Seminário Em Clima de Mudança
11 e 12 de junho de 2024
Ginásio do Sesc Piracicaba
Para seguir habitando o planeta
Ondas de calor, chuvas extremas e estiagens prolongadas, tudo isso em meio ao embaralhamento das estações do ano. É fato que as mudanças climáticas não apenas se encontram em curso, como também estão produzindo efeitos de grande escala. Estes são perceptíveis no cotidiano de cada pessoa, nas diferentes regiões do país e do globo, e já não deixam espaço para se duvidar da magnitude e das consequências de um fenômeno que veio para ficar. É essencial que medidas coordenadas sejam adotadas para lidar com esse cenário altamente desafiador. À redução dos níveis de emissão de carbono na atmosfera deve estar associada uma cultura de mudança coletiva de hábitos. É a continuidade da vida humana no planeta que está em questão, sem omitir que os impactos já assolam populações vulnerabilizadas.
Em diálogo assertivo com esse panorama, a presente edição do Ideias e ações para um novo tempo busca contribuir para a construção de uma agenda positiva e comum em torno do problema do clima. No radar, figuram iniciativas voltadas a conceber estratégias de adaptação e mitigação diante de eventos “naturais” cada vez mais intensos e constantes. Projeto em rede envolvendo unidades do Sesc no estado de São Paulo, o Ideias e ações repercute boas práticas em sua programação, conferindo-lhes visibilidade e mobilizando-as como ferramentas educativas junto às pessoas e organizações participantes, em relação propositiva com os territórios. Nesse conjunto, destaca-se o seminário Em clima de mudança, sediado na unidade Piracicaba.
Com isso, o Sesc reforça seu compromisso com os modos sustentáveis de habitar a Terra, em seus diferentes contextos, realizando atividades empenhadas na direção de uma sociedade ciente e ciosa de suas responsabilidades ambientais, mais justa com as diferentes formas de vida e os ecossistemas. O projeto tem como fulcro a indagação de como os princípios da sustentabilidade podem ser traduzidos em práticas sociais concretas, efetivas na proteção do meio ambiente, das pessoas e demais espécies, balizadas por experiências transformadoras da percepção e, portanto, da própria realidade. É por meio da sensibilização da sociedade civil, necessariamente conjugada às providências cabíveis às autoridades e aos agentes do mercado, que os agravos climáticos poderão ser tratados com a amplitude e urgência que exigem.
Sesc São Paulo
Em Clima de Mudança
Embora as mudanças climáticas façam parte da história do planeta desde os primórdios, seus efeitos foram acelerados nos últimos anos pela atividade humana. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a mudança climática refere-se a alterações de longo prazo nas temperaturas e padrões climáticos, que podem ser naturais, tais como as variações no ciclo solar. Mas, desde o século 19, as atividades humanas têm sido o principal motor da mudança climática, marcada pela queima de combustíveis fósseis por veículos ou indústria; pelo metano liberado por aterros sanitários, pela agricultura e pela pecuária; pela queima de vegetação ou biomassa. Este cenário demanda respostas da sociedade no sentido da construção da agenda positiva do clima, associada à implementação de ações de mitigação e adaptação, que devem caminhar de forma combinada. Um dos pressupostos da agenda do clima é reconhecer que os riscos climáticos afetam de forma mais constante e intensa grupos de população em situação de vulnerabilidade, resultado dos processos históricos de desigualdade, injustiça e racismo socioambiental, tais como as populações negras e indígenas – estejam elas vivendo ou não em seus territórios originários. E este é um ponto central de reflexão proposto pelo Seminário em Clima de Mudança. O público terá a oportunidade de participar dos debates com a presença de cientistas, pesquisadores, lideranças comunitárias para abordar as mudanças climáticas em suas diversas dimensões e a partir de diferentes campos de atuação, quanto às suas implicações na vida das pessoas; a agenda internacional e local; a perspectivada Cultura do Bem Viver; e experiências exitosas no sentido da adaptação e mitigação, especialmente ações construídas no âmbito local, comunitário e forma colaborativa. O Seminário é uma ação educativa alinhada ao projeto ideias e Ações para um Novo Tempo, que se propõe a realizar leituras críticas da realidade nos territórios onde atuam as Unidades do Sesc. Ao destacar o protagonismo de agentes e inciativas socioambientais, o Sesc chama a atenção para a importância do engajamento social na construção da agenda positiva do clima, mantendo o compromisso de promover a educação para a cidadania e a difusão da cultura da sustentabilidade.
