Acompanhe as transmissões das mesas e rodas de conversa no Youtube.

De 9 a 11 de novembro, o Sesc Pompeia recebe educadores e pesquisadores brasileiros e internacionais, em um evento que celebra os 35 anos do Programa Curumim.

Refletir e compartilhar as práticas educativas, abordando temas, como o desenvolvimento integral, a educação cidadã e a importância do diálogo com os territórios são objetivos desse encontro de três dias. Serão nove mesas com especialistas e educadores do Programa Curumim, roda de conversa com o professor titular da Universidade de São Paulo e presidente de honra do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, e a idealizadora da primeira escola afro-brasileira do Brasil, Barbara Carine, além da palestra magna com o professor e pesquisador português em Sociologia da Infância, Manuel Sarmento.

Com a proposta de ampliar a discussão sobre temas caros à área e apresentar experiências práticas e educativas desenvolvidas, 23 relatos de experiências sobre o programa Curumim completam a programação e apresentam parte da história dessa ação que há 35 anos atua com crianças de 7 a 12 anos, no contraturno escolar, e hoje está presente em 32 unidades do Sesc São Paulo na capital, interior e litoral.

Guillermo Rios, Secretário de Cultura e Educação de Rosario, Argentina, Helena Singer, líder da Estratégia de Juventude América Latina na Ashoka; José Pacheco, mestre em Ciências da Educação pela Universidade do Porto (Portugal) e fundador da Escola da Ponte, referência mundial em inovação; Macaé Evaristo, ex-Secretária de Estado de Educação de Minas Gerais, Roberto Silva, professor livre docente da Faculdade de Educação da USP, Tião Rocha, educador, antropólogo e folclorista brasileiro, estão entre os debatedores.

Para Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc SP, “a Jornada representa o encontro dos que acreditam que a educação é a base social da convivência cidadã. Pensá-la, como reconhecimento de diferentes realidades e construção de mundos particulares e coletivos, é um gesto de respeito e generosidade para com o futuro e a democracia. Teremos uma oportunidade muito rica de ouvir relatos, contar histórias e trocar experiências”. 

A Jornada contará com intervenções artísticas, entremeando as discussões com ludicidade, elemento fundamental para o Programa Curumim. 
Para participar dos encontros no Sesc Pompeia as inscrições deverão ser realizadas a partir de 26/10 neste link.

Depois do encerramento dos trabalhos, todos os textos e ensaios estarão disponíveis em sescsp.org.br/jornadacurumim 

 

Programação

09/11, Quarta-feira 

CREDENCIAMENTO 
Área de Convivência, às 11h

ABERTURA INSTITUCIONAL 
Teatro, às 13h30 
Com Cristiane Ferrari, Gerente Adjunta da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo. 

MESAS TEMÁTICAS 
Educação Cidadã
Teatro, das 14h às 15h30 
Educar para a cidadania é reconhecer que crianças e adultos atuam e interferem na comunidade, comungam do mesmo território e constroem suas realidades.  Conviver com a diversidade, propor o bem comum, a justiça social e a vida sustentável são valores que orientam esta prática educativa.  Com apresentação de experiências: Os Sem Terrinha – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST/SP com Daiane Leite Barbosa Ramos, Ocupação Curumim nos espaços de mediação do Sesc Piracicaba com Samuel Gachet e Projeto Deficiências: desenvolvimento e acessibilidade do Sesc Vila Mariana com Mayara Farias de Carvalho. Coordenação do Professor Roberto Silva. 

Desenvolvimento Integral
Teatro, das 16h30 às 18h 
A educação pensada a partir das relações do sujeito com o próprio corpo e com aquilo que o cerca, em um processo que considera seus potenciais físicos, cognitivos, emocionais, sociais e espirituais em diálogo com as dimensões éticas, estéticas, políticas, lúdicas e simbólicas. O desenvolvimento integral propõe um olhar que considera o sujeito em sua multidimensionalidade. Com apresentação de experiências: Escola Vila Verde – Instituto Caminho do Meio Alto Paraíso – GO com Fernando Leão, Seres Sobrenaturais Cuidadores da Natureza: uma experiência transdisciplinar no Programa Curumim do Sesc Osasco com Luciana Boggio e Projeto Corpo: repertório de toque positivo do Sesc Vila Mariana com Julia Savaglia Anversa. Coordenação da Professora Macaé Evaristo. 

