Por Billy Saga
Caros leitores, vocês perceberão que nas próximas linhas serei extremamente
bem-sucedido em profanar todo e qualquer formato, regra e estilo
utilizado para um artigo acadêmico. Perceberão que entre algumas
formas de manifestar minha arte, a escrita é a última do ranking. Talvez
esse ensaio soe mais como uma amadora autobiografia.
Meu processo artístico começou bem despretensiosamente. Muito
cedo. Talvez fosse mais uma busca por identidade do que uma real consciência
artística.
Desde os primeiros anos, a forma de manifestação artística escolhida
foi o desenho. Grafite, canetinhas e folhas de sulfite deram margem às
primeiras expressões.
Copiar trechos de revistas em quadrinhos já me traziam vislumbres
de qual seria a minha escolha profissional. Nas viagens a trabalho, meu
pai me levava junto. Ele era vendedor e viajava para diversas cidades do
interior de São Paulo para visitar clientes. Enquanto realizava as visitas,
eu ficava no carro esperando e copiando as revistas em quadrinhos. Eu
ainda tinha pouca ideia do rumo a que esses desenhos me levariam, mas
aos poucos o amor pela arte foi se formando e a certeza do que eu gostaria
de fazer profissionalmente. Publicidade (…)
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