NESTE MÊS: CRESCENTE MOBILIZAÇÃO DE JOVENS EM PROL DO MEIO AMBIENTE / publicações ampliam a experiência da literatura e formam novas gerações de leitores / legado do geógrafo Aziz Ab’Saber (1924-2012) / CONTOS E ILUSTRAÇÕES INÉDITOS DE JANAINA TOKITAKA / PASSEIO VISUAL PELOS 35 ANOS DA CIA. DE TEATRO OS SATYROS / CONVERSAS COM ERNEST CAÑADA, TIQUEQUÊ E ALINE BEI. LEIA MAIS!

A nova edição da Revista E está no ar! Em OUTUBRO de 2024, a publicação mensal do Sesc São Paulo traz em suas páginas reportagens, entrevistas, artigos inéditos e textos de ficção. Acesse pelos botões a seguir ou leia a edição de OUTUBRO/24 da Revista E na íntegra.

A CAPA mostra o detalhe da instalação Imaterialidade (2015), do artista plástico Carlito Carvalhosa (1961-2021), feita com copos transparentes e lâmpadas fluorescentes. A obra foi apresentada pela primeira vez na exposição coletiva de mesmo nome, realizada no Sesc Belenzinho, e a partir de 8/10 integrará a
exposição A natureza das coisas – Carlito Carvalhosa, no Sesc Pompeia. A mostra é a primeira retrospectiva de instalações do artista, com curadoria de Luís Pérez-Oramas e Daniel Rangel, sob assistência e pesquisa de Lúcia Stumpf, em colaboração com o Acervo Carlito Carvalhosa.

A primeira REPORTAGEM (Geração planeta – LEIA AQUI) aborda a crescente mobilização de jovens de perfis e territórios diversos em prol do meio ambiente, com o intuito de questionar discursos e práticas ambientais do presente e propor alternativas para garantir um futuro com melhores condições de vida. Uma das ações que busca promover uma aproximação com as juventudes, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade social, é o Projeto Laboratório Sesc de Mídias, Tecnologias e Juventudes (LABmais) realizado pelo Departamento Nacional do Sesc em 18 estados, que culmina no Fórum Nacional Sesc de Juventudes do LABmais. Neste ano o fórum acontece entre os dias 1º e 3 de outubro, no Sesc Belenzinho.

Outra REPORTAGEM do mês (Literatura fora dos livros – LEIA AQUI) apresenta como publicações literárias, dentre elas, Revistaria, Rascunho, 451, e a própria Revista E, atravessam décadas cativando e ajudando a formar novas gerações de leitores para além de bibliotecas e livrarias. Aproveite a reportagem para conhecer os projetos literários de algumas unidades, como Tramas do Luto, do Sesc 14 Bis, Litera – Festa das Letras e da Voz, do Sesc Taubaté, Literatura Livre, da plataforma Sesc Digital, além da Festa Literária Internacional de Paraty, da qual o Sesc é um dos participantes.

O especialista em turismo comunitário, o pesquisador catalão Ernest Cañada é o convidado da ENTREVISTA deste mês (Recalcular a rota – LEIA AQUI). Ele defende a importância da valorização dos interesses sociais para o desenvolvimento turístico responsável e ético. Durante a conversa com a Revista E, ele reflete sobre o caráter emancipatório do turismo, analisa as raízes do processo de turistificação em destinos como Barcelona, na Espanha – cidade que enfrentou, em julho passado, uma onda de protestos contra o turismo em massa –, além de apontar caminhos para práticas turísticas mais conscientes.  

A seção BIO de outubro (Visionário da biodiversidade – LEIA AQUI) relembra o papel pioneiro do geógrafo Aziz Ab’Saber na promoção de discussões sobre a preservação ambiental no debate nacional. O cientista, que faria 100 anos em 2024, além de compreender as dinâmicas dos ecossistemas brasileiros pelas perspectivas acadêmica e científica, foi um pensador humanista, um intelectual que também dedicou sua vida a desvendar o país em sua grandiosidade territorial, desigualdades regionais e desafios socioeconômicos.

No ENCONTROS desta edição (Ocupar o vazio – LEIA AQUI), recebemos a escritora premiada Aline Bei, autora dos livros O peso do pássaro morto (2017), vencedor do prêmio São Paulo de Literatura e do prêmio Toca, e do mais recente, Pequena coreografia do adeus (2021), que foi finalista do prêmio Jabuti. Durante a conversa, Aline reflete sobre o seu processo criativo que dá corpo a uma escrita norteada pela poesia, dramaturgia e oralidade.

