NOVEMBRO 2024: leia destaques desta edição da Revista E

01/11/2024

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NESTE MÊS: ferramentas QUE podem promover e garantir o acesso a uma alimentação saudável e adequada no país / a diversidade de sonoridades do movimento brega alcança novos públicos / Em sete décadas de carreira, a atriz Léa Garcia consagrou-se no cinema e no teatro / legado do artista contemporâneo Carlito Carvalhosa / hq da escritora e quadrinista May Solimar / CONVERSAS COM bianca pedrina, josé vicente E paulo miklos. LEIA MAIS!

A nova edição da Revista E está no ar! Em NOVEMBRO de 2024, a publicação mensal do Sesc São Paulo traz em suas páginas reportagens, entrevistas, artigos inéditos e textos de ficção. Acesse pelos botões a seguir ou leia a edição de NOVEMBRO/24 da Revista E na íntegra.

A CAPA mostra o detalhe da obra omi ati afe.fe.f (Água e Vento, 2024), da artista Nádia Taquary, que integra a exposição Lélia em nós: festas populares e amefricanidade, no Sesc Vila Mariana. A mostra se estrutura a partir do livro Festas populares no Brasil, da pensadora, antropóloga e liderança do movimento negro brasileiro, Lélia Gonzalez. Com curadoria de Glaucea Britto e Raquel Barreto, a exposição destaca festas e tradições afro-brasileiras que refletem aspectos fundantes da nossa cultura. Em cartaz até fevereiro de 2025. 

A primeira REPORTAGEM (Brasil à mesaLEIA AQUI) reflete sobre como, em meio a uma crise climática com potencial de agravar a fome e as desigualdades sociais, promover o direito humano à alimentação adequada? Segundo pesquisadores do tema ouvidos nessa reportagem, o combate à fome envolve a promoção de sistemas alimentares sustentáveis, ou seja, requer o fomento à sustentabilidade nas atividades relacionadas ao caminho percorrido pelo alimento: do local de produção à mesa, jornada que passa pelo transporte, distribuição, processamento, consumo e posterior descarte. Na comemoração de 30 anos do programa Sesc Mesa Brasil, uma exposição no Sesc Carmo celebra a atuação do programa com imagens de arquivo e ensaio fotográfico inédito de Luisa Macedo. 


Em 2023, o Sesc Mesa Brasil distribuiu 48 milhões de quilos de doações, e realizou 8700 ações ações educativas em todo território nacional. Foto: Matheus José Maria

Outra REPORTAGEM do mês (O brega é nossoLEIA AQUI) conta a trajetória da música brega no Brasil, movimento que hoje é reconhecido internacionalmente e conquista novos públicos, mas que surgiu como um rótulo pejorativo para gêneros musicais populares, especialmente aqueles produzidos pelas classes mais baixas. Aproveite a reportagem para conhecer o álbum do Selo Sesc Levadas de Festa, de Manoel Cordeiro, com Alexandre Kassin, Pupillo e Marlon Sette e uma programação no SescTV (Passagem de Som e Instrumental Sesc Brasil – Manoel Cordeiro e Sonora Amazônia) que celebram fusões entre ritmos regionais e a diversidade da música brega.


A cantora e compositora Dona Onete é reconhecida como “rainha do carimbó” e atrai uma legião de fãs da nova geração. Foto de Adriano Fagundes

José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares é o convidado da ENTREVISTA deste mês (Zumbi presenteLEIA AQUI) e fala sobre as reviravoltas de sua trajetória: de boia-fria a reitor; sua participação na luta por ações afirmativas; a criação da Universidade Zumbi dos Palmares e de duas iniciativas pioneiras: o Procon Racial e a Brigada Climáticos, programa que visa erradicar o racismo ambiental. Para ele, há muito chão pela frente para que negras e negros – aproximadamente 56% da população do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – tenham, de fato, seus heróis, suas histórias e seus direitos respeitados. E um dos caminhos para essa reivindicação se dá pela educação.

Captação: Marina Pereira | Edição: Agência Riff

A seção BIO de outubro (Presença ancestralLEIA AQUI) relembra a força da arte da atriz Léa Garcia (1933-2023), estrela que primou pela representatividade e se consagrou no cinema e no teatro. A reportagem apresenta o legado de mais de 70 anos de carreira nos palcos e nas telas, o combate ao preconceito racial e o reconhecimento mundial por atuações como no clássico Orfeu Negro (1959), vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro, e que lhe rendeu uma indicação à Palma de Ouro na categoria de melhor atriz, além de novelas como Selva de Pedra (1972), Assim na Terra como no Céu (1970) e Escrava Isaura (1976). 