Programação
PROGAMAÇÃO 11 DE JUNHO
14h00 – 16h00 | Credenciamento
16h00 – 17h30 | Painel Redes e participação comunitária
Viver sob riscos climáticos tem sido uma constante para as populações em situação de vulnerabilidade social. São elas a sentir de forma mais imediata os impactos dos eventos climáticos extremos já que ocupam territórios altamente adensados, marcados pela ausência de planejamento urbano, infraestrutura adequada, carência de acesso aos serviços públicos, por exemplo. A construção de uma agenda do clima que enfrente as desigualdades sociais e as injustiças ambientais, especialmente para estes territórios, passa pela mobilização comunitária. Elemento propulsor para a criação de redes de apoio e para a formação de lideranças, a mobilização local permite integrar a comunidade em torno dos desafios, visando a criação de oportunidades e soluções para os problemas do cotidiano, estruturais ou emergentes. Constituídas como movimentos, associações de bairro, coletivos, as redes atuam para ampliar o acesso à informação, democratizar processos decisórios, tornar a gestão participativa, promover o engajamento dos protagonistas locais garantindo a diversidade na participação e a pluralidade dos debates. Também vem desse engajamento a construção de tecnologias sociais a partir dos saberes locais que fortalecem o princípio de pertencimento, os vínculos comunitários e valorizam modos de viver e práticas ancoradas na solidariedade visando a proteção das pessoas. Esta mobilização não apenas contribui para o desenvolvimento das potencialidades locais, como também para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas pela intervenção junto ao Estado, na medida em que o pressiona para ver atendidas as suas demandas.
Neste painel, destacam-se formas de organização social constituídas em redes de apoio no âmbito comunitário frente à crise climática, bem como as estratégias de enfrentamento das injustiças ambientais, desafios encontrados e avanços, a partir de experiências construídas no dia a dia das comunidades.
Com:
Pablo Ares (Iconoclasistas)
Luís Fernando Guedes Pinto
Rede Jandyras
Mediação: Maria Zulmira de Souza
18h45 – 19h30 | Intervenção Artística
Maracatu Baque Caipira
Grupo percussivo piracicabano que tem como referência o Maracatu de Baque Virado. Fundado em 2013, tem se constituído como um espaço artístico, educacional e cultural de valorização e difusão da cultura brasileira. O coletivo tem desenvolvido uma linguagem própria, integrando às batidas do maracatu um sotaque afro-caipira, característico das manifestações populares da região do Vale do Rio Tietê.
Hall de entrada. Grátis. Livre. O cortejo sai do hall de entrada e vai até o ginásio.
19h30 – 19h45 | Abertura: Mestre de Cerimônia Thiago Henrique Karai Djekupe
19h45 – 20h00 | Fala institucional Sesc SP
20h00 – 21h30 | Conferência Justiça Climática: uma questão sistêmica. Como abordá-la?
Embora as mudanças climáticas façam parte da história do planeta desde os primórdios, seus efeitos foram acelerados com a intensificação das atividades humanas, especialmente com a queima de combustíveis fósseis. As pesquisas indicam que essas mudanças vêm aumentando de forma significativa e cada vez mais intensas e frequentes, causando impactos nos sistemas naturais e humanos em todos os continentes e oceanos (IPCC, 2014c). Mas a compreensão sobre a questão não se restringe à pesquisa científica. Os conhecimentos milenares e ancestrais dos povos indígenas e comunidades tradicionais ampliam o entendimento sobre a importância da biodiversidade como pressuposto para a manutenção das diversas formas de vida e dos modos de viver em equilíbrio com a natureza, em contraponto ao processo de desenvolvimento econômico desenfreado e sem restrição aos usos dos bens naturais. Ainda que sejam territórios em disputas, várias experiências demonstram que o diálogo entre saberes científico e ancestral tem estado a favor da criação de medidas de mitigação e adaptação às mudanças no clima. Ocorre que os agravos da crise climática afetam de maneira muito diversa os grupos de populações em situação de vulnerabilidade social, que, portanto, sofrem com as desigualdades sociais. Não à toa territórios periféricos, indígenas e quilombolas são os mais atingidos pela injustiça e racismo ambiental. Em um movimento mundial e fazendo frente às desigualdades ambientais, um amplo espectro de movimentos da sociedade civil, comunitários, coletivos e de ativismo juvenil se articulam na luta por justiça climática. No caso do Sul Global e dos territórios e grupos de pessoas mais afetados, a justiça climática inclui a pauta dos direitos humanos e sociais em que a incidência em políticas públicas age para assegurar ações que sejam inclusivas e equitativas.