A matéria GRÁFICA deste mês (Cartografias cênicas – LEIA AQUI) propõe um passeio visual pelo repertório da Cia. de Teatro Os Satyros, que celebram 35 anos em cena, persistindo num trabalho autoral, provocativo e atento às contradições humanas e às questões sociais da metrópole. A trajetória do grupo ganha uma celebração no livro Os Satyros: Teatricidades – experimentalismo, arte e política publicado pelas Edições Sesc São Paulo. Com organização de Marcio Aquiles, traz uma série de reflexões sobre as práticas e atividades do grupo sediado na Praça Roosevelt, no Centro de São Paulo, e registra memórias da companhia teatral marcada pela liberdade, transgressão e alteridade.

O DEPOIMENTO de outubro (Tique o quê? – LEIA AQUI) convida a dupla Tiquequê, dedicada há mais de 20 anos à criação musical para crianças, formada por Diana Tatit e Wem, para uma conversa sobre os desafios de criar música para crianças e como as tecnologias audiovisuais acompanham as novas gerações. Relembram ainda a relação dos dois com o universo musical desde a infância, e o início da carreira, como um quarteto. Além de ler o DEPOIMENTO, assista a trechos da conversa com a dupla:

A seção EM PAUTA desta edição da Revista E (Educação antirracista – LEIA AQUI) apresenta dois artigos que refletem sobre a adoção de uma educação antirracista para a conquista de uma sociedade equânime. O primeiro artigo, intitulado Um gesto afirmativo para conduzir a própria vida, das pesquisadoras Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, professora emérita da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Ana Cristina Juvenal da Cruz, diretora do Centro de Educação e Ciências Humanas da UFSCar, aborda a forma de educação que valoriza e difunde outras cosmovisões, saberes e narrativas da população negra valorizando a ancestralidade e incorporando-a como chave de mudança. O segundo artigo, A saída é pela educação?, assinado por Daniel Bento Teixeira, diretor executivo do Ceert (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades) reflete sobre o incentivo às mudanças sociais significativas que têm ajudado a tornar a educação universalista.     

O INÉDITOS de outubro (LEIA AQUI) convida a escritora e ilustradora Janaina Tokitaka para escrever três contos inéditos: um para crianças (O porco framboesa), um para jovens (Roupa de sair) e um para mulheres de meia idade (Desejos). Especialista em contos de fada, Janaina já publicou títulos pela Companhia das Letrinhas, ilustrou e traduziu o livro Contos de fada japoneses (Todavia), lançado neste ano.  

O ALMANAQUE (Mais de cem – LEIA AQUI) deste mês passeia pela História destacando cinco casarões centenários .

A Revista E deste mês traz, ainda, a seção DOSSIÊ, com alguns destaques da ação cultural do Sesc São Paulo em todo o Estado. Entre eles, programe-se para o Experimenta! Comida, Saúde e Cultura (Além do prato – LEIA AQUI), projeto que aborda o comer em diálogo com diferentes campos do conhecimento, que propõe mais de 130 atividades gratuitas, de 15 a 27 de outubro, em todas as unidades do Sesc no Estado de São Paulo. Entre os destaques da programação, a edição deste ano convida o professor e pesquisador da Universidade de São Paulo Carlos Monteiro, coordenador geral do Guia Alimentar para a População Brasileira (Ministério da Saúde, 2014), lançado há 10 anos; o médico Chris Van Tulleken, autor do livro Gente ultraprocessada: por que comemos coisas que não são comida, e por que não conseguimos parar de comê-las (Elefante, 2024); e a chef de cozinha, apresentadora e escritora Rita Lobo para o bate-papo Caminhos para a comida de verdade.

Por fim, a última página da Revista E traz a seção P.S., que encerra a publicação com um texto autoral produzido por um colega funcionário do Sesc São Paulo, cujo tema se relaciona ao de uma das reportagens da mesma edição. Em outubro, você confere o texto “Tudo o que aprendo com as juventudes” (LEIA AQUI), no qual a autora Ana Cristina Amaia Batista, que atua na Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc, reflete sobre a sua relação com as juventudes.