Em 2022, a atriz foi reconhecida por sua longeva trajetória com o Prêmio Milú Villela – Itaú Cultural 35 anos. Foto: Murilo Alvesso/Itaú Cultural

No ENCONTROS desta edição (Protagonistas periféricasLEIA AQUI), recebemos a cofundadora do coletivo Nós, mulheres da periferia, a jornalista Bianca Pedrina, que fala sobre os princípios que orientam o projeto jornalístico, a valorização do protagonismo de mulheres negras e periféricas, a diversidade de narrativas no meio de comunicação e a importância do diálogo com o público. 


A jornalista Bianca Pedrina, cofundadora e diretora executiva operacional do coletivo Nós, Mulheres de Periferia, acredita que a potência das vozes e pautas de territórios vêm provocando a mídia tradicional a tratar de temas antes negligenciados. Foto: Patrick Silva

A matéria GRÁFICA deste mês (Arte dos sentidosLEIA AQUI) resgata visualmente a trajetória do artista contemporâneo Carlito Carvalhosa (1961-2021) que ganhou exposições simultâneas no Sesc Pompeia e no Instituto Tomie Ohtake, na capital paulista. Conhecido por produzir, além de quadros e esculturas, obras efêmeras como performances e instalações de grandes dimensões, concebidas originalmente como trabalhos site specific, o artista se utilizava de tecidos, lâmpadas, copos de vidro, postes e gesso. Aproveite a reportagem para visitar a exposição A natureza das coisas, em cartaz até fevereiro de 2025, e interagir com as obras expostas.


Obra Imaterialidade (2015).
Foto: Adriana Vichi

O DEPOIMENTO de novembro (Bicho de palcoLEIA AQUI) relembra a trajetória do camaleônico Paulo Miklos, que fala sobre o desejo constante de se arriscar em nome da realização artística. Com mais de 40 anos de carreira, o artista é marcado por sua versatilidade na música, no teatro e no cinema. Assista a trechos da conversa com Miklos:

Captação: Marina Pereira | Edição: Agência Riff

A seção EM PAUTA desta edição da Revista E (O legado de Darcy RibeiroLEIA AQUI) apresenta os artigos da roteirista, documentarista e curadora de exposições e museus multimídia Isa Grinspum Ferraz e do professor do departamento de psicologia social da PUC-SP, e um dos organizadores do livro Darcy Ribeiro: Uma Utopia (Perspectiva, 2024) Marcio Frias que celebram o legado e a utopia do antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997), autor de uma das obras seminais sobre a formação do país – O povo brasileiro (1995).

O INÉDITOS deste mês (TrançasLEIA AQUI) convida a ilustradora e quadrinista May Solimar, uma mulher negra, mãe, publicitária e designer, a criar a HQ Tranças, sobre uma experiência diferente de Ayana em sua escola. Em suas artes, May aborda pautas raciais, sociais e de gênero, com o intuito de trazer à tona situações e narrativas que levantem reflexões e debates sobre esses temas. Em 2023, participou da mesa de debate Quadrinhos Negros, no Museu AfroBrasil, e em 2024, esteve no debate Artes, Ativismo e Desigualdades, realizado pela OXFAM Brasil. Foi quadrinista na Alma Preta Jornalismo, entre 2023 e 2024, já ilustrou capas e páginas de algumas obras literárias e HQs Afrofuturistas. 

May Solimar

O ALMANAQUE (Se essa rua fosse minhaLEIA AQUI) deste mês passeia por bairros da capital paulista cujas ruas concentram denominações curiosas e criativas como nomes de frutas, flores, corpos celestes, mulheres e temas natalinos.

Revista E deste mês traz, ainda, a seção DOSSIÊ, com alguns destaques da ação cultural do Sesc São Paulo em todo o Estado. Entre eles, programe-se para o Festival Sesc de Turismo Comunitário (Para além do turismoLEIA AQUI), projeto que traz passeios, excursões, ações educativas e culturais de 1º a 30/11, reforçando essa prática que envolve os grupos e comunidades que realizam grande parte da gestão das ações turísticas, incentivando cadeias econômicas justas, que muitas vezes complementam atividades tradicionalmente realizadas por eles.   

Por fim, a última página da Revista E traz a seção P.S., que encerra a publicação com um texto autoral produzido por um colega funcionário do Sesc São Paulo, cujo tema se relaciona ao de uma das reportagens da mesma edição. Em novembro, você confere o texto O sabor de aprender (LEIA AQUI), no qual a autora Sheila Travain, nutricionista e mestranda em Ciências da Saúde pela USP, e atua como coordenadora do Sesc Mesa Brasil na unidade do Sesc Carmo, reflete sobre como uma experiência gastronômica pode ser tão rica em sabores e ensinamentos. 

A EDIÇÃO DE NOVEMBRO DE 2024 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!

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A seguir, leia a edição de NOVEMBRO na íntegra. Se preferir, baixe o PDF para levar a Revista E contigo para onde você quiser!

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