SETEMBRO 2023: leia os destaques desta edição da Revista E

31/08/2023

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NESTE MÊS: PESSOAS COM MAIS DE 80 ANOS CONTAM COMO MANTÊM ROTINA ATIVA / ENTREVISTA COM MAHMOUD ABDUL-RAUF SOBRE BASQUETE E RACISMO / MOVIMENTOS DA DANÇA CONTEMPORÂNEA ATRAVESSAM MEMÓRIAS ANCESTRAIS / UMA CELEBRAÇÃO À VIBRANTE VIDA DE ZÉ CELSO / CONVERSAS COM CAMILA MORGADO E ALESSANDRO MARSON. LEIA MAIS!

Leia a edição de setembro/23 da Revista E na íntegra

Tem novidade na área: a mais nova edição da Revista E já está disponível! Em SETEMBRO/23, a publicação mensal do Sesc São Paulo traz reportagens, entrevistas, artigos inéditos e textos de ficção.

A CAPA celebra a obra Masques de l’Opéra de Pékin, Facing Designs et réalité augmenté nº10, da série Self-hybridations (2014), da francesa ORLAN. Reconhecida por questionar padrões de beleza e utilizar o próprio corpo como ferramenta de arte, a artista é tema de duas programações do Sesc neste mês: a exposição inédita Tornar-se ORLAN, em cartaz no Sesc Avenida Paulista, e o livro autobiográfico ORLAN – Striptease: tudo sobre minha vida, tudo sobre minha arte (2023), lançado pelas Edições Sesc São Paulo.

A primeira REPORTAGEM da edição (Longa é a vida – LEIA AQUI) apresenta os aprendizados, alegrias, descobertas e recomeços que dão tom à rotina das pessoas com mais de 80 anos. População crescente no Brasil, octogenários, nonagenários e centenários contam quais os segredos para manter uma vida longeva, saudável e ativa. Aproveite para conhecer o Trabalho Social com Idosos, programa do Sesc São Paulo que celebra seis décadas de atuação, promovendo ações permanentes de incentivo à sociabilização e promoção de atividades de saúde e lazer.

Mais antiga ceramista brasileira em atividade, a baiana Dona Cadu chega aos 103 anos de idade criando panelas, pratos e outras peças moldadas com barro, além de ser rezadeira e sambadeira. Foto: Rodrigo West.
Mais antiga ceramista brasileira em atividade, a baiana Dona Cadu chega aos 103 anos de idade criando panelas, pratos e outras peças moldadas com barro, além de ser rezadeira e sambadeira. Foto: Rodrigo West.

Outra REPORTAGEM do mês (Corpo, máquina do tempo – LEIA AQUI) investiga os movimentos da dança contemporânea que atravessam existências, saberes e memórias, construindo pontes entre passado, presente e futuro. Ao evocar o ontem e vislumbrar possibilidades de amanhã em cada passo, propostas contemporâneas de dança vêm mostrando sua potência ao usar o movimento para catalisar ancestralidades. Aproveite a reportagem para conhecer um pouco mais sobre as propostas artísticas selecionadas para a 13ª edição da Bienal Sesc de Dança, que acontece neste mês, em Campinas (SP), com mais de 60 atividades em celebração à pluralidade de estéticas.

O espetáculo Barricada | The barricade, criação do coreógrafo Marcelo Evelin e da Plataforma Demolition Incorporada, reúne um conjunto de corpos encadeados que se articulam e desarticulam em cena, propondo pensar a proximidade como estratégia de defesa e o estar juntos como posição política. Foto: Victor Martins.
O espetáculo Barricada | The barricade, criação do coreógrafo Marcelo Evelin e da Plataforma Demolition Incorporada, reúne um conjunto de corpos encadeados que se articulam e desarticulam em cena, propondo pensar a proximidade como estratégia de defesa e o estar juntos como posição política. Foto: Victor Martins.

A ENTREVISTA (Bola pra frente – LEIA AQUI) convida o ex-jogador da NBA Mahmoud Abdul-Rauf para falar com a Revista E sobre o amor pelo esporte e o papel de atletas contra a discriminação social, racial e religiosa. Conhecido por corajosas manifestações políticas, Abdul-Rauf dribla o racismo e a intolerância, e segue imprimindo sua história como atleta do basquete e ativista pela equidade. Aproveite para conhecer a Semana Move, evento de incentivo à prática esportiva realizado neste mês, em todas as unidades do Sesc São Paulo, com participação de diversos esportistas, entre eles o próprio Mahmoud.

Mahmoud Abdul-Rauf, ex-jogador da NBA, é o entrevistado da Revista E no mês de setembro. Foto: Full Circle Vision.
Mahmoud Abdul-Rauf, ex-jogador da NBA, é o entrevistado da Revista E no mês de setembro. Foto: Full Circle Vision.

A seção BIO (Evoé, Zé! – LEIA AQUI) celebra a intensa e vibrante vida de José Celso Martinez Corrêa (1935-2023), que sai de cena deixando um legado de arte e revolução para a cultura brasileira. Referência na história das artes cênicas, o criador do Teatro Oficina foi um poeta, dramaturgo e diretor que, durante mais de cinco décadas, criou um tipo de arte que extrapola barreiras e rótulos e, agora, lega às novas gerações uma herança revolucionária de resistência. Aproveite para se aprofundar na histórica relação de Zé Celso com o Sesc São Paulo.