RODA DE CONVERSA 

Educação e transformação social  
Teatro, das 18h às 19h30 

A educação está intimamente ligada a história da sociedade em diferentes tempos e contextos. Educar é um ato político, é uma escolha que define os sujeitos e, portanto, a sociedade que se espera. Educar é reconhecer a pessoa e sua realidade, é escuta, é afeto, é a criação de espaços para a construção de sujeitos autônomos, éticos e capazes de atuar no mundo e transformá-lo. Com a participação dos Professores Moacir Gadotti, Bárbara Carine e Danilo Santos de Miranda.  Mediação Maria Augusta Maia de Araújo.  

Dia 10/11, Quinta-feira 

MESAS TEMÁTICAS 

Vivência de Valores Éticos e Democráticos 
Teatro, das 10h às 11h30 
Proporcionar a oportunidade de desenvolver as manifestações socioafetivas e cognitivas que ajudem a ler e se apropriar de suas emoções, sentimentos, expressões e posicionamentos, levando em consideração a si mesmo e ao outro. Vivenciar valores éticos e democráticos é um exercício cotidiano, impulsionado pela convivência com a diferença e refinado a partir da escuta, do reconhecimento dos saberes e do repertório do outro para a produção daquilo que é comum a todos, considerando, ainda, os alcances e limites da atuação de cada um. Com apresentação de experiências: Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri – Nova Olinda – CE com Alemberg Quindins, Ditadura Curumim do Sesc Bom Retiro com Joyce Salustiano e O processo de gestão democrática pela perspectiva da criança do Sesc Santos com Felipe Del Mando Lucchesi. Com coordenação da Professora Helena Singer. 

Unidade Educadora 
Teatro, das 11h30 às 13h 
O modo como a cidade e seus equipamentos são pensados e construídos interferem no potencial educativo que ela apresenta. Inspirado no conceito de Cidades Educadoras, o Sesc São Paulo entende suas unidades como espaços que devem propiciar e inspirar encontros, convivências e educação, onde todos que ali frequentam ou trabalham possam ser reconhecidos como agentes educativos. Para isso, estimula o senso de pertencimento e responsabilidade e fomenta o diálogo e a empatia na construção de espaços comuns de aprendizagem. Com apresentação de experiências: EMEI Gabriel Prestes – São Paulo – SP com Vanessa de Oliveira Santos, Os curumins chegaram: primeiras experiências no Sesc Guarulhos com Valéria Ribeiro Pereira e Dia de Curumim para Funcionárias(os) do Sesc Santo Amaro com Adriana Castilho Bento. Com coordenação de Guillermo Rios. 

Horário Livre 
Teatro, das 16h às 17h30 
Diante de um cenário hiperestimulante e comprometido com uma cultura de performance e habilidades, oferecer e sustentar espaços de liberdade e de ócio são estratégias que caminham para a garantia de uma infância saudável e autônoma. Sem corresponder a proposições e interferências vindas dos adultos, ter tempo para inventar e atuar entre pares é um convite e uma provocação para a criatividade e a imaginação. Com apresentação de experiências: Cidade Escola Ayni – RS com Thiago Berto, Curumim de Boa do Sesc Rio Preto com Marcos Takeda e Horário Livre? Onde é? do Sesc São Carlos com Priscila Canova Motta. Com coordenação do Professor João Batista Freire. 

Diálogos com Território 
Teatro, das 17h30 às 19h 
Pertencer a um território é compartilhar características, diferenças e experiências coletivas. Os territórios podem ser educativos quando intencionam fomentar o desenvolvimento do potencial dos sujeitos para que sejam capazes de dialogar, de forma a construírem senso de corresponsabilidade e comunidade. O corpo e a subjetividade, o imaginário, a cultura e o espaço geográfico são dimensões que constituem este território, pensado a partir de uma prática educativa comprometida com o sujeito e seu contexto. Com apresentação de experiências: Escola Comunitária Luiza Mahin – BA com Valmira Ribeiro dos Santos, Ser Curumim no Centro de São Paulo: experiências na Praça Rotary do Sesc Consolação com Patrícia Ribeiro de Almeida e O transporte gratuito enquanto estratégia de equidade e diversidade no acesso ao Programa Curumim do Sesc Ipiranga com Natalia Campanella. Com coordenação do Professor Tião Rocha. 

