Ilustração: Luciano Salles.
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Título completo: A Pessoa Idosa no Combate às Notícias Falsas (Fake News): Uma Questão que Envolve a Todos Nós
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Artigo: Lina Menezes
Resumo
Vivemos a era da desinformação impulsionada pela internet. Neste mundo digital é preciso saber enfrentar um novo sistema: o das notícias falsas (fake news), que são disseminadas na web com finalidades diversas: comercial para venda de produtos e serviços; reforçar um pensamento; disseminar discursos de ódio; fortalecer preconceitos; e até para destruir pessoas, empresas ou marcas. Combatê-las requer reconhecer que são as pessoas idosas as que mais compartilham conteúdos falsos. Mas, responsabilizar o idoso e julgá-lo incapaz para navegar nesse novo mundo interativo apenas reforça o idadismo (preconceito etário) e promove a exclusão digital e social. Propõe-se, portanto, instruir a pessoa idosa com informações básicas que lhe permitam, empoderada, passar a conferir a veracidade das mensagens e saber identificar fake News para não mais compartilhá-las e, assim, sair do papel de vítima para a de protagonista. Para tal é necessário que todos e, especialmente, os profissionais que atuam no universo da gerontologia, incorporem essa tarefa de incluir, em seus atendimentos e conversas com pessoas idosas, dicas sobre a importância de combater as notícias falsas, que prejudicam a vida das pessoas podendo, inclusive, levar à morte.
Palavras-chave: fake news; inclusão digital; idadismo; protagonismo da pessoa idosa.
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Abstract
We are experiencing the age of disinformation driven by the internet. In such a digital world it is necessary to know how to face a new system: the one of fake news, which is disseminated on the web with several purposes: commercial for selling products and services; to reinforce a thought; to disseminate hate speech; to strengthen prejudices; and even to destroy people, companies, or brands. To combat them requires to recognize that it is the elderly who most share false contents. But blaming the elderly and judging them incapable of navigating this new interactive world only reinforces ageism and promotes digital and social exclusion. It is proposed, therefore, to instruct the elderly with basic information that allows them to empower themselves, by checking the veracity of the messages, knowing how to identify fake news in order to stop sharing them and, thus, to overcome the role of victim to become the protagonist. In order to happen, it is necessary that everyone, and especially the professionals who work in the universe of gerontology, incorporate this task of including, in their care and conversations with the elderly, tips about the importance of combating fake news, which harm people’s lives and can even lead to death.
Keywords: fake news; digital inclusion; ageism; protagonism of the elderly.
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