O Teat(r)o Oficina apresenta sua versão da obra beckettiana, metáfora da desesperança, conduzida por Estragão e Vladimir, dois palhaços vagabundos que se encontram no fim do mundo. Sem saber bem o porquê, ficam no aguardo de Godot, num estado entre a paralisia e a tomada de ação. Na montagem, o grupo busca romper com a ideia de messianismo, com a espera de uma libertação divina, e nos convida a agir e viver o presente. Além disso, traz referências a tragédias recentes, num paralelo com o período do pós-guerras, quando foi escrita a obra.

Espetáculo com duração de 210 minutos, com intervalo de 15 minutos.

A Companhia Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, fundada em 1958 e que teve direção de José Celso Martinez Corrêa (1937-2023), mistura em seus ritos teatrais música, artes plásticas, vídeo, cinema, arquitetura, urbanismo, dança e poesia. Uma companhia de repertório que se mantém permanentemente em cartaz. Entre seus trabalhos, estão os espetáculos O Rei da Vela, Roda Viva, As Bacantes, Os Sertões, Cacilda!, Mistérios Gozosos e Esperando Godot. 

FICHA TÉCNICA
Direção: Zé Celso – licenciado por Marcelo Drummond
Dramaturgia: Samuel Beckett
Conselheira poeta: Catherine Hirsch
Elenco: Marcelo Drummond, Alexandre Borges, Ricardo Bittencourt, Roderick Himeros e Tony Reis
Direção de arte e arquitetura cênica: Marília Gallmeister
Vídeo: Ciça Lucchesi e Igor Marotti
Direção de cena: Débora Balarini
Trilha sonora e direção musical: Felipe Botelho
Desenho e operação de luz: Luana Della Crist
Assistência e operação de luz: Pedro Felizes
Operação de som: Camila Fonseca
Assistente de som: Filipe Fonseca
Figurino, maquiagem e visagismo: Sonia Ushiyama
Assistente visagismo: Kael Studart
Camareira: Cida Mello
Identidade visual: Igor Marotti
Produção executiva e administração: Anderson Puchetti
Produção: Ana Sette e Tati Rommel
Cenotécnicos: Cássio Omae, Deoclécio Alexandre, Rivaldo Trevor e Bruninho
Idealização: Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona

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