CULTURA DE SAÚDE | Uma reflexão sobre hábitos e atitudes que promovem bem-estar físico e mental

01/04/2024

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Ter uma vida saudável é resultado da soma de atitudes individuais, de iniciativas de âmbito coletivo e de políticas públicas que priorizam o bem-estar 

POR LUNA D’ALAMA

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“A saúde é a vida no silêncio dos órgãos”, defendia o francês René Leriche (1879-1955), um dos primeiros médicos ocidentais a se interessar pela dor física e por operações menos traumáticas em soldados mutilados durante a Primeira Guerra Mundial. Seu conterrâneo, o médico e filósofo Georges Canguilhem (1904-1995) dizia que saúde e doença eram duas faces de uma mesma moeda. Doença, para Canguilhem – que se notabilizou pela tese O normal e o patológico, de 1943 –, era a vida sendo contrariada. Ainda no século 20, com a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948, o conceito de saúde foi definido não como a ausência de doenças, mas como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. 

Inúmeros são os fatores que impactam diretamente na saúde e na qualidade de vida das pessoas: excesso de trabalho, sedentarismo, problemas de sono e de saúde mental, entre outros. A OMS relata o aumento de peso em mais de um bilhão de pessoas no mundo, coincidindo com o também crescimento de ingestão de alimentos ultraprocessados, que vem subindo nos países de baixa e média rendas, como o Brasil, o que pode estar associado ao aumento de 50% no risco de morte por doenças cardiovasculares e de 20% no risco de óbito por qualquer causa. São exemplos que sinalizam a necessidade de se repensar nossos hábitos, valores e prioridades.  

Segundo Nelson Filice de Barros, doutor em sociologia da saúde pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), não se deve culpabilizar as vítimas, e sim sociologizar os eventos. “Saúde é uma questão social, coletiva. É também um exercício de poder, pois tem sido usada no controle de corpos, por meio da medicalização dos indivíduos. Temos olhado muito para os sintomas e esquecido de discutir as causas das doenças. Optamos, como Estado e sociedade ocidental, por um modelo médico prescritivo de exames e remédios”, analisa Filice de Barros, que é professor da Faculdade de Medicina da Unicamp, onde coordena, desde 2006, o Laboratório de Práticas Alternativas, Complementares e Integrativas em Saúde (Lapacis).  

O especialista trabalha com o conceito de cultura de saúde, ao compreender que a saúde resulta de um conjunto de práticas, conhecimentos e costumes, um terreno de poder e de luta por sentidos, significados e representações. “Quando pensamos em saúde, as pessoas realmente têm condições de escolher? Quantas vezes por semana conseguimos almoçar em casa e ingerir alimentos de qualidade? Sabemos que reduzir o açúcar, o sal, as gorduras saturadas e trans, o álcool, o tabagismo e o sedentarismo é fundamental, mas até que ponto podemos pôr tudo isso em prática no dia a dia? O Estado precisa promover políticas públicas de saúde e garantir também educação, transporte, segurança e lazer, que atingem diretamente nosso bem-estar físico e mental”, destaca o professor da Unicamp.  

Uma cultura de saúde considerada saudável, portanto, caracteriza-se por hábitos e comportamentos que promovam a prevenção de doenças, a manutenção de um estilo de vida adequado e a busca por cuidados médicos quando necessário. Filice de Barros alerta, porém, que atualmente caminhamos no sentido contrário.  

ALFABETIZAÇÃO ECOLÓGICA 

Não existe distinção entre saúde humana e saúde ambiental, preconizam autores como o indígena Ailton Krenak e o quilombola Antônio Bispo dos Santos (1959-2023), numa concepção contracolonialista e ancestral da vida e do universo. Alinhada a essa visão de mundo, a nutricionista e pesquisadora Bruna Crioula defende que existe uma conexão entre corpo, mente e mundo. “Eu sou a natureza, e a natureza sou eu. Minha saúde e meu bem-estar estão diretamente relacionados à saúde e ao bem-estar do planeta, dos seres vivos e não vivos. Para mim, a alimentação é um elo que nos lembra, diariamente, que somos orgânicos também”, explica Crioula, cujo trabalho se concentra em temas como alimentação ecológica, segurança alimentar e nutricional, nutrição socioambiental e biodiversidade alimentar. 

