Clube de Leitura do Sesc Osasco traz vencedor do Prêmio Jabuti, Lucas Mota, e sua obra “Olho de Pixel”

29/08/2024

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Clube de Leitura Futuros > Insólitos, do Sesc Osasco, realiza a sua edição de setembro em grande estilo: com a leitura e discussão da obra distópica “Olho de Pixel”, do escritor Lucas Mota, vencedor do Prêmio Jabuti em 2022. O bate-papo acontece no dia 24 de setembro, terça-feira, às 19h, de forma online, e conta com a participação do autor, sob a mediação do curador do projeto, o escritor Luiz Bras.

Os interessados em participar devem se inscrever por meio do aplicativo Credencial Sesc SP, disponível para Android e iOS, ou pelo site centralrelacionamento.sescsp.org.br. A participação é gratuita e as inscrições duram enquanto houver vagas.

Futuros > Insólitos foi o tema escolhido para a edição deste ano do nosso Clube de Leitura. O projeto traz obras distópicas de autores brasileiros uma vez por mês, sempre com a presença de um autor ou autora. Já passaram pelo Clube autores como Flávio Izhaki, Bruna Kalil Othero, Fausto Fawcett, Ricardo Celestino, Ricardo Labuto Gondim e Manoel Herzog.

Qual a dinâmica do Clube de Leitura Futuros > Insólitos?

Cada encontro é dividido em duas partes. Na primeira, o mediador comenta a obra escolhida e conversa com os participantes sobre a experiência de leitura. Na segunda parte o mediador e o grupo conversa com o autor sobre seu processo criativo e os meandros da criação da obra escolhida. 

“Olhos de Pixel”, de Lucas Mota

Vencedora do prêmio Jabuti e finalista dos prêmios Argos, Leblanc e Odisseia de Literatura Fantástica, a distopia cyberpunk “Olhos de Pixel”, de Lucas Mota, apresenta cenas de ação eletrizantes, elementos de ficção científica e discussões sociais bem brasileiras. O autor leva o leitor em uma jornada sobre como cada um pode reafirmar seu lugar no mundo.

Nina, Tera e Iza são mercenários que fizeram o root, ou seja, usaram um software para burlar o sistema de monitoramento do governo. No entanto, ter um pouco mais de liberdade traz consequências: os roots vivem à margem da sociedade, têm seus direitos restringidos e sofrem uma contínua perseguição da todo-poderosa Santa Igreja de Salomão, que condena seu modo de vida.

Quando Nina é presa, o trio se vê obrigado a aceitar um acordo com a polícia: ajudar a capturar Kalango, o maior hacker do país, em troca de passagens para a colônia espacial Chang’e, onde poderão ter uma vida mais digna. Se tudo der certo, Nina conseguirá um recomeço e uma oportunidade de se reaproximar do filho adolescente. Mas será que vale mesmo a pena trabalhar a favor de um sistema que sempre desprezou sua existência?

Ao buscar estratégias entre o virtual e o real para concluir essa missão, Nina, Tera e Iza descobrem cada vez mais tramas e manipulações entre a polícia, a igreja e o governo. E entendem que, por trás dos pixels, a realidade é ainda mais suja do que parece.

Curadoria

O curador Luiz Bras | Foto: Divulgação

Luiz Bras nasceu em 1968, em Cobra Norato, MS. É escritor e coordenador de oficinas de criação literária. Já publicou diversos livros, entre eles “Distrito federal” (rapsódia), “Sozinho no deserto extremo” (romance), “Pequena coleção de grandes horrores” (contos), “Muitas peles” (artigos e ensaios) e “Babel Hotel” (romance juvenil). Em 2021 organizou a antologia “Mundo-vertigem: ficção fantástica brasileira”, lançada pela Alink Editora. Colaborou durante seis anos com o jornal Rascunho, com artigos mensais sobre literatura, cinema e afins. Atualmente coordena o ateliê Escrevendo o Futuro. 

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