Dia 11/11, Sexta-feira 

MESAS TEMÁTICAS 

Roda de Encontro 
Teatro, das 10h às 11h30 
Carregada de símbolos ancestrais, presente em rituais de diversas culturas, o formato circular favorece o sentido de comunidade fomentando o compromisso com o diálogo e o exercício da escuta atenta. A roda de encontro, de maneira planejada ou espontânea, é ferramenta para uma prática educativa, democrática e horizontal. Para além de uma metodologia ou um arranjo geográfico, trata-se de uma postura ética em que o sujeito se reconhece como parte de um grupo. Com apresentação de experiências: A Casa Redonda – SP com Giselle Dias, Circulando a Vida – a experiência das rodas de encontro no Sesc Jundiaí com André Luiz Conceição de Jesus e Curumim Santana: A Roda para além da Roda do Sesc Santana com Reginaldo Tomé de Araújo. Com coordenação da Professora Lucilene Silva. 

Garantir Tempos e Espaços de Brincar 
Teatro, das 11h30 às 13h 
Fenômeno social indissociável das infâncias, o brincar é valor fundante e dimensão inerente à humanidade. Reconhecer que a brincadeira é componente para a constituição saudável de si mesmo e elemento mediador das relações com o mundo é diretriz básica de uma prática educativa lúdica. Ter tempos e espaços de brincar garantidos é direito absoluto das crianças, independentemente de suas origens socioculturais. Com apresentação de experiências: Escola Dendê da Serra – BA com Silvia Reichmann, Dramaturgias do Brincar do Sesc Interlagos com Isabela Cristina Coelho Amano da Mota e O livre brincar a partir dos materiais não estruturados do Sesc Sorocaba com Fernando Archano Brizolla Ribeiro. Com coordenação e participação online da Professora Adriana Friedmann. 

Projetos Temáticos Transversais 
Teatro, das 16h às 17h30 
Estar com as crianças é manter escuta ativa, empática, horizontal, além da constante atenção às muitas manifestações. Brincadeiras, corpos, gestos, expressões, ditos e não ditos se conjugam como universos individuais e coletivos das multifacetadas infâncias. Os projetos se constituem a partir desses universos individuais ou coletivos, desses territórios, porque só tornam-se significativos se forem desenvolvidos a partir, para e com a participação ativa e protagonista das crianças. Com apresentação de experiências: Instituto Camará Calunga – SP com Valéria Alves da Silva, Do Eu Criança ao Nós Curumins: Reflexões sobre o cotidiano do Curumim e seu potencial transformador do Sesc Bertioga com Eduardo Costa Pantaleão e Caminhos do Eleguá do Sesc Santo André com Patrícia Janaína Santos. Com coordenação do Professor José Pacheco. 

PALESTRA MAGNA

As Crianças como Agentes de Transformação Social  
Teatro, das 17h30 às 18h30 
Se a educação é primordial para a transformação social, olhar para os diferentes atores do processo educativo é necessário para que a mudança aconteça de fato. Crianças e Jovens, precisam ser reconhecidos como protagonistas desse movimento e seus saberes e experiências devem ser considerados. Acreditar numa sociedade mais justa e solidária só é possível quando assumirmos o potencial transformador das infâncias e juventudes. Com a participação do Professor Manuel Sarmento. 

EXPERIÊNCIAS CONVIDADAS 

A Casa Redonda – SP 

Recebemos as crianças, todas as manhãs, para brincar. Reunidas, elas compartilham os espaços da Casa Redonda, cercado de natureza vibrante, criando suas próprias brincadeiras, escolhendo espontaneamente diferentes vivências individuais ou em grupo. Elas se integram e interagem movidas por interesses comuns, independentemente de sua faixa etária. Ao longo dos seus 40 anos de existência, a Casa Redonda, certificada como referência de Inovação e Criatividade na Educação Básica pelo Ministério da Educação –MEC, vem sendo um espaço na natureza, aberto ao encontro sensível com a Vida presente nas crianças, nos jovens e nos adultos que aqui vão descobrindo o seu lugar de expressão. 