Na opinião da nutricionista, o modo contemporâneo e hegemônico da produção de alimentos nos afasta dessa conexão e interdependência com a natureza. “Se os sistemas alimentares estão trazendo prejuízos e malefícios ao meio ambiente, automaticamente imprimiremos isso em nossos corpos e em nossa saúde, com o aumento dos casos de obesidade, diabetes, hipertensão etc. Vemos cada vez mais pessoas distantes do ato de cozinhar e de uma consciência ecológica que reflita sobre a própria alimentação. Infelizmente, com o padrão de comportamentos e organização social das grandes cidades, temos a falsa sensação de que não fazemos parte da natureza”, pontua. 

Matheus José Maria
Matheus José Maria

No entanto, Crioula vê a oportunidade de repensarmos essa relação e a forma como nos alimentamos. “Uma alternativa é buscarmos feiras agroecológicas, de pequenos produtores, hortas comunitárias, e respeitarmos a sazonalidade, ou seja, a época de cada alimento. Isso nos ajuda a sair da lógica acelerada do sistema e compreender os ciclos naturais”, afirma. Ela completa: “Chamo essa tomada de consciência de alfabetização ecológica, necessária para entendermos a importância da alimentação para a nossa saúde e para a transformação socioambiental de nossas realidades”. 

A visão da nutricionista é compartilhada pela psicóloga e escritora guarani Geni Nuñez, doutora na área de ciências humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “À medida que compreendemos que nossa saúde é, necessariamente, coletiva, desde a nossa inter-relação com os alimentos, água, vento e demais seres, repensamos, também, o peso da individualização desse processo”, diz. Citando a filósofa estadunidense Judith Butler, Nuñez acrescenta que há condições históricas e políticas (como o racismo, o capitalismo, a misoginia e outras  opressões) que distribuem de modo desigual o acesso à alimentação, aos cuidados de saúde e ao tempo de qualidade para descanso. “Uma saúde que tenha a interculturalidade como guia abre espaço para o outro, para o diferente. Assim, nos tornamos mais fortes, pois toda nutrição coletiva se faz de diversidade, de concomitância, de floresta”, conclui a psicóloga. 

As condições de vida em uma cidade, como acesso à cultura, e serviços oferecidos à população impactam diretamente na saúde física e mental de seus habitantes: cena do espetáculo Lindy Hop: Um jazz para dançar, no Sesc Mogi das Cruzes, em 2023, pelo Circuito Sesc de Artes. Foto: Anderson Rodrigues

SAÚDE URBANA 

Nosso corpo sussurra para ser ouvido; às vezes, grita. Seja através de uma dor, um inchaço, uma coceira, um caroço, uma azia. Ou por meio de um formigamento, uma tontura, alterações no apetite, no ritmo intestinal, na frequência cardíaca, no humor. Esse poderoso canal de informações pode sinalizar problemas de imunidade ou de saúde mental – cada vez mais frequentes –, como ansiedade, estresse, depressão e burnout. Pensando em macroestruturas, segundo o médico patologista Paulo Saldiva, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), as condições de vida em uma cidade e os serviços oferecidos à população também impactam diretamente na saúde física e mental de seus habitantes.  

