Ciclo Educar no Sesc Santo Amaro, no primeiro semestre de 2018 | Foto: Karla Priscila
>> Esta matéria foi publicada em 29.08.2018
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Qual a importância do reconhecimento e valorização da diversidade das infâncias na formação de uma comunidade educadora?
Conversamos com quatro profissionais que atuam em diferentes territórios, e falam sobre a importância do processo de desenvolvimento durante a infância, com a valorização e respeito à realidade sociocultural em que vivem.
A filósofa e moradora da Aldeia Rio Silveiras, no município de Bertioga em São Paulo, Cristine Takuá, fala sobre o respeito no processo de transformação e formação de cada indivíduo, dentro da educação indígena.
“Porque a criança não pode ser livre simplesmente pra sentar, pensar e brincar?” – Cristine Takuá
O professor Sérgio Bairon, que realizou pesquisas e projetos em comunidades tradicionais traz a diferença entre a educação urbanizada e o ensino coletivo dentro das comunidades.
“No urbano a gente ensina a criança a cuidar de si de uma forma individualista… nas comunidades tradicionais a criança cresce num ambiente coletivo.” – Sérgio Bairon
Paula Beatriz de Souza Cruz, a primeira mulher transexual a se tornar diretora de uma escola na rede estadual de ensino da cidade de São Paulo, fala sobre o respeito pela diversidade de gênero e sexualidade dentro e fora das escolas.
“Para a criança ter esse contato com o diferente é importante porque ela tem possibilidades de aprender e conviver.” – Paula Beatriz
E o escritor Marcelino Freire, além de falar sobre como a poesia mudou a sua vida, ainda na infância, fala sobre a educação pelo sentimento e não pelo entendimento.
“Eu não tinha entendimento para saber tudo o que Manuel Bandeira estava me dizendo naquela poesia, mas sentimento eu tinha!” – Marcelino Freire
Ficou com gostinho de “quero mais”? Então aqui vai uma boa notícia! Elas e eles foram convidados a participar das rodas de conversa do Ciclo Educar Hoje, que acontecem, gratuitamente, entre os dias 4/09 e 23/10 de 2018 em 15 unidades do Sesc São Paulo.
Trazendo reflexões sobre as diversas infâncias no território, a importância do convívio e a potência deste diverso na formação de uma comunidade educadora o Ciclo Educar, que teve seu início durante as comemorações dos 30 anos do Curumim, em 2017, agora, na sua segunda edição do ano, propõe uma série de encontros com o tema As diferentes infâncias no território.
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