Cidade Escola Ayni – RS 

A Ayni é uma escola para adultos e crianças, criada para inspirar mães, pais e educadores sobre novas práticas na educação. Convidamos os adultos a um trabalho interno de reflexão sobre a vida, de reconexão com sua essência. Para, a partir daí, criar uma nova relação com as crianças. Trabalhamos a educação dos adultos, as crianças deixamos em paz para serem quem são! 

EMEI Gabriel Prestes – São Paulo – SP 

A EMEI desenvolve um Projeto Político Pedagógico baseado no diálogo e escuta construindo um currículo para além dos muros da escola, onde a educação se constrói no e a partir do território e das culturas familiares. 

Escola Comunitária Luiza Mahin – BA 

A Escola Comunitária Luiza Mahin atende o segmento infantil, negro, vulnerável em situação de extrema exclusão econômica e social, moradores e/ou oriundos das 14 comunidades da Península de Itapagipe. 

Não diferente do contexto sociopolítico da época, a Escola Comunitária Luiza Mahin, surgiu da ideia de moradores, que, reunidos numa associação decidiram direcionar o seu trabalho para a Saúde e Educação, sendo assim, fundada em 09 de março de 1990. 

Pensando na valorização do legado cultural, a escola traz em seu nome uma forte representatividade pautada na cultura africana e afro-brasileira que é Luiza Mahin. Atualmente temos matriculados 240 alunos na Educação Infantil e 24 alunos no seguimento do Ensino Fundamental I. 

Desenvolvemos uma metodologia colaborativa pautada na interação, participação, visando a troca, experiência, autonomia, envolvimento e motivação dos participantes. Outro ponto importante na metodologia é a empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro, respeitando tempo, espaço, compreendendo que cada um tem suas dores, pensam e agem de formas diferentes, pois não se educa sem empatia, e sem refletir as suas ações, e suas práticas diárias. 

Escola Dendê da Serra – BA 

A Escola Dendê da Serra é um projeto social educacional que oferece Educação Infantil, Ensino Fundamental completo e uma turma pioneira de Ensino Médio. Localizada em meio à Mata Atlântica, a escola atende mais de 270 alunos de 3 a 17 anos, a maioria bolsistas, mas incluindo também famílias que contribuem financeiramente. 
O ensino é baseado na pedagogia antroposófica (Pedagogia Waldorf), que cobre os conteúdos do currículo regular e ainda oferece uma série de outras atividades práticas e artísticas, possibilitando um desenvolvimento mais completo das crianças, com disciplinas complementares como teatro, música, dança, pintura, desenho, trabalhos manuais (costura, crochê, tricô, etc.), arte em madeira, expressão corporal, jardinagem e agricultura ecológica. 

A Dendê da Serra tem como princípio promover a integração social de crianças de diferentes origens socioeconômicas e culturais, priorizando as crianças de famílias de baixa renda da comunidade nativa. 

Escola Vila Verde – Instituto Caminho do Meio Alto Paraíso – GO 

O Instituto Caminho do Meio Alto Paraíso (ICMAP) é uma instituição sem fins lucrativos que realiza ações sociais beneficiando pessoas no mundo e atuando para gerar ambientes mais saudáveis, coletivos e sustentáveis. Criado em 2013, o ICMAP surge da percepção de que somos completamente dependentes do mundo vivo ao nosso redor. Quando percebemos o quanto precisamos uns dos outros, brota a noção de interdependência, ou seja, de que somos inseparáveis. Por isso, cuidar dos outros é cuidar de nós mesmos. 

Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri – Nova Olinda – CE 

Organização não-governamental brasileira, sem fins lucrativos, que tem como objetivo proporcionar a crianças e jovens e seus familiares a formação social e cultural através da vivência em gestão institucional dentro dos seus cinco programas: educação infantil, profissionalização de jovens, empreendedorismo social, geração de renda familiar e sustentabilidade institucional. 

