Foto: Divulgação
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Num Corre

Com Núcleo Iêê

Brincantes

Consolação

L

atividade presencial

Grátis

Local: Convivência - Térreo

Data e horário

De 21/07 a 21/07

Domingo

14h às 15h

Foto: Divulgação
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O espetáculo “Num Corre” traz à luz coisas que vamos perdendo com o passar do tempo, como o simples ato de girar. Vemos, nesse espetáculo, uma válvula de escape para o adulto e sua rotina – que muitas vezes faz o caminho de casa ao serviço sem se conectar às coisas ao seu redor – e vemos também um vetor de conexão com sua criança interior. Para a criança, é uma oportunidade de ver, no ato de brincar, possibilidades de aprender. Quando somos crianças, aquela sensação de estar tudo girando é mágica! O que muda com o passar do tempo? Quando ficamos adultos, quanto tempo perdemos nos preocupando com tudo, menos com o agora? O Núcleo coloca em cena “o simples” para se refletir. Fazendo, então, com que coisas simples do dia a dia, as quais não damos mais atenção, sejam questionadas e levadas ao público para reflexão. Partindo da capoeira para a criação corporal e das vivências periféricas para as construções cênicas, veio à luz: “Num Corre”. Um espetáculo alegre e reflexivo.

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O Núcleo Iêê

O nome “Iêê” surgiu da palavra dita como um grito de atenção nas rodas de capoeira; compreendendo esse significado enquanto vocativo, aderimos a essa expressão como sinônimo do grito do nosso trabalho, o qual permeia a manifestação e disseminação de conteúdos específicos e a vontade de chamar a atenção do público para as vivências periféricas cotidianas. O Núcleo Iêê surge do encontro de integrantes e ex integrantes do Projeto Núcleo Luz, do programa Fábricas de Cultura, de São Paulo. Criou-se o Coletivo no ano de 2015, com o desejo de montar espetáculos usando dança, música ao vivo e poesia marginal falada para comunicar, materializar e apresentar títulos decorrentes de experiências pessoais e de pesquisas externas. O grupo é formado por integrantes que ingressaram na capoeira quando ainda muito jovens. À exemplo do diretor, Rafael Oliveira, que vivencia a capoeira a 21 anos, trazendo para a cena os estudos de movimentação e os ensinamentos adquiridos com os mestres da Capoeira. Com o desenvolvimento de suas pesquisas, o coletivo se aprofundou em novas possibilidades de comunicação com o corpo, chegando à possibilidade deste Corpo Iêê – nome dado para a pesquisa desenvolvida pelo grupo. Além disso, o grupo tem feito pesquisas de campo através de entrevistas com seus mestres de capoeira e coleta de relatos a fim de enriquecer e eternizar esta história que sempre fora silenciada e apagada. Os estudos do Coletivo servem não apenas para construir o material estético e semântico de nossas produções, mas também para retomar um direito que foi negado à nossa ancestralidade: o de exercer e propagar a capoeira enquanto dança, luta e ação cultural. Partindo de um interesse em comum, o Núcleo Iêê, conectando todos os pensares supracitados, permeia estudos relacionados à vida atual a partir de uma vivência fragmentada em corpo, música e poesia. 

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