MANDALA, do sânscrito “essência”, são círculos usados na prática espiritual. As mandalas tibetanas, feitas de areia, fortalecem corpo, fala e mente, além de beneficiar o ambiente. Cada detalhe é significativo, com cores e desenhos baseados em ensinamentos budistas para contrabalançar emoções negativas.  Logo que o artista termina sua obra, há uma pequena cerimônia para desmanchá-la. 

Há mais de 30 anos, os monges do Monastério Drepung Loseling encantam o mundo com “As Artes Místicas do Tibete”. De Carnegie Hall ao Lincoln Center, do National Mall em Washington, D.C., ao Symphony Space na Broadway, NY, sua música ressoou em locais emblemáticos. A Sagrada Mandala de Areia foi meticulosamente criada em museus e centros de arte, do American Museum of Natural History em Nova York ao Victoria and Albert Museum em Londres. Universidades e festivais nos Estados Unidos também testemunharam sua arte. Recentemente, seu impacto ganhou destaque no episódio 7 da terceira temporada de House of Cards, da Netflix. 

Para o evento da Mandala de Areia, um espaço modesto é suficiente, como demonstrado na Tibet House Brasil. O essencial inclui iluminação adequada, sistema de som para comunicação e música ambiente, proteção para a mandala quando os monges não estão trabalhando e cadeiras para monges e público. O registro do trabalho por uma câmera, com imagens exibidas em monitores, é valioso. 

A performance musical pode ocorrer em auditórios ou até ao ar livre, desde que com equipamento de som adequado. O mesmo se aplica à palestra com meditação. O tempo mínimo necessário é de 3 dias para a Mandala de Areia, 1 hora para a performance musical e 2 horas para a palestra com meditação. No entanto, quanto mais recursos disponíveis, mais enriquecedor será o evento.

Essa atividade integra as programações Encontro de Práticas Corporais e As Artes Místicas do Tibete.