Doutoranda em linguística e autora de nove livros publicados, Márcia conduz a contação de histórias ‘Curumim Wirá e os encantados’ e o bate-papo ‘Educação indígena Omágua Kambeba: construindo pontes entre o respeito e o saber’
Por meio de sua literatura e produções acadêmicas, Márcia Kambeba, poeta, geógrafa e ativista indígena, busca valorizar a história, os conhecimentos tradicionais e as narrativas dos povos originários, com a proposta de construir pontes entre o mundo indígena e o não-indígena, a fim de sensibilizar a sociedade sobre a importância dos conhecimentos ancestrais para um futuro mais equilibrado e respeitoso.
No Sesc Avenida Paulista, no dia 25 de outubro, às 10h30, Márcia conduz a contação de história ‘O curumim Wirá e os encantados’, texto de sua autoria, que aborda a inclusão na educação e apresenta elementos da cultura indígena.
No conto, o estudante Wirá vivia na aldeia e ia todo dia para escola, mas tinha dificuldade em ler e escrever. Não entendia as explicações da professora no mesmo tempo dos colegas e, por isso, sempre tentava fugir da aula para fazer o que gostava: nadar, brincar, subir nas árvores e procurar o curupira de quem ele era muito fã.
Wirá recebe ajuda dos encantados, entre eles o próprio curupira e seu rendimento na escola melhora. Ele também aprende ouvindo as narrativas dos anciões sobre a cosmo percepção de seu povo.
O livro foi elaborado para ser usado como ferramenta pedagógica para abordar temas como inclusão e diversidade na escola, identidade cultural, respeito às diferenças e a importância da convivência harmoniosa com grupos socais diversos.
Na roda de conversa, que acontece no mesmo dia, às 16h30, ‘Educação indígena Omágua Kambeba: construindo pontes entre o respeito e o saber’, Márcia compartilha sua experiência em salas de aulas nas aldeias. A proposta é somar saberes entre as pessoas participantes de modo a colaborar com uma educação mais inclusiva, justa e intercultural.
Márcia Kambeba pesquisa sobre as narrativas orais e os saberes e fazeres dos povos originários. Geógrafa, especialista em Educação Ambiental e doutoranda em linguística pela UFPA/PA, tem nove livros publicados, faz contação de histórias para públicos diversos e formação para professores envolvendo a utilização de materiais que podem ser usados para promoção da cultura e identidade indígena.
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