Zé Celso na montagem de O rei da Vela, texto de Oswald de Andrade, encenada em 2017, no teatro oficina. Foto: Jennifer Glass.
Zé Celso na montagem de O Rei da Vela, texto de Oswald de Andrade, encenada em 2017, no teatro oficina. Foto: Jennifer Glass.

O ENCONTROS desta edição (Próximo capítulo – LEIA AQUI) convida Alessandro Marson, autor de novelas da Rede Globo, para uma conversa sobre como nasce uma telenovela, o que é uma obra aberta e como se dá a construção de personagens num folhetim. Além disso, Alessandro reflete sobre a importância da vilania para o fluxo narrativo e as transformações que o gênero vem sofrendo nas últimas décadas. No mês em que a TV brasileira completa 73 anos de história, Marson, que se prepara para estrear como autor de Elas por Elas, nova novela das 18h, defende que o gênero televisivo mais popular do país deve ser, ao mesmo tempo, janela e espelho da sociedade.

Bate-papo com Alessandro Marson para o podcast do Encontros. Edição: Carol Mendonça.

A matéria GRÁFICA deste mês (Artes do corpo – LEIA AQUI) propõe um passeio visual por obras de arte centradas no corpo humano como sujeito de quebra de tabus e investigação sobre feminismos e ancestralidades. A seleção das imagens parte do repertório da cubana Ana Mendieta (1948-1985) e de outras artistas cuja produção celebra a representatividade e feminismos negros, decoloniais, chicanos e ecotransfeministas. Aproveite para conhecer a exposição coletiva Ana Mendieta: Silhueta em fogo | terra abrecaminhos, em cartaz no Sesc Pompeia de 19/9 a 21/1/24.

Obra Creek (1974), de Ana Mendieta. Técnica: Super-8mm, color, silent.
Obra Creek (1974), de Ana Mendieta. Técnica: Super-8mm, color, silent.

O DEPOIMENTO de setembro (Desafio ao ordinário – LEIA AQUI) convida a atriz Camila Morgado para um bate-papo que celebra sua carreira de mais de duas décadas, marcada pela versatilidade de personagens dramáticos e cômicos, e de linguagens – como televisão, cinema e teatro. Em cartaz no Sesc Santo Amaro com A Falecida, de Nelson Rodrigues, Camila compartilha com a Revista E detalhes do seu processo criativo, além de refletir sobre os desafios de voltar aos palcos para interpretar uma das mais importantes tragédias cariocas.

Captação de vídeo: Guilherme Barreto. Edição: Riff Produtora.

EM PAUTA na edição de setembro (Uma questão de algoritmo – LEIA AQUI), artigos de dois especialistas analisam a lógica da algoritmização do mundo, refletindo sobre como esses mecanismos influenciam relações sociais, comportamentos e cognições num mundo cada vez mais conectado. O primeiro artigo, “Algoritmo: decifra-o ou devora-te”, é assinado pela pesquisadora em comunicação digital Issaaf Karhawi. Enquanto isso, o texto “Discursos racistas na web e mídias sociais” é de autoria de Tarcízio Silva, escritor do livro Racismo algorítmico – inteligência artificial e discriminação nas redes digitais (Edições Sesc São Paulo, 2022).

O INÉDITOS (O Barba – LEIA AQUI) apresenta um conto do escritor Marcelo Maluf sobre a vida morna de um homem vomitado por Deus. Para acompanhar o texto, ilustrações do artista visual Tainan Rocha.

Por fim, o ALMANAQUE (Muitos em um – LEIA AQUI) propõe ao leitor uma viagem por sabores e expressões culturais de diversas regiões do mundo sem sair da Grande São Paulo. Entre os espaços indicados, conheça a Feira Kantuta, o Museu Judaico de São Paulo, os jardins do Parque da Independência, o bairro da Liberdade e a vila de Paranapiacaba.

No Canindé, zona Norte de São Paulo, a Feira Kantuta é espaço para comida e artesanato andinos, além de apresentações de dança e música típicas. Foto: Adriana Vichi.
No Canindé, zona Norte de São Paulo, a Feira Kantuta é espaço para comida e artesanato andinos, além de apresentações de dança e música típicas. Foto: Adriana Vichi.

Revista E deste mês traz, ainda, a seção DOSSIÊ, com destaques da ação cultural do Sesc São Paulo em todo o Estado. Entre eles, programe-se para se inscrever no Seminário Caleidoscópio das Ações Afirmativas, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo, entre 19 e 21/9; curta os shows musicais gratuitos que as unidades da capital apresentam na tarde do feriado de 7 de setembro, como BNegão e os Seletores de Frequência, no Sesc Campo Limpo, Teresa Cristina, no Sesc Itaquera, e a banda A Lo Cubano, no Sesc Avenida Paulista; e participe da Conferência Internacional Espaços Naturalizados para as Infâncias, no Sesc Vila Mariana, a partir do dia 20/9.

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