A trova caipira de Renato Teixeira

02/01/2025

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Conhecido por compor, há mais de cinco décadas, histórias que exaltam a cultura interiorana, Renato Teixeira traduz em verso e melodia a alma sertaneja 

Por Lígia Scalise 

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“Quando cheguei a São Paulo, no final dos anos 1960, para profissionalizar minha carreira na música, eu ainda estava em busca do meu estilo. Foi uma conversa despretensiosa com Paulinho da Viola que mudou o rumo da minha arte. Na Galeria Metrópole, ouvi Paulinho tocando seu samba ‘Coisas do mundo, minha nega’. Naquele instante, caiu minha ficha: eu precisava cantar quem eu sou e reverenciar o cotidiano e a alma das pessoas e dos lugares de onde venho”, relembra Renato Teixeira. A partir daquele momento, o músico, cantor e compositor encontrou sua essência e identidade musical. Tornou-se a nova voz do sertanejo raiz, traduzindo o sentimento do caipira em versos e melodias que atravessam gerações. 

Dessa reconexão com suas raízes nasceu, em um só fôlego, “Romaria” (1978). A canção, eternizada na voz de Elis Regina (1945-1982), tornou-se um dos maiores clássicos da carreira de Renato Teixeira e da própria Música Popular Brasileira. Inspirada na fé e devoção dos romeiros que cruzavam o Vale do Paraíba rumo a Aparecida (SP), “Romaria” representa, para Teixeira, o orgulho de um Brasil interiorano que, até então, era subestimado. “O povo perdeu a vergonha de dizer que é ‘caipira, pirapora’. Isso fortaleceu nossa identidade cultural”, reflete o artista, que dá voz às faixas do álbum Relicário: Renato Teixeira (ao vivo no Sesc 1978), recém-lançado pelo Selo Sesc com o resgate da gravação de um show realizado por Teixeira há 47 anos, no palco do Sesc Consolação, com repertório inspirado pelo disco Romaria (1978).  

Prestes a completar 80 anos, em 20 de maio, ele revisita sua trajetória com orgulho. Em mais de cinco décadas de carreira, compôs tantas canções que já perdeu a conta, mas reconhece o impacto e o legado de seu trabalho no cancioneiro popular. Ao falar sobre a trajetória, o artista faz questão de homenagear seus familiares, que não puderam viver da música, mas pavimentaram o caminho que ele percorreu e com o qual se consagrou. Nesta Entrevista, um dos maiores compositores da MPB revisita memórias, enquanto segue firme na arte de compor e cantar aquilo que lhe toca a alma.  

Você está comemorando 80 anos, sendo 50 deles dedicados à música. Quantas canções você calcula ter feito em todo esse período? 

Confesso que me perco nas contas. Eu deixo o tempo me levar e nunca me preocupei em contar quantas músicas fiz ou quantos discos gravei. Aliás, eu procuro não saber. Primeiro, porque é difícil fazer essa contabilidade e, segundo, porque aprendi com o sogro do meu irmão que a contabilidade da nossa carreira vai ser feita por outros depois que a gente partir. Não vejo sentido em me preocupar com isso agora. Uma vez, alguém contou 500 músicas gravadas, mas acredito que seja mais. O que me importa é ter construído uma carreira longa e permanente na música. Nunca me desviei dela. Agora, em relação ao meu tempo de vida, não perdi as contas, mas acho estranho completar 80 anos. Eu não me sinto velho, como imaginava que seria nessa idade. Faço academia duas vezes por semana, 10 shows por mês, componho diariamente, toco, canto e apresento um programa de TV. Estou vivendo intensamente, seguindo o conselho genial do Zeca Pagodinho, que diz: “deixa a vida me levar, vida leva eu”.  

Sua história na música começou muito cedo. Como sua família teve influência nessa escolha? 

