(imagem: divulgação)
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Sambas, Memórias e Territórios

Com Fabiana da Rocha Camargo (Samba Lenço de Mauá), Alessandra Ribeiro (Jongo Dito Ribeiro), Rosemeire Marcondes (Lavapés) e Maitê Freitas (mediação)

Na Batucada dos Sambas

Vila Mariana

L

atividade presencial

Grátis

Local: Praça de Eventos

Data e horário

De 19/07 a 19/07

Sexta

19h30 às 21h

(imagem: divulgação)
(imagem: divulgação)

Nessa conversa sobre os sambas, territórios e memórias, a pesquisadora Maitê Freitas convida para troca de saberes mulheres atuantes em grupos de diferentes espaços de coletividade e matrizes de samba, no Estado de São Paulo: Fabiana da Rocha Camargo, do Samba Lenço de Mauá; Alessandra Ribeiro, do Jongo Dito Ribeiro; e Rosemeire Marcondes, da Lavapés.

Fabiana da Rocha Camargo
Coordenadora do grupo Samba Lenço de Mauá, um legado transgeracional com mais 70 anos. A dança, caracterizada como “samba de bumbo”, é uma manifestação remete à época da escravidão, quando os escravizados dançavam na porta das senzalas, após as colheitas em cidades como Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus, na região metropolitana de São Paulo, e no Vale do Paraíba, no interior. O grupo é reconhecido como patrimônio imaterial do Estado de São Paulo.

Alessandra Ribeiro
Historiadora, doutora em Urbanismo pela PUC – Campinas, tem estudos voltados para temas associados à matriz africana: territórios, memória e representação. Neta de Benedito “Dito” Ribeiro, mineiro que trouxe seu jongo para Campinas – e que hoje batiza a Associação Comunidade Jongo Dito Ribeiro, que mantém a Casa de Cultura Fazenda Roseira, na qual é gestora cultural. Mãe de santo umbandista e consultora especialista em Estudos e Gestão Cultural de Matriz Africana e Patrimônio Cultural Imaterial.

Rosemeire Marcondes
Presidente de honra da escola de samba Lavapés Pirata Negro. Neta de Deolinda Madre, a Madrinha Eunice, fundadora da agremiação com papel comunitário fundamental na Liberdade e na baixada do Glicério. Rosemeire desde criança acompanhou a matriarca do samba nos carnavais e nas festas de Bom Jesus de Pirapora, trilhou seu caminho na Lavapés, ocupando diferentes postos, como de porta-bandeira, ritmista, intérprete e compositora na escola de samba mais antiga de São Paulo em atividade.

Maitê Freitas
Mãe da Ilundy Airá. Doutoranda em Mudança Social e Participação Política e Mestre em Estudos Culturais, ambos na USP. É ensaísta, jornalista e gestora cultural. Idealizadora da plataforma Samba Sampa, curadora do Massembas de Ialodês e coordenadora executiva da editora Oralituras. Colabora nas ações e produção da websérie Empoderadas. Integra o coletivo de pesquisadoras negras Acadêmicas das Sambas. Atualmente integra a equipe executiva da Casa Sueli Carneiro. 

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