“Há uma década, comecei a ver além do corpo humano e enxerguei o tecido urbano. Compreendi que um CEP é capaz de alterar o curso de doenças crônicas e infecciosas, por exemplo. Sabemos como os vasos sanguíneos entopem por acúmulo de gordura e que células descontroladas causam câncer, mas isso não explica tudo. É preciso entender que respirar fumaça de veículos quatro horas por dia no trânsito equivale a fumar até três cigarros em 24h”, compara Saldiva. O professor foi membro dos comitês da OMS que estabeleceram padrões de qualidade do ar e definiram o potencial carcinogênico da poluição atmosférica. De acordo com Saldiva, quando falamos em território, não nos referimos apenas ao lugar onde as pessoas moram, mas onde trabalham, frequentam e por onde transitam. “Isso tudo passa pelo acesso a tratamentos de saúde, à capacidade de os indivíduos se cuidarem e serem cuidados. Devemos separar componentes biológicos, genéticos, emocionais e territoriais. E a gestão dos territórios, muitos deles dominados pelo setor imobiliário e pelo crime organizado, depende de políticas públicas complexas”, avalia o patologista, que em 2018 apresentou o programa Urbanite, da TV Cultura, sobre obesidade, poluição, contagiosidade e doenças mentais.

O acesso a bens culturais e a iniciativas de lazer também contribuem para uma vida mais saudável: público durante
a exposição Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, que esteve em cartaz até março no Sesc Belenzinho. Foto: Matheus José Maria

Para Saldiva, a saúde humana necessita de relações afetivas e sociais, de cidadania e da participação de famílias, instituições educacionais e empresas para existir e se manter em equilíbrio. “As questões que mais me preocupam, atualmente, são a saúde mental, o aumento nas taxas de suicídio entre adolescentes e idosos, e a epidemia de solidão [algo tão sério que a OMS colocou o combate como prioridade até 2030]. Algumas pessoas acham que têm cinco mil amigos nas redes sociais, mas no fundo não têm nenhum. Estamos vivendo mais e precisamos nos reinventar em atividades conjuntas, para termos motivação de levantar a cada manhã”, enfatiza.  

Para que esse cenário mude, “as cidades também têm que colaborar em termos de saúde, segurança, equidade e infraestrutura, enquanto nós fazemos a nossa parte: convivemos e ocupamos ruas, calçadas, parques e praças”, como defende Paulo Saldiva. “Usufruímos do benefício que é habitar cidades diversas, polimorfas e ricas em possibilidades de encontros. Infelizmente, muita gente só reavalia hábitos após sair de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou quase perder a vida. Mas podemos começar desde já”, acrescenta. 

CARPE DIEM 

Entre as atitudes, práticas e comportamentos que podem nos conduzir a uma vida mais saudável, estão o riso e a máxima latina do carpe diem (aproveite o dia). Segundo o psiquiatra e bacharel em filosofia Daniel Martins de Barros, autor de livros como Viver é melhor sem ter que ser o melhor (Sextante, 2023) e Rir é preciso: Descubra a ciência por trás do humor e aprenda a usá-lo para atravessar períodos difíceis e criar relações mais próximas (Sextante, 2022), a pandemia de Covid-19 não aumentou expressivamente os transtornos psíquicos, mas colocou nossa saúde mental em primeiro plano. 

“A conclusão a que chego nos dois livros é a de que o sentido da vida se dá nas conexões que fazemos, nas relações humanas e nos afetos. O ser humano não nasceu para ficar isolado. Quem se apartava das tribos nômades morria, e quem tinha o desejo de ficar junto aos demais sobrevivia. Vários estudos demonstram que manter vínculos verdadeiros é fator de bem-estar, qualidade de vida, longevidade e proteção emocional. A solidão, portanto, é adoecedora, um grave problema de saúde pública. Precisamos de relacionamentos reais e efetivos, do olho no olho, de redes de apoio”, pondera. 