Gosto de me descrever como um “caiçara-caipira-urbano”, uma mistura dos mundos por onde passei. Eu nasci em Santos (SP), vivi minha infância em Ubatuba (SP), e por volta dos 10 ou 11 anos, minha família se mudou para Taubaté (SP). Esses lugares, assim como minha família, me influenciaram completamente. Comecei a tocar aos nove anos, de forma autodidata, porque meus parentes, apesar do talento para a música, não tinham o perfil de professores. Meu único caminho foi aprender sozinho, e assim segui, tocando e compondo. Desde então, nunca mais parei. A música faz parte de quem sou e sempre esteve presente em casa. Sou fruto das minhas referências familiares e dos artistas que eles me apresentaram, como Noel Rosa (1910-1937), Luiz Gonzaga (1912-1989) e outros grandes nomes que moldaram o músico que sou hoje. Mas foi só quando me mudei para São Paulo, por volta dos 22 anos, que minha carreira tomou forma profissional.  

Seus filhos também são artistas. Acredita que esse talento para a música esteja no DNA? 

Acredito que sim, o talento é algo genético. Claro, a técnica pode ser aprendida, mas o talento em si é algo que a pessoa já traz consigo. Meu neto caçula, por exemplo, com menos de um ano de vida, já passa os dedinhos pelas cordas do violão de uma maneira que impressiona. Vejo que ele já nasceu com esse talento, eis aí a nossa continuidade. Mas existe também algo inexplicável na música que me instiga muito. Chegando aos 80 anos, começo a enxergar a complexidade desse inexplicável em tudo. Uma folha de árvore, um grão de areia, uma música… Talvez Deus esteja justamente nesse inexplicável que não conseguimos decifrar. Dizem que Deus está em todas as coisas, e eu acredito que todas as coisas são Deus. Tomo como exemplo minha música “Tocando em frente”, que compus com Almir Sater. Essa canção nasceu tão rápido, em menos de meia hora, que chegamos a pensar: “Será que plagiamos algo sem querer?”. Mas o que aconteceu depois foi ainda mais surpreendente. Jamais imaginamos que ela teria o impacto que tem até hoje no cancioneiro popular. Isso é algo que não dá para explicar, só sei que é uma música com alma.  

Nunca quis ser famoso. O que eu realmente queria era sobreviver da música, para não precisar fazer qualquer outra coisa. 

Foto: Adriana Vichi

Você queria ser famoso? 

O que eu realmente queria era sobreviver da música, para não precisar fazer qualquer outra coisa. A ideia de fama, de ver meu nome nos cartazes, nunca passou pela minha cabeça. Só em um momento, talvez, eu tenha pensado que a fama poderia me salvar. Eu tinha 19 anos, tinha servido o exército, mas não queria saber de estudar, só queria tocar meu violão. Meu pai estava muito preocupado com o meu futuro e conversou com um amigo que era diretor do departamento comercial da Ford. Ele me ofereceu uma vaga de escriturário na empresa mas, para isso, eu teria que fazer um teste psicotécnico. Nesse meio tempo, um amigo se ofereceu para apresentar uma fita cassete com as minhas músicas ao seu tio, Renato Consorte (1924-2009), que trabalhava com teatro brasileiro e conhecia muita gente do ramo, inclusive o Walter Silva, o famoso Pica-Pau (1933-2009), que foi um produtor musical muito importante. Então, no mesmo momento em que eu fazia o teste psicotécnico para a Ford (e errei tudo de propósito), estava esperando a resposta do tio desse meu amigo sobre as minhas músicas. O dia fatídico foi quando meu pai soube do meu teste e ficou uma fera. Ele interrompeu o seu expediente de trabalho, coisa que nunca acontecia, para vir brigar comigo. Mas, no mesmo momento em que escutei o carro dele se aproximando, apareceu o carro da Dona Cidinha, a cunhada do Renato Consorte, que trouxe a notícia: “Renatinho, o Walter te chamou!”. Logo me mudei para São Paulo para iniciar minha carreira profissional na música, com total apoio e incentivo dos meus pais. Nunca busquei o glamour do músico, mas quero ser referência quando o assunto é música bem-feita. 

