1, 2, 3, 4 é a chamada característica que precede a pancada sonora do punk. Mais do que um gênero musical, um movimento cultural contestador que incomoda as estruturas sociais desde os anos 1970, o punk contraria quem insiste em decretar sua morte e brota e se ramifica a cada nova geração.
O festival 1, 2, 3, 4 – O Punk Segue Muito Vivo do Sesc Avenida Paulista reúne diferentes gerações e vertentes do punk na semana em que se comemora o bicentenário da independência do Brasil, propondo uma camada extra na discussão sobre o que significa o Brasil independente. Conhecido por ter o anarquismo como um pilar, o movimento sempre questionou e antagonizou conceitos como identidade nacional e pátria, além de combater o racismo e o preconceito a diferentes formas de viver fora dos padrões sociais constituídos.
A presença de representantes musicais desse movimento, que se renova e se faz presente na contemporaneidade incluindo pautas atuais, como identidades de gênero e combate ao machismo, instiga a reflexão sobre como queremos construir nossa sociedade daqui pra diante.
A banda paulistana Charlotte Matou Um Cara apresenta o repertório após um ano e meio de hiato. Com Camis Brandão (baixo e vocal), Nina Veloso (guitarra e backing vocal) e Dori Onnez (bateria). Participação de Iéri (Bulimia). Em seguida, In Venus, banda paulistana de pós-punk apresenta repertório de seu mais recente álbum: Sintoma. Com Cint Murphy (voz e sintetizadores), Duda Jiu (bateria), Patricia Saltara (baixo) e Rodrigo Lima (guitarra). Participação de Rafael Nyari (sax). Saiba mais aqui.
Ratas Rabiosas tocam Hardcore/Punk anarquista, feminista e antifascista. A banda procura mostrar com seu som a indignação e revolta contra todo e qualquer tipo de opressão sofrida. Com Angelita (baixo e voz), Amanda (guitarra e voz) e Lary (bateria e voz). Participação de Lê (Gritando HC). Em seguida, show com Flicts, que completa 23 anos de estrada. Com Arthur (guitarras e vocais), Rafael (bateria) e Jeferson (baixo). Participação de Ariel (Restos de Nada). Saiba mais.
Seja via punhos cerrados ou acordes distorcidos, ideias são como monumentos de uma mudança que deve ser buscada. A banda mineira Black Pantera de apresenta com Charles Gama, Chaene da Gama e Rodrigo “Pancho” Augusto. Participação de Rodrigo Lima (Dead Fish). Em seguida, direto de Pernambuco, o trio Devotos apresenta repertório de seu mais nome álbum, “O Fim que Nunca Acaba”. Com Cannibal, Neilton e Celo Brown. Participação de Clemente (Inocentes). Saiba mais.
A banda paulistana mostra mais três décadas dedicadas ao rock. Fundada em 1982, a banda As Mercenárias é formada por Sandra Coutinho (voz e baixo), Pitchú Ferraz (bateria e voz) e Silvia Tape (guitarra e voz) e apresenta seu repertório de som pesado e letras politizadas. Participações de Jonnata Doll e Juliana R. Em seguida, Devotos faz mais uma apresentação no Sesc Avenida Paulista. Confira.
As Mercenárias tocam mais uma vez, na última noite do festival. Neste show contam com as participações de Jonnata Doll e Edgard Scandurra. Em seguida, a banda mineira Black Pantera encerra a programação. Saiba mais.
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