Em sua obra mais recente, o doutor em ciências pela USP e professor colaborador do Departamento de Psiquiatria da FMUSP faz um convite à autorreflexão. Quais são os valores que realmente importam para você? O que faz sentido na sua vida? O que o(a) aproxima da vida que deseja ter? “A cultura da cobrança e da excelência também é adoecedora, assim como a solidão. Não tenho nada contra promoções, medalhas de ouro ou pessoas que querem ser as melhores em tudo, mas, se apenas esse comportamento tiver valor na sociedade, torna-se escravizante. A vitória – pelo trabalho – não é a única coisa que importa”, destaca Martins de Barros. 

Ainda de acordo com o psiquiatra, saúde mental, família, descanso e lazer também devem ser valorizados. “O burnout, por exemplo, é resultado de uma estrutura opressora, em que os funcionários mais disponíveis e engajados são os que mais sofrem. Acredito na importância do agora, da presença, da desaceleração. Além disso, para termos mais saúde mental e um sono de qualidade, a atividade física é transformadora”, recomenda. 

Já o neurologista Fabiano Moulin de Moraes, especialista em cognição e demência pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), complementa que até 90% dos casos de acidente vascular cerebral (AVC) e até 50% dos registros de demências poderiam ser evitados com estratégias de prevenção. O médico acredita na união de seis pilares para a obtenção de uma melhor saúde: alimentação, atividade física, sono, conexões sociais, manejo do estresse e redução de cigarro, bebidas alcoólicas e drogas. “A saúde é um privilégio silencioso e escondido, um jogo de longo prazo. Um efeito colateral de coisas que, à primeira vista, parecem muito diferentes do que você está buscando. O que aparenta mais confortável e gostoso agora: comer salada ou um sanduíche ultraprocessado? Ficar no sofá ou ir para a academia? Subir de elevador ou de escada? Doenças e problemas no envelhecimento, em geral, são fruto de escolhas feitas anos atrás”, alerta. Moraes entende que muitas questões não são de responsabilidade apenas dos indivíduos, mas de todo o funcionamento da sociedade. “Mesmo assim, somos corresponsáveis pela nossa saúde”, reforça. 


A prática de atividades coletivas, como esportes, yoga e outras iniciativas, promove laços sociais e contribui para a saúde, o bem-estar e a longevidade. Foto: Mirella Ghiraldi

Segundo o neurologista da Unifesp, nosso cérebro é treinado para sentir prazer imediato e, por isso, somos bombardeados por fugas e estímulos que nos inundam de dopamina (o hormônio da felicidade), como redes sociais, junk food (alimentos de baixo valor nutricional e altos níveis de açúcar, gordura e sódio), drogas lícitas e ilícitas e jogos de azar. “Conseguimos enganar nossa mente por um tempo, mas isso não se sustenta. Estamos confundindo prazer com felicidade e com propósito. Prazer é atalho; propósito é uma construção saudável. O resultado [do atalho]: acabamos adoecendo”, finaliza Moraes. 

Para vivermos mais e melhor, o médico geriatra Marcel Hiratsuka, do Hospital das Clínicas da FMUSP, destaca que a ciência considera fatores genéticos, hábitos e estilo de vida, doenças prévias e questões ambientais, entre outras. “Pessoas longevas, saudáveis e felizes são, em geral, mais ativas e independentes, continuam contribuindo socialmente após a aposentadoria, seja em igrejas, trabalhos voluntários ou dentro da família. Além disso, sentem orgulho de envelhecer e de terem transformado experiências, que muitas vezes se basearam em esforços e sacrifícios, em algo significativo”, afirma o médico, responsável pelo Centro de Desenvolvimento para Promoção do Envelhecimento Saudável, da Prefeitura de São Paulo. O acesso a bens culturais e a prática de atividades coletivas, como esportes, dança e outras iniciativas de lazer também pode ajudar as pessoas a levarem uma vida mais saudável. Segundo os especialistas entrevistados, as artes aumentam nossa sensibilidade e ajudam a inventar novos e mais potentes modos de vida. Dessa forma, nada devem à ciência e à medicina em termos de produção e promoção da saúde.  