No atual cenário multifacetado de disputas e resistências no campo político e econômico que marcam as questões socioambientais e as mudanças climáticas, quais os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas na construção da agenda positiva do clima, considerando os movimentos ao redor do mundo, do Sul Global e, especialmente, dos territórios brasileiros mais afetados em busca de uma transição ecológica justa?
Com
José Marengo
Viviane Mosé
Mediação: Maria Zulmira de Souza
PROGRAMAÇÃO 12 DE JUNHO
14h00 – 16h00 | Credenciamento
16h00 – 17h30 | Painel Educação cidadã para as mudanças climáticas
Ações que engajam jovens e adultos, que mobilizam pessoas e que mostram resultados práticos podem ser o diferencial para que as mudanças climáticas sejam retardadas. De acordo com a Unesco, é sobre nossa percepção sobre nós mesmos e nossa atuação no espaço em que habitamos, na escola, na comunidade da qual fazemos parte, no nosso país e, por fim, em relação ao mundo em que vivemos. Ser um cidadão ou uma cidadã é sobre ter consciência e agir em conformidade com a importância de cada indivíduo para a construção da sociedade na qual queremos viver.
A emancipação que a educação para as mudanças climáticas traz as pessoas, realiza alterações de comportamentos e atitudes fundamentais para o caminhar mais sustentável. E as práticas que foram encorajadas nessa trajetória da educação cidadã, ficam marcadas em uma sociedade mais justa e harmônica, pois melhoram a percepção e habilidade de quem as vivências, passa a ser um facilitador na assimilação dos conteúdos e pesquisas cientificas, onde se calculam os riscos dessa superexploração planetária e preparam possibilidade de mitigação desta crise climática.
Assim, o painel apresenta experiências exitosas no campo da educação em diferentes frentes de atuação para a criação de medidas de proteção, mitigação e adaptação, podem inspirar educadores, jovens e adultos a realizarem ações práticas para o enfrentamento às mudanças climáticas.
Com
Isvilaine da Silva Conceição
Jurandy Clementino da Silva
Sabrina Fernandes
Mediação: Maria Zulmira de Souza
18h45 – 19h30 | Intervenção artística
Batuque de Umbigada
O batuque de umbigada, também conhecido como tambu ou caiumba, é uma tradição cultural afro-brasileira, de origem bantu, que nasceu no período escravista e foi gestada no Estado de São Paulo, na região do Oeste Paulista. A tradição se mantém viva e pulsante, principalmente nas cidades de Piracicaba, Tietê e Capivari. Dia 12, quarta, 18h45 às 19h30
Praça. Grátis. Livre.
19h30 às 21h30 | Conferência Cultura do Bem Viver e Justiça Climática
A compreensão da natureza a partir das cosmovisões dos povos indígenas e tradicionais envolve um complexo sistema de pensamento, crenças e práticas que valorizam os saberes ancestrais orientado pela relação de equilíbrio e de interdependência entre todas as formas de vida e a natureza. Assim entendida como um bem comum, que pode ser usufruído pela comunidade, na mesma medida em que esta torna-se responsável por sua manutenção, a natureza como sujeito de direitos está ancorada na cultura do Bem Viver – vivir bien ou buen vivir; sumak kawsay, na língua Quechua; ou teko porã para o Povo Guarani. Em contrapartida ao paradigma hegemônico de desenvolvimento econômico, baseado na apropriação e exploração dos bens naturais e na geração de relações desiguais entre seres humanos e outras formas de vida no planeta, a cultura do Bem-Viver alinha-se à construção de sociedades ambientalmente justas, sustentáveis e inclusivas. O Bem-Viver reafirma a necessidade de conservar as bases de sustentação para uma vida digna sendo, portanto, como uma forma de enfrentamento aos desequilíbrios decorrentes da crise climática.
A questão para esta Conferência problematiza o potencial transformador da cultura do bem viver no âmbito das negociações intergovernamentais na composição dos acordos, leis e diretrizes que, ao cabo, definem políticas de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas. Nesse contexto de disputas, quais as estratégias de enfrentamento, desafios e conquistas na construção de pactos baseados em compromissos éticos?
Com:
Cíntia Moura Mendonça
Marina Marçal
Txai Surui
Mediação: Maria Zulmira de Souza
PROGRAMAÇÃO 13 DE JUNHO
8h às 11h | Ações Integradas ao Seminário (visitas mediadas, oficinas e rodas de conversa).
A Programação Integrada, com Vivências externas, acontece no dia 13 pela manhã. Visitas mediadas nas Áreas Verdes Educadoras da unidade e no Espaço Gaia, ocorrem durante todo o evento.
Com: iniciativas socioambientais regionais e agentes de educação ambiental do Sesc SP.