Você também é reconhecido por ajudar a repaginar a música caipira. Cantar o sertanejo raiz foi uma escolha consciente? 

Quando cheguei a São Paulo, no final dos anos 1960, ainda estava à procura do meu estilo e identidade musical. Até que entra na minha história um encontro com Paulinho da Viola, que mudou minha vida definitivamente. Eu estava com Marcus Pereira (1930-1981), um grande amigo e pesquisador da música brasileira, na Galeria Metrópole, quando chegou o compositor Sidney Miller (1945-1980) e Paulinho da Viola. Quando Paulinho tocou “Coisas do mundo, minha nega”, minha ficha caiu imediatamente. Ao ouvir aquela canção que narrava tão bem o cotidiano do sambista carioca, percebi que eu tinha de cantar quem eu sou, e reverenciar as pessoas e os lugares de onde venho. Logo depois, compus “Romaria” numa sentada só. A música ficou engavetada por três anos, até que Elis Regina quis gravá-la e, em 1977, se tornou um grande sucesso. Paulinho nem sabe, mas ele me deu a direção que eu tanto procurava. Havia um preconceito com o sertanejo raiz no país. Foi difícil enfrentá-lo, mas aos poucos fomos mostrando às pessoas a beleza desse estilo que já deu tantas glórias ao Brasil.  

Uma passagem importante da sua trajetória foi o período em que trabalhou com publicidade, compondo jingles. Como foi esse momento? 

Nunca pensei em desistir da música. Mas houve um momento em que precisei conciliar as duas coisas. Durante a ditadura militar, o mercado musical estava praticamente estagnado, muitos artistas precisaram deixar o país, e quem ficou enfrentou grandes desafios. A publicidade me deu estabilidade financeira que me permitiu continuar ligado à música. Além disso, foi uma porta para me manter informado, conseguindo driblar a censura para entender o que estava acontecendo no mundo. Criei jingles que marcaram época, como “Tão bonitinho”, dos calçados infantis Ortopé, e “Roda baleiro”, do Drops Kids Hortelã. Até que “Romaria” estourou e tive que tomar uma atitude. Mas boa parte do que conquistei na vida devo à publicidade.  

Sobre a sua parceria com Almir Sater, são mais de 30 anos de trabalho e amizade. Que fatores respondem pela longevidade desse encontro? 

Parceria não é algo que se força, ela surge naturalmente, como um casamento. Há mais de 30 anos, eu e Almir temos uma sintonia maravilhosa: ele é um mestre dos arranjos musicais, enquanto eu amo escrever. Ele cria a melodia, eu componho a letra, e nos permitimos dar uns pitacos no trabalho um do outro. É curioso que o Almir, quando quer mudar algo na letra, ajusta a melodia e me obriga a procurar a palavra certa. Brinco que isso é um “golpe métrico”. Mais do que parceiros de trabalho, somos grandes amigos. Quando nos conhecemos, ele já era um dedicado estudioso da viola, batalhando para viver da música. Durante muito tempo, seguimos nossas carreiras individualmente, até que surgiu a ideia de gravarmos um disco juntos. As pessoas já esperavam por isso, inclusive nossas famílias faziam pressão. E como não encontrávamos quem quisesse gravar nossas músicas, acabamos nós mesmos cantando. Eu nunca imaginei ser cantor, e não me tornei um Milton Nascimento, mas descobri que sou um cantor razoável. Em 2015, lançamos nosso primeiro álbum conjunto, AR, uma referência às iniciais dos nossos nomes. Gravado em Nashville, nos Estados Unidos, o disco mistura a música caipira raiz com influências do folk. O sucesso foi tão grande que ganhamos o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras. Na sequência, lançamos o segundo disco, +AR, e repetimos o feito, conquistando outro Grammy Latino na mesma categoria, em 2018. Nossos discos e nossa parceria são poderosos. 

