Explore o movimento contínuo do gesto manual criando origamis modulares coletivamente, combinando técnicas tradicionais de dobradura de papel com abordagens contemporâneas sobre saúde mental.

A oficina propõe não apenas o aprendizado de habilidades artísticas, mas também a promoção do equilíbrio emocional e do autocuidado. O origami, termo que combina “ori” (dobra) e “gami” (papel), é uma técnica tradicional de dobradura de papel, com origem na China e no Japão, transmitida ao longo de gerações como uma forma de interação e uma maneira de observar o mundo.

Durante os encontros, serão explorados origamis modulares que, quando unidos, formam estruturas tridimensionais, criadas a partir das pequenas peças dobradas por diversas pessoas. A prática coletiva e individual, a repetição manual e a escuta atenta são centrais nesse processo.

A atividade será guiada por questões reflexivas, que serão expostas em cartazes ou folhas distribuídas pelo espaço:

• O que a repetição da dobra produz ou reproduz?
• A repetição pode aquietar a escuta?
• O fazer manual nos leva a um estado de presença?
• Estar (quase) parado movimenta outras coisas?
• Movimentar as mãos em repetição nos conecta com experiências?
• A repetição nos atravessa de maneiras novas?

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Liana Yuri Shimabukuro é artista visual e atriz, formada em Gestão Cultural, com licenciatura em Letras e Biblioteconomia. Especialista em engenharia de papel, com foco em livros pop-ups e livros de artista, foi selecionada pelo Edital de Intercâmbio e Difusão do Minc para estudar na Oregon College of Arts (Portland, EUA) e recebeu Menção Honrosa no Moveable Book Society. Integra o Grupo Sobrevento de Teatro e é idealizadora do Ateliê Libélula e da Yurigami Arte em Papel.

Gisele Asanuma é terapeuta ocupacional, psicanalista e artista. Seu interesse gira em torno dos processos criativos e dos modos de transmitir saberes. Pesquisa práticas estéticas-clínicas e trabalha na interface entre arte e saúde, com foco na experiência contemporânea.