Minibios
Cíntia Moura Mendonça
Mestra em Adm Pública, atua há mais de uma década nas lutas da cidade pelo Fórum Intersetorial de Políticas Públicas (Florianópolis), nos Conselhos de Assistência Social e de defesa dos direitos das crianças e adolescentes, conectando com as lutas do campo e da floresta na construção das Comunidades Agroecológicas do Bem Viver.
Isvilaine da Silva Conceição
Ativista por Justiça Climática, Racial e de Gênero. Engenheira Ambiental (Centro Universitário de Volta Redonda). Fundadora do Ambientalking, iniciativa que visa racializar as pautas socioambientais por meio de informações e fomento de diálogo, buscando a interseccionalidade das pautas socioambientais. É articuladora do Engajamundo, onde é membra do grupo de trabalho Clima.
José Marengo
Um dos cientistas mais influentes do mundo, é atualmente, pesquisador titular e Coordenador Geral de Pesquisa e Desenvolvimento no CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação MCTI, onde trabalha com eventos extremos, desastres naturais e redução de risco aos desastres. É professor na pós-graduação do INPE e membro de vários painéis internacionais das Nações Unidas (IPCC, WMO), e de grupos de trabalho no Brasil e no exterior sobre mudanças do clima.
Jurandy Clementino da Silva
Pedagogo e professor em Jaboatão dos Guararapes, Recife. Compõe o Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec) da cidade Programa de Educação do Centro Nacional de Alertas e Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden Educação).
Luís Fernando Guedes Pinto
Diretor Executivo da Fundação SOS Mata Atlântica desde junho de 2022. É Engenheiro agrônomo com mestrado em Engenharia Ambiental e Doutorado em Fitotecnia, todos pela Universidade de São Paulo. Atuou por mais de 20 anos no Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). É professor da Escola Superior de Sustentabilidade e Conservação (ESCAS-Ipê).
Maria Zulmira de Souza
Jornalista, atualmente é diretora da Planetária Soluções Sustentáveis, diretora de conteúdo e comentarista do ECOPRÁTICO, primeiro reality show da TV Cultura e gestora de comunicação do projeto Corredor Ecológico do Vale do Paraíba.
Marina Marçal
Especialista em Política Climática, Justiça Climática, Racial e de Gênero. Ecofeminista negra e advogada, doutoranda e mestra em Sociologia e Direito em Conflitos Socioambientais, Rurais e Urbanos (UFF-RJ), onde se graduou. É mestra em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-RJ). Chefe de Diplomacia e Advocacy na C40.
Pablo Ares (Iconoclasistas)
Artista gráfico, coordenador de oficinas e geógrafo popular. Junto com Julia Risler, criou o Iconoclasistas, iniciativa de comunicação social que desenvolve mapeamentos coletivos, dinamizando percepção crítica dos territórios e potencializando processos de subjetivação e produção de significados coletivos a partir de gráficos criativor. Autor do Manual de mapeo colectivo. Recursos cartográficos críticos para procesos territoriales de creación colaborativa.
Rede Jandyras
Surgiu em 2021 a partir do projeto Rede de Articuladoras Ambientais produzida pela Mandí (Ame o Tucunduba), para 40 mulheres majoritariamente não brancas (18 a 35 a) para fortalecer a participação no debate político das agendas ambientais da RM Belém. São responsáveis pela criação da Agenda Climática para Belém (2021) e a aprovação da proposta de criação do Fórum Municipal de Mudanças Climáticas no Plano Plurianual (PPA) de Belém (2022-2025).
Sabrina Fernandes
Socióloga, economista (Universidade Carleton no Canadá), professora, militante marxista e ex-youtuber brasileira, conhecida pelo seu canal chamado Tese Onze que contém vídeos acerca de debates, informações e críticas dentro de perspectivas de esquerda por uma linha marxista (especificamente, ecossocialista) e progressista.
Thiago Henrique Karai Djekupe
Ativista, líder indígena na aldeia Yvy-Porã, fundador do coletivo Guardiões da Floresta. Graduando Arquitetura e Urbanismo na Escola da Cidade. Em 2010, aos 16 anos, foi reconhecido como jovem liderança da Terra Indígena Jaraguá-SP, passando a participar de articulações políticas e sociais em defesa dos povos originários pelas demarcações de terras e contra as políticas anti-indigenistas.
Txai Surui
Liderança indígena mais conhecidas por lutar contra o desmatamento na Amazônia. Acadêmica em Direito, coordena a Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé) e foi a única brasileira a discursar na COP- 26
Viviane Mosé
Doutora em filosofia, especialista em políticas públicas, poeta, psicanalista e membro da Academia Brasileira de Cultura.
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