Meu legado são as músicas que fiz e que, de alguma forma, tocaram o coração das pessoas.
Quando vejo que minha música teve esse efeito, me sinto vaidoso. 

O que busca no momento de compor?  

Aprendi com Noel Rosa que meu encanto é falar sobre o comportamento humano. Eu busco observar e escrever sobre a alma do povo. Não se trata de algo superficial, mas de explorar o cotidiano, o que se sente e o que diz o coração. “Tocando em frente”, por exemplo, é uma canção cheia de referências sobre a vida. Não contei isso para o Almir mas, quando a compus, minha intenção era criar algo parecido com aquelas frases motivacionais que costumamos ver em plaquinhas na parede. Nunca me esqueci de uma que vi na casa de um amigo: “Em algum lugar do coração, terei sempre 20 anos”. Não usei essa frase, mas outras começaram a surgir, e assim nasceu a letra. Comecei com: “ando devagar porque já tive pressa”, uma plaquinha; “e levo esse sorriso porque já chorei demais”, outra; “cada um de nós compõe a própria história”, mais uma; e “cada ser em si carrega o dom de ser feliz”, outra plaquinha. “Tocando em frente” ficou cheia dessas frases que falam sobre a vida, sobre as alegrias e tristezas do ser humano. Quando perdi o medo das palavras, comecei a compor a partir do que estava no meu coração e diante dos meus olhos.  

E quais temas e vivências motivam suas composições hoje? 

Estou vivendo um momento intenso como letrista, e isso é algo que me agrada muito. Continuo nos palcos, mas também estou muito dedicado a criar letras para outros artistas. Fico o dia todo procurando a palavra certa para cada canção. Atualmente, estou colocando letras nas músicas de Fagner, Antônio Adolfo, Cezinha do Acordeon e Yamandu Costa. A tecnologia tem sido uma grande aliada nesse processo, pois agora posso fazer parcerias com artistas que estão em qualquer lugar do mundo. Fagner e eu, por exemplo, tentamos ser parceiros desde o começo dos anos 1970, mas só agora, graças ao WhatsApp, conseguimos finalmente trabalhar juntos. Estou de olho nos artistas da região amazônica, onde se está fazendo a melhor música do Brasil, e na África portuguesa, onde há artistas geniais.  

A mesma tecnologia que ajuda a quebrar barreiras geográficas e facilita novas parcerias, lhe preocupa quanto ao futuro da música dada a intervenção da inteligência artificial? 

A inteligência artificial tem muitas qualidades, mas não tem alma. É por isso que não tenho medo dela. Ela pode criar coisas incríveis, inclusive para a música, mas é uma inteligência sem carne, sem alma, sem inteligência humana. A Elis [Regina] dizia que não é a voz que canta, porque por trás da canção tem o espírito humano. A máquina até pode criar, mas nunca terá aquele conteúdo humano que chamamos de alma. Não é a voz que canta, quem canta é a alma. Na hora da nossa morte, quando a natureza nos transforma de volta, o que fica é o nosso legado. Pra mim, legado é sobre o que se faz com a alma. 

80 anos não é uma idade que se comemore muito, sabe? É apenas uma constatação do tempo.
O mais importante é saber o que a gente é. 

E qual o legado gostaria de deixar?  

Meu legado são as músicas que fiz e que, de alguma forma, tocaram o coração das pessoas. Quando vejo que minha música teve esse efeito, me sinto vaidoso. Penso no que vou deixar, mas também penso no meu pai, na minha mãe e em todos os meus familiares apaixonados pela música. O meu legado é o legado de todos eles também. Olha onde chegamos! Fizemos canções que ajudaram a construir a identidade cultural de um país. Também penso nos meus filhos e netos, que vão lembrar de mim de um jeito legal. Imagino como devem se sentir os filhos do Tom Jobim (1927-1994), por exemplo. É sobre isso. 