O psiquiatra Daniel Martins de Barros reforça que as atividades culturais ajudam a desenvolver vocabulário emocional. “As artes e o lazer melhoram nossa capacidade de discernimento, aprofundam e amadurecem nossa visão, nos instrumentalizam para identificar certas coisas. Nos desaceleram, promovem conexões. São verdadeiras áreas verdes da saúde mental”.   

INSPIRE-SE 

De 10 a 21 de abril, Sesc São Paulo realiza a sétima edição do Inspira – Ações para uma Vida Saudável, que reúne quase 200 atividades, como cursos, bate-papos e intervenções artísticas 

No mês em que se celebra o Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril – data que também marca a fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS), há 76 anos –, o Sesc São Paulo realiza a sétima edição do projeto Inspira – Ações para uma Vida Saudável. Com o tema “Cultura de Saúde”, a edição 2024 acontece entre 10 e 21 de abril, em 38 unidades da instituição no estado.  

Segundo Fernando Andrade de Oliveira, que integra a Gerência de Saúde e Odontologia do Sesc São Paulo, o Inspira propõe a discussão sobre as culturas de saúde a partir de cursos, oficinas, palestras, workshops, vivências, feiras, fóruns, bate-papos, aulas abertas e intervenções artísticas. A programação estabelece conexões entre saberes, práticas e territórios e amplia o olhar para a promoção da saúde dos indivíduos e do bem-estar coletivo. “Vamos tratar de uma dimensão da saúde relacionada à sociabilização e chamar a atenção para que as pessoas se comprometam, consigo mesmas e em conjunto, com escolhas e estilos de vida em prol da saúde, em conexão com a natureza. Se está difícil arranjar tempo, propomos reorganizá-lo para termos mais momentos de respiro e descompressão”, completa. 


A conexão entre corpo, mente e natureza exerce um papel fundamental na integração entre saúde humana e ambiental. Foto:
Gustavo Castellon

Confira alguns destaques da programação: 

RIBEIRÃO PRETO  

Fórum Regional de Saúde do Trabalhador – Empresas Saudáveis   

O evento reflete sobre a cultura de saúde nas organizações, estimulando hábitos saudáveis e sensibilizando o público para a importância da promoção da saúde e do bem-estar no dia a dia. Com Alberto Ogata e Samia Simurro. 

Dia 10/4, quarta, das 8h às 12h. GRÁTIS. 

SANTANA  

Corpos plurais: Saúde na perspectiva da diversidade  

Bate-papo com Andreone Medrado, Fábio Passos, Júnior Ahzura e Letizia Patriarca sobre a pluralidade cultural, étnica e histórica dos corpos, além das potencialidades e opressões que os envolvem. O objetivo é fomentar novas perspectivas para os conceitos “saúde” e “saudável”.  

Dia 11/4, quinta, das 19h30 às 21h30. GRÁTIS. 

BELENZINHO 

Cultivando um jardim medicinal  

Oficina com a bióloga e herbalista Gabi Pastro, que ensina a cultivar uma horta de ervas frescas e aromáticas em casa, com dicas sobre escolha do lugar de plantio, rega, adubação, luminosidade, colheita e armazenamento. 

Dia 13/4, sábado, das 10h às 13h. GRÁTIS. 

AVENIDA PAULISTA 

Meditação com tambores   

Vivência com Monica Jurado que propõe uma experimentação de diferentes sensações por meio da música e do som de tambores xamânicos. 

Dia 14/4, domingo, das 17h às 18h30. GRÁTIS. 

SANTOS  

Saúde e axé – Música, dança e ancestralidade  

Oficina de coreografia afro-brasileira com Vitor da Trindade e Elis Trindade, ao som de ritmos como maracatu, jongo, samba-reggae, hip-hop, afoxé e axé music.   

Dia 21/4, domingo, das 10h às 18h. Inscrições de 10 a 19/4. GRÁTIS.   

Mais informações em sescsp.org.br/inspira 

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