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Lançamento do livro Abjeção: a construção histórica do racismo, de Berenice Bento, e da campanha “Cite mulheres negras”

Com Berenice Bento, Adriana Tolentino Sousa, Crislei Custódio, Helena Vieira Mariana Machado e Neon Cunha.

Pompeia

Duração: 90 minutos

L

atividade presencial

Grátis

Local: Teatro

Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência

Data e horário

10/07 • Quarta • 19h30
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Lançamento e sessão de auótógrafos do Livro ” Abjeção- a construção histórica do racismo” e lançamento da campanha “Cite muheres negras”. Com a presença da autora Berenice Bento e as professoras e pesquisadoras Adriana Tolentino Sousa, Crislei Custódio, Helena Vieira Mariana Machado e Neon Cunha.

Abjeção: a construção histórica do racismo

Nada do que se teorize sobre o Brasil pode ser feito à margem da questão racial. Partindo desse pressuposto, a socióloga Berenice Bento, professora da UnB, deu início à pesquisa de seis anos que resultou no livro Abjeção: A construção histórica do racismo (Cult Editora, 2024), com lançamento marcado para os dias 20 de junho, em Brasília, e 10 de julho, em São Paulo. Além de revelar uma série de documentos históricos do século 19, muito pouco conhecidos do grande público, que deram sustentação à escravidão, a obra investiga a construção da mentalidade racista e sua expressão nos mais variados tipos de discurso, evidenciando as linhas de continuidade do passado colonial e escravocrata na contemporaneidade. Os efeitos de quase quatrocentos anos de escravidão atravessam a sociedade brasileira em todos os níveis, gerando questões a serem debatidas nos feminismos, nos estudos de gênero, na historiografia e na psicanálise, por exemplo – áreas que a autora examina com rigor conceitual e prontidão crítica. O conceito central que opera as disputas ontológicas é o de abjeção. Para a autora, os corpos negros nunca chegaram a ser plenamente reconhecidos em suas condições humanas. A relação entre racismo e abjeção é o pano de fundo das reflexões do livro, partindo dos debates parlamentares sobre a Lei do Ventre Livre até chegar às malfadadas políticas de Estado para a população negra nos dias de hoje.

Berenice Bento é Professora Associada do Departamento de Sociologia/UnB e pesquisadora CNPq. Graduada em Ciências Sociais pela UFG (1994), mestrado e doutorado em Sociologia pela UnB e pós-doutorado pela City University of New York/EUA (2014). Foi pesquisadora visitante do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (2022-2023). É autora de diverso livros, sendo agraciada, em 2011, com o Prêmio Nacional dos Direitos Humanos.

Adriana Sousa é Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo e ganhadora do prêmio Tese Destaque USP 2023. Trabalhou como docente no Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e nas Universidades Estaduais do Piauí e do Maranhão. Realiza pesquisas com ênfase em temas da interseccionalidade entre raça e gênero, trajetórias de mulheres negras, teorias e metodologias do feminismo negro.

Crislei de Oliveira Custódio é Doutora e mestre em Educação pela USP, é também licenciada em Pedagogia pela mesma universidade. É coordenadora educacional da área de educação em direitos humanos do Instituto Vladimir Herzog. Desenvolve pesquisa sobre cultura e cotidiano escolar, educação das relações étnico-raciais, educação em direitos humanos.

Helena Vieira é pesquisadora, transfeminista e dramaturga. Dedica-se a pesquisa de teatro e memória e já colaborou com diversas mídias virtuais e impressas como Folha de São Paulo, Harpers Bazaar. Já atuou nos três poderes desenvolvendo pautas de diversidade e direitos humanos. Atualmente é palestrante e colunista da Revista Cult.

Mariana do Berimbau é pedagogue, mestre e doutore em educação pela USP, praticante de capoeira, poeta, performer e berimbalista. Foi pesquisadore visitante da University of Illinois pela Fulbright. Atuou como consultore do projeto “Farol contra o Racismo Estrutural” (UNESCO/PMSP). E foi recentemente aprovade em concurso público para docente da UFSCar.

Neon Cunha é Mulher, negra, ameríndia e transgênera questionadora da branquidade e cisgêneridade tóxicas. Uma das mais reconhecidas vozes da despatologização das identidades trans no Brasil, integra diversas iniciativas e espaços como ativista independente. É patrona da Casa Neon Cunha, espaço de acolhimento LGBTQIA+ do ABC Paulista. Foi candidata a deputada estadual conseguindo mais de 35 mil votos.

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