Texto baseado na vida do autor de Gata em Teto de Zinco Quente e Um Bonde Chamado Desejo, entre outros textos, e que teve sua aceitação e relação com imprensa e público radicalmente modificada por uma crítica. Nessa história, Tennessee reescreve sua vida e revê seus amores, família, e sua fama, chegando ao mesmo fim trágico. Ou não?
O artista passou de sucesso ao que chamaríamos hoje de cancelado, pela crítica estadunidense, e, na peça, escreve esse texto, que culminaria com sua própria morte em cena, pela versão fixada na história.
Sua homossexualidade, a vida em família, a relação com a crítica e a imprensa remetem a uma realidade muito semelhante às dinâmicas que ainda hoje persistem, entre o mundo real e as aparências e dinâmicas de visibilidade e sucesso social.
A dramaturgia foi construída em processo e a quatro mãos, tendo como ponto de partida uma pesquisa aprofundada sobre a biografia e obra de Tennessee Williams – incluso nessa pesquisa o livro Memoirs (autobiografia do autor), suas peças principais, suas peças tardias e textos, livros e trabalhos científicos, escritos pelos pesquisadores brasileiros Luís Márcio Arnaut, Fúlvio Torres Flores e Maria Silvia Betti, sobre a importância de Tennessee Williams para o desenvolvimento da dramaturgia ocidental moderna e contemporânea.
A proposta da construção dramatúrgica também busca apresentar ao público brasileiro a versatilidade, a poesia e o lirismo da parte menos divulgada de sua obra, ou seja, um “outro Tennessee”.
FICHA TÉCNICA
DRAMATURGIA: Marcelo Braga e Luis Felipe Caivano
DIREÇÃO: Marcelo Braga
DRAMATURGISMO: Luis Márcio Arnaut
ELENCO: Vivian Bertocco e Luciano Schwab
CENÁRIOS E FIGURINOS: José Carlos de Andrade
ILUMINAÇÃO: Aline Santini
VIDEOMAPING: Um cafofo (André Grynwask)
MENTORIA ARTÍSTICA: José Eduardo Vendramini
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