Instituto Camará Calunga – SP 

Organização da sociedade civil voltada para a promoção dos Direitos Humanos especialmente de crianças e adolescentes. Atua há 25 anos em territórios vulnerabilizados da cidade de São Vicente, litoral de São Paulo, realizando atividades em grupos, oficinas formativas, assembleias comunitárias, visita a espaços públicos, participação em conselhos de políticas públicas, formação de profissionais, na promoção e consumo da cultura popular brasileira, entre outras ações. Ao longo de sua história desenvolveu projetos e programas no campo da educação, cultura, saúde e assistência social, tendo sido apoiado por Institutos, Fundações e Fundos Públicos. É reconhecido nos espaços de sua atuação direta: judiciário, escolas, universidades, serviços de assistência social e territórios. Nos 25 anos de atuação, o Instituto teve seu trabalho reconhecido e recebeu o  Prêmio Nacional de Direitos Humanos, categoria Experiência, conferido pelo Movimento Nacional dos Direitos Humanos-MNDH (2015); 11º Prêmio Carrano de Luta Antimanicomial e Direitos Humanos e o VIII Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos da Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (2019); Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes  (2020).  XVIII Prêmio Zumbi dos Palmares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (2021).   

Os Sem Terrinha – Movimento das Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST – SP 

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST está organizado em 24 estados nas cinco regiões do país. No total, são cerca de 450mil famílias que conquistaram a terra por meio da luta e organização dos trabalhadores rurais. Ao longo do último período, os Sem Terra aprofundaram o debate em torno da questão agrária, e a luta pela Reforma Agrária ganhou um novo adjetivo: Popular. Popular pois o Movimento percebeu que a Reforma Agrária não é apenas um problema e uma necessidade dos Sem Terra, do MST ou da Via Campesina. É uma necessidade de toda sociedade brasileira, em especial os 80% da população que vive de seu próprio trabalho e que precisa de um novo modelo de organização da economia, com renda e emprego para todos. 

CONVIDADOS

André Gravatá 

Mestre de Cerimônias. Poeta e educador. Escreveu os livros O aniversário da terra, Inadiável e O jogo de ler o mundo. Com o coletivo Educ-ação, criou a pesquisa Volta ao mundo em 13 escolas. Coautor também dos livros Poéticas Públicas e Olhe por onde pássaro. 

Professores Convidados 

Adriana Friedmann 

Doutora em Antropologia, Mestre em Educação e pedagoga. Apaixonada pelas crianças e pelo brincar, atua, desde os anos 80, como formadora, pesquisadora e consultora junto a fundações, ONGs, escolas, universidades e secretarias de educação, cultura e saúde. Criadora e coordenadora do Mapa da Infância Brasileira e do NEPSID (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento), impulsiona e mapeia diversidade de iniciativas e forma empreendedores na área. Atualmente desenvolve pesquisas com crianças, formando especialistas na escuta de crianças. Tem vários livros publicados, dentre eles: “Quem está na escuta”, “Linguagens e culturas infantis”, “História do percurso da Sociologia e da Antropologia da Infância”, “O olhar antropológico por dentro da infância”, “O desenvolvimento da criança através do brincar” e “A arte de brincar”. 

Bárbara Carine 

Mãe, mulher negra cis, nordestina, professora, escritora, empresária, mestre e doutora em Ensino de Química pela UFBA/UEFS. Atualmente professora adjunta e vice-diretora do Instituto de Química da UFBA. Autora dos livros “@descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência” (finalista do prêmio Jabuti 2021) e “História Preta Das Coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras”. Idealizadora, sócia e consultora pedagógica da escola Afro-brasileira Maria Felipa, primeira escola afro-brasileira do Brasil. 

Danilo Santos de Miranda 

Sociólogo e Gestor Cultural. Diretor do Serviço Social do Comércio no estado de São Paulo. É membro conselho de entidades nacionais como a Fundação Bienal de São Paulo, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), o Itaú Cultural, a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin e a SP Escola de Teatro. 

Guillermo Rios 

Licenciado em Ciências da Educação (Universidade Nacional de Rosário. Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Nacional do Litoral – Santa Fé. Doutorado em Ciências Sociais pela UNER – Universidade Nacional de Entre Rios. Secretário de Cultura e Educação do Município  de Rosário – Argentina entre dezembro de 2015 e maio de 2022. 

Helena Singer 

Líder da Estratégia de Juventude América Latina na Ashoka. Também é consultora em projetos de pesquisa e formação em educação e inovação social. Como Assessora Especial no MEC, presidiu a iniciativa por Inovação e Criatividade na Educação Básica em 2015. Foi Diretora da Cidade Escola Aprendiz e chefe do Departamento de Ações Estratégicas e Inovação do Sesc Nacional. Doutora em Sociologia pela USP, com pós-doutorado em Educação pela Unicamp. É autora de livros e artigos publicados no Brasil e no exterior sobre educação e direitos humanos. 