Depois de sua participação como ator no remake da novela Pantanal, vem aí uma nova possibilidade de carreira?  

Essa foi uma experiência única e divertida. Talvez eu até conseguisse ser ator se tivesse memória para decorar textos, mas sei que não tenho essa habilidade. Fui interpretar o violeiro Quim, numa cena dele mais velho – personagem que meu filho Chico Teixeira estava fazendo – e sofri bastante para decorar um mísero texto. Me deu um branco danado. O diretor foi muito gentil e ditava o texto para eu repetir. A minha cena era bem curta, só de um minuto e meio, mas o resultado foi algo que eu nem sei explicar como aconteceu. A cena atingiu o maior índice de audiência no dia em que foi ao ar. Foi um estouro. Sem contar que minha filha, Isabel Teixeira, também estava fazendo um sucesso estrondoso. Por conta dela, me tornei o pai da Bruaca, sua personagem. Teve até um dia em que eu estava almoçando com Martinho da Vila, no Rio de Janeiro, e ouvi duas senhorinhas cochichando ao nosso lado: “olha, o pai da Bruaca com o pai da Mart’nália”. Sou um artista que fiz e faço muitas coisas, mas a atuação eu deixo para os meus filhos, que são muito talentosos. 

Com tantas histórias vividas, como lida com a nostalgia? 

Eu gosto de revisitar minhas memórias. Mas acredito que cada vez que relembramos algo, acabamos inventando um pedacinho. Ainda mais eu, que adoro contar e inventar histórias. Sempre imagino que deva haver um departamento no cérebro que registra tudo: quantas vezes tossimos, olhamos para o céu etc. Tudo fica armazenado, mesmo que não tenhamos acesso direto. Então, sim, gosto da nostalgia, mas aprendi que ela não pode nos machucar. Falo isso com a experiência de quem já enfrentou momentos muito difíceis. Tive um filho, João Lavraz, que infelizmente partiu antes do combinado. Ele acabou tirando a própria vida por conta de uma depressão. Como entender algo assim? Não tem como. A vida se impõe e segue viagem, e eu terei que viver o que me resta, tentando lembrar com carinho e consolar meu coração. O que posso fazer é aprender a lidar com as memórias difíceis de forma que elas não interfiram na minha vida presente.  

Você completa 80 anos em maio de 2025. Quais são seus planos para o futuro? 

Quero fazer um espetáculo memorável com todas as minhas músicas e muitos convidados especiais. Também gostaria de gravar com a Orquestra de Heliópolis e tocar de novo na Sala Cultura Artística. Mas 80 anos não é uma idade que se comemore muito, sabe? É apenas uma constatação do tempo. O mais importante é saber o que a gente é. Quando se chega à minha idade, é preciso lidar com a presença da finitude, esse é um exercício diário. Por outro lado, é também uma vitória chegar aos 80, superando as intempéries da vida, com saúde. Tudo isso significa vitória. Na melhor das hipóteses, vou ficar bem velhinho mas, em algum lugar do meu coração, sempre serei um jovem de 20 anos. E vivo agradecido.  

O artista em espetáculo da turnê Estrada eu sou, em fevereiro de 2024, no Sesc Santana, zona Norte da capital paulista. Foto: Andréia Beltrão 

SELO SESC  

Relicário: Renato Teixeira (ao vivo no Sesc 1978) 

Na sexta edição do projeto Relicário, ouça o registro da apresentação ao vivo realizada por Renato Teixeira no Sesc Consolação, em 1978, com repertório composto por canções como “Madrasta” e “Romaria”.  

relicario.sescsp.org.br 

Assista a trechos da entrevista com Renato Teixeira, gravada no Sesc Belenzinho, em novembro de 2024.

Captação: Marina Pereira | Edição: Agência Riff

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