Cena do vídeo “Circumambulatio”, 1972, de Anna Bella Geiger
No final dos anos 1950, o Rio de Janeiro era palco de grande efervescência artística. Junto da Bossa Nova e do Neoconcretismo, despontavam nomes que hoje figuram nas principais prateleiras de nossa estante cultural. Anna Bella Geiger é um deles.
São mais de oito décadas de vida, com pelo menos seis delas dedicadas à arte. Ao digitar o nome da carioca na internet, a minibiografia vem assim: escultora, pintora, gravadora, desenhista, artista intermídia e professora.
Confira a entrevista com a artista:
Com título emprestado de uma de suas séries mais conhecidas, a exposição Brasil nativo/Brasil alienígena é uma correalização entre Sesc SP e MASP, e traça um panorama da obra de Anna Bella Geiger que inclui trabalhos desde a década de 1950 até os anos 2000.
Pioneira na arte abstrata no país, Geiger tem como marcas a experimentação e a prática artística como ferramenta questionadora. Suas obras discutem criticamente a história e a realidade social do Brasil, nosso passado colonial, a identidade nacional, os povos indígenas e as questões ecológicas.
Enquanto no Masp a exposição aborda diferentes períodos ligados à pintura, no Sesc Avenida Paulista serão apresentadas três instalações históricas de Geiger, remontadas especialmente para a ocasião: Circumambulatio, montada originalmente em 1972, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Mesa, Friso e Vídeo Macios, apresentada na 16ª Bienal de São Paulo, em 1981, e Indiferenciados, apresentada no Paço Imperial em 2001. Além destes trabalhos, apresentamos também os vídeos Passagens 1 e 2 e Telefone sem Fio.
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