João Batista Freire 

Possui graduação em Educação Física pela Faculdade de Educação Física de Santo Andre (1973), mestrado em pela Universidade de São Paulo (1982) e doutorado em Psicologia Educacional pela Universidade de São Paulo (1991). Em 1991 foi aprovado em concurso de Livre Docente em Pedagogia do Movimento pela Faculdade de Educação Física da Unicamp. Atualmente é professor aposentado pela Universidade Estadual de Campinas. Coordena o grupo de estudos Oficinas do Jogo em Florianópolis. 

José Pacheco 

Mestre em Ciências da Educação pela Universidade do Porto (Portugal). Fundador da Escola da Ponte, em Portugal, referência mundial em inovação. É autor de inúmeros livros e artigos sobre educação e um grande dinamizador da gestão democrática. 

Coordenou o projeto “Fazer a Ponte”, de 1976 a 2004, projeto galardoado com o 1º Prêmio do “Concurso Experiências Inovadoras no Ensino”, promovido pelo Ministério da Educação. Foi membro do Conselho Nacional de Educação. 

Lucilene Silva 

Mestre e doutoranda em Música pela UNICAMP, graduação em Letras, pós graduação em Música Brasileira, realiza pesquisas sobre Cultura Infantil, Música Tradicional da Infância, Cultura Brasileira e Música da Tradição Brasileira desde 1998. Realiza desde então assessorias e formações nessa área; coordenadora do Centro de Estudos Irradiação da Cultura Infantil e Centro de Formação de Educadores da OCA – Escola Cultural; educadora na Casa Redonda Centro de Estudos e no Instituto Brincante. 

Macaé Evaristo 

Graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestra em Educação pela Faculdade de Educação – FAE/ Universidade Federal de Minas Gerais. Professora da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte desde 1984, onde atuou na coordenação e direção de escola pública. Atuou como Gerente de Coordenação da Política Pedagógica, Secretária Adjunta e Secretária Municipal de Educação, no período de 2004 a 2012. Foi professora do Curso de Magistério Intercultural Indígena e coordenou o Programa de Implantação de Escolas Indígenas de Minas Gerais no período de 1997 a 2003. Atuou como Secretária de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação. Foi Secretária de Estado de Educação de Minas Gerais no período de 2015 a 2018. Atua principalmente com política educacional, movimentos sociais, inclusão e pluralidade cultural. 

Manuel Jacinto Sarmento 

Possui graduação em Estudos Portugueses pela Universidade do Porto (1980), mestrado em Administração Escolar – Universidade do Minho (1993) e doutorado em Educação da Criança – Universidade do Minho (1997). Atualmente é professor associado da Universidade do Minho. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Infância, atuando principalmente nos seguintes temas: infância, exclusão social, trabalho, educação e escola. 

Moacir Gadotti 

Graduado em Pedagogia e Filosofia pela Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira, mestre em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Genebra. É doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, professor titular aposentado da Universidade de São Paulo e presidente de honra do Instituto Paulo Freire. 

Roberto Silva 

Pedagogo, mestre e doutor em Educação e livre docente em Pedagogia Social. Atualmente é professor Livre Docente do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. 

Tião Rocha 

Educador, antropólogo e folclorista brasileiro. Tião Rocha é autor de obras de desenvolvimento cultural e comunitário, além de membro de várias organizações de fomento a iniciativas na área. 

Profissionais das Instituições Convidadas 

Alemberg Quindins 

Pesquisador, músico, empreendedor social, escritor e artista plástico autodidata e criou em 1992, junto com sua companheira Rosiane Limaverde, a Fundação Casa Grande – Memorial do Homem do Kariri na cidade de Nova Olinda – CE. 

Daiane Leite Barbosa Ramos 

Militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra/MST, atua no Setor da Educação Estadual/SP – MST. Pedagoga pela UFSCar, Especialista em Linguagens nas Escolas do Campo pela UNB e mestranda em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente na UNIARA. 

