Acervos e DataSets é um curso teórico e prático sobre criação de imagens feitas por Inteligência Artificial (IA). A partir de aulas teóricas e práticas, os participantes serão introduzidos às ferramentas online de criação por IA assim como a um aporte teórico sobre história das técnicas de criação da imagem e sua interação com a sociedade.
O objetivo do curso é engajar as e os participantes a iniciar uma produção ética de imagens com IA, unindo criatividade e responsabilidade social.
Ao final do curso, cada aluno irá produzir seu próprio vídeo com IA e o resultado será discutido entre todos os presentes.

Detalhamento dos encontros:
Aula #1 – Introdução
Conceituando “Artes Técnicas”
Início da Fotografia e a Colonialidade (a partir da autora Ariella Azulay)

Aula #2 – Raça e mídia
Fotografia e Etnografia, Circulação no Território: Os Viajantes Alemães no sec. XIX (Dra. Mônica Cardin, MAC-USP)
Racismo no inicio do vídeo – Eadweard Muybridge: O Jockey e o Boxeador

Aula #3 – DataSet como Acervo
“Inteligência Artificial é baseada em Dados e Dados são passado.” (Joy Bulowomi)
O que é um DataSet?
O que é Aprendizado de Máquina?
Como o DataSet afeta os outputs (saídas) finais, BIAS (viés) na interpretação de dados

Aula #4 – DES/Territorialização através da IA
“O que deixamos a IA fazer?” E “Humanizando Algoritmos ” (Abeba )
Acervo e Arquivo como ferramentas de memória

Aula #5 – Memória como Fake
Deepfake, exercício de memória sobre retratos históricos.
Gargalo e Largura de Banda, usando conceitos da TeleComunicações para pensar em como usar a inteligência artificial.

Aula #6 – Inteligência artificial como instrumento anti-Colonial
Não basta não ser colonial, é preciso ser anti colonial
Exemplos de Artistas contemporâneos trabalhando com o tema

Aula #7 – Ateliê Aberto
Elaboração dos vídeos para projeção: Edição e texturização
Projeção dos resultados

Aula #8 Ateliê Aberto
Finalização dos vídeos para projeção: Edição e texturização
Projeção dos resultados, dúvidas finais.

Guilherme Bretas, é artista visual e graduando em Arquitetura pela FAUUSP. Em sua pesquisa investiga representação negra na fotografia, se utilizando de Inteligência Artificial para intervir em retratos e acervos históricos. Em 2023, o artista foi indicado para o Prêmio PIPA e atuou como curador da exposição “TEBAS: uma pedra no chão” no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia), além de participar da obra “Inteligência Ancestral” da Frente 3 de Fevereiro na Bienal de Arte de São Paulo. Atualmente, suas obras figuram em acervos importantes dentro e fora do país como o Instituto PIPA, IfA – Institut für Auslandsbeziehungen e o Sertão Negro.

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