Fernando Leão 

Historiador, atuando na educação nos últimos 30 anos. Foi vice-presidente do Instituto Caminho do Meio, entidade social gestora das escolas Caminho do Meio em Viamão/RS e Vila Verde em Alto Paraíso de Goiás/GO, foi diretor pedagógico desta última até o ano de 2018. É coautor de três livros: “O ser e o agir transformador – para mudar a conversa sobre a educação”, “A importância da empatia na educação” e “Criatividade: mudar a educação e transformar”. 

Giselle Dias 

É vinculada à Casa Redonda desde 2000. Participou da produção dos vídeos e do livro “Casa Redonda: Uma Experiência em Educação”. Atualmente é Coordenadora e Educadora do Curso de Formação de Educadores da Casa Redonda. Pedagoga com especialização em Cinesiologia Psicológica e Integração Fisiopsíquica pelo Instituto Sedes Sapientiae e em Psicossíntese pelo Centro de Psicossíntese de São Paulo. Estudou Pedagogia Waldorf e Antroposofia (Centro de Formação de Professores Rudolf Steiner), How-ToLive (ciência da Yoga na área da Educação), Pedagogia Profunda com Céline Lorthiois e Vivência na Natureza (Sharing Nature – Instituto Romã). 

Sílvia Reichmann 

De origem alemã, cresceu em São Paulo e formou-se em Pedagogia pela Unicamp. Vive na Bahia desde 2000 e foi uma das fundadoras e hoje diretora da Escola Dendê da Serra. Mãe de duas filhas que cursaram a escola até a 8a série, já atuou como professora no Ensino Fundamental e também na Educação Infantil.   

Thiago Berto 

Empresário na área de informática que percorreu o mundo por 3 anos em mais de 75 países na busca de um sentido mais profundo para sua vida. Em sua viagem, descobre um intenso desejo em colaborar com a sociedade no campo da educação. Retornar à sua cidade, Guaporé-RS, para fundar a Cidade Escola Ayni, um espaço que une as diferentes iniciativas pedagógicas que conheceu pelo mundo. 

Valéria Alves da Silva 

É bailarina, educadora no Instituto Camará Calunga (desde 2007) e diretora técnica (desde 2018). Formada em Pedagogia, desenvolve experiências de convivência e educação não formal com crianças e adolescentes. Também é uma educadora brincante que prioriza incluir em suas práticas ações de formação crítica aliada à sensibilidade, encantamento, imaginação e afeto. É também mediadora de leitura e atualmente fazendo especialização pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) em “Políticas de Cuidado com Perspectiva de Gênero”. 

Valmira Ribeiro dos Santos 

Formada pedagogia, Especialista em Educação Inclusiva e Diversidade e em Gestão Educacional Integrada. Tem 40 anos, mulher negra, divorciada e convive com um filho de 13 anos. Está na área de educação desde de 2005 e na Luiza Mahin desde 2019. 

Vanessa de Oliveira Santos 

Pedagoga pela FEUSP, Pós-graduanda Legislativo, Território e Gestão Democrática pela CM-SP. Professora Destaque 2019 da Prefeitura Municipal de São Paulo, Vencedora do Prêmio Territórios Educativos do Instituto Tomie Ohtake. É professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental I na EMEI Gabriel Prestes. Há 20 anos atua na rede pública de ensino. 

Educadores do Sesc SP 

Adriana Castilho Bento 

Artista plástica graduada pela ECA-USP. Desenvolve trabalhos autorais em encadernação artística, ilustração e gravura. Atua como educadora no Programa Curumim do Sesc Santo Amaro desde 2016. 

André Luiz Conceição de Jesus 

Formado em nível técnico pelo Magistério, graduado em Educação Física pela Universidade Paulista (UNIP), especialista em Educação Física para Professores do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Educação Física Escolar pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Atua como Educador do Programa Curumim no Sesc desde 2015 e como Professor da rede pública de ensino desde 2006. 

Eduardo Costa Pantaleão 

Psicólogo com especialização em Psicologia Social. Interesse e atuação nas intersecções da Psicologia com a Educação e a Cultura. Educador do Programa Curumim no Sesc Bertioga.   

Felipe Del Mando Lucchesi 

Graduado em Educação Física e Mestre em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem (UNESP), especialista em Ludopedagogia e atualmente Educador do Programa Curumim (Setor Socioeducativo) – Sesc Santos. 

Fernando Archano Brizolla Ribeiro 

Educador em atividades infantojuvenis no Sesc Sorocaba no Programa Curumim desde 2009. Também educador no Projeto Agentes da Cidadania. Formado em Educação Física pela Academia de ensino Superior e Pós-graduado em Pedagogia do Esporte pela Universidade Gama Filho. 

Isabela Cristina Coelho Amano da Mota 

É educadora, artista e pesquisadora. Formada em Letras, bacharelado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade São Paulo. Pós graduada em Direção Teatral pela Faculdade Célia Helena (2017), onde cursa Mestrado Profissional em Artes da Cena com tema “Dramaturgias do Brincar”. É integrante da Coletiva Maria Sem Vergonha e da Cia Baleias Grupo de Teatro. 

Joyce Salustiano 

Nasceu em Mauá, no ABC paulista, com a cabeça nas nuvens e o corpo no quintal do bairro Zaíra, neste bairro se envolveu com a educação não formal nas escolas estaduais que ficavam abertas nos finais de semana. Participou de grupos de Artes Cênicas da cidade, como atriz e dramaturga. Sua formação acadêmica em Artes Visuais – licenciatura, a possibilitou o trabalho na educação formal até o ano de 2011. 

Julia Savaglia Anversa 

Uma das fundadoras e educadora do APE, ONG que promove formações e estudos em mobilidade urbana. Arquiteta, mestra em questões de gênero e educadora do Programa Curumim do Sesc Vila Mariana. 

Luciana Boggio  

Formada em Licenciatura em Gravura pela Universidade Nacional de Córdoba, Argentina. Educadora em Atividades Infantojuvenis no Sesc Campo Limpo. 

Marcos Takeda 

Bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina, com especialização em Análise e Educação Ambiental em Ciências da Terra, pela mesma instituição. Artesão e arteiro, atua como arte educador e educador social desde 2004 em instituições de educação não formal. 

Maria Augusta Maia de Araújo  

Assistente Técnica de Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo, no Núcleo Infâncias e Juventudes. 

Mayara Farias de Carvalho 

Técnica de referência dos Programas Curumim, Juventudes e Acessibilidade no Sesc Vila Mariana. Licenciada em Letras, especialista em educação bilíngue para surdos e pesquisa recursos educativos para o ensino de pessoas com deficiências. 

Natalia Campanella 

Licenciada em Artes Cênicas na Universidade de São Paulo (CAC/ECA/USP). Atuou como artista-orientadora no CEU Lajeado pelo Projeto Vocacional da Prefeitura de São Paulo desenvolvendo projetos artísticos com adolescentes. Atualmente compõe a equipe do programa Curumim do Sesc Ipiranga como Educadora em atividades infanto-juvenis. 

Patrícia Janaína Santos 

Arte-educadora, artista periférica e fundadora da Cia. As Marias, grupo de artes de rua do ABC paulista. Pesquisa as manifestações tradicionais brasileiras, as artes de rua e suas conexões com a educação para as infâncias. Desde 2018 é educadora no Programa Curumim do Sesc Santo André. 

Patrícia Ribeiro de Almeida 

Possui Licenciatura em Artes Visuais, especialização em Semiótica Psicanalítica- Clínica da Cultura e é Mestre em Artes Visuais. Atua no Programa Curumim do Sesc Consolação desde de 2013. 

Priscila Canova Motta 

Graduada em Ciências Sociais, Mestre e Doutora em Ciências, Tecnologia e Sociedade pela Universidade Federal de São Carlos. Atua como Educadora em atividades Infanto-juvenis no Sesc São Carlos, onde compõe a equipe do Programa Curumim. 

Reginaldo Tomé de Araújo 

Pedagogo, brincante, mineiro, contador de causos, poeta, escutador, apanhador de sabenças em música, teatro, capoeira e circo e mestre em ler pessoas.    

Samuel Gachet 

Psicólogo, mestre em Educação, professor de psicologia social e processos grupais. Atua no programa Curumim do Sesc Piracicaba desde 2018. 

Valeria Ribeiro Pereira 

Artista Educadora. Graduada em Comunicação das Artes do Corpo e pós-graduada em Pedagogia da Cooperação & Metodologias Colaborativas. Desenvolve seus trabalhos com foco nas relações entre arte e infância, entre artista e público e os desdobramentos que envolvem todos esses universos.