Encontro Saberes e Acessos

26/09/2024

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#paratodomundover: Imagem com o fundo branco. Na lateral direita, há recortes de formas geométricas nas cores azul claro, amarelo, vinho, verde e rosa. Há escrito em letras pretas “Encontro Saberes & Acessos” e logo abaixo, em letras menores, a frase “Por um futuro mais acessível e anticapacitista”. Embaixo dessa frase, há a escrita de “palestras”, “cursos”, “vivencias” e “espetáculos”, separados por pontos pretos. Embaixo, há a data “22 a 24/10” e confira programação completa e informações sobre inscrição em sescsp.org.br/são carlos. À direita, estão os logotipos do Sesc em preto e do Modos de Acessar, que é composto por pontos redondos, semelhante às celas de escrita braile. Na primeira cela à esquerda, três pontos preenchidos em preto se referem à letra M e ao lado direito, um ponto preenchido em preto representando a letra A, na escrita braile. 

A acessibilidade é um direito fundamental e um princípio primordial para a construção de uma sociedade equitativa e anticapacitista. Além de soluções práticas e estruturais como a remoção de obstáculos físicos, a acessibilidade se configura como um universo multifacetado, englobando aspectos como cultura, educação, comunicação e afins. É um compromisso com a equidade de oportunidades e o reconhecimento das formas de ser e existir, assegurando que todos os indivíduos, independentemente de suas características e especificidades, possam participar ativamente da sociedade. 

Reconhecendo a importância desse tema, o Sesc São Carlos realizará o Encontro: Saberes e Acessos, como parte do projeto institucional “Modos de Acessar: construindo acessibilidade em territórios diversos” que abre espaço de diálogo, troca de experiências e reflexão sobre o tema. A programação é composta por oficinas, bate-papos, palestras e espetáculos. Está direcionada para professores da rede ensino, estudantes de áreas, trabalhadores da cultura, pessoas com e sem deficiência, além de pessoas que possuem interesse pelo tema. 

Modos de Acessar

Ações em educação para acessibilidade, na perspectiva anticapacitista, que fortalecem a mobilização da sociedade para refletir e perceber as dimensões comunicacional, atitudinal e cultural junto com as pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, comunidade surda e neurodivergentes. 

Promovendo partilhas metodológicas, espaços sociais seguros e acolhedores para a presença e participação da diferença como valor ético e social. Atividades transversais em eixos de discussão, com a oferta de acessibilidade na programação. 

Programação:

Bate-papo | Construindo espaços acessíveis e relações anticapacitistas: como começar? 
Com Ivan Baron e Mona Rikumbi 

Dia 22/10. Terça, 19h. 
Teatro. Grátis. Retirada de ingressos 1h antes na Loja Sesc. Lugares limitados. 
Tradução em libras, Audiodescrição e Estenotipia
Livre – Autoclassificação



Em um cenário ideal de acessibilidade, todas as pessoas poderiam participar plenamente da sociedade, independentemente de suas características. No entanto, a realidade é diferente, e pessoas com deficiência enfrentam barreiras que limitam seu acesso à educação, trabalho, lazer e outras áreas da vida. Este batepapo busca discutir acessibilidade, capacitismo e refletir sobre ferramentas práticas para construir uma sociedade mais justa e equitativa.

Abertura com a intervenção artística Kiua Matamba – Salve a força dos ventos, com Mona Rikumbi. Matamba, que segundo o povo Bantu significa “Salve a força dos ventos”, leva para longe a dor, o medo, as injustiças e a morte. Essa história é contada com textos autorais, tambores e louvores. Realizada em monólogo pela artista Mona Rikumbi, acompanhada pelo Percussionista Adetayo Ariel. 

Ivan Baron é influenciador e ativista anticapacitista, tornou-se notório por sua atuação nas mídias sociais voltada à defesa e divulgação de políticas de inclusão para pessoas com deficiência. 

#paratodomundover: Sobre fundo branco, Ivan segura uma bengala com uma das mãos e a outra está posicionada na sua bochecha. Está usando uma blusa preta, óculos de armação preta e seu cabelo está na cor rosa. 

Mona Rikumbi é uma pessoa com deficiência física, multiartista e palestrante. Além de ser ativista das questões raciais, gênero, etarismo.   

#paratodomundover: imagem da intervenção de dança “Kiua Matamba – a força dos ventos”. Sobre fundo com tecidos e iluminação verde, Mona Rikumbi está centralizada em um palco, em uma cadeira de rodas, olhando para cima. Seus braços estão abertos, com uma das mãos direcionadas para o teto, e a outra para baixo. Mona é uma mulher careca e usa um vestido vermelho. Na lateral direita da imagem, há o contorno de uma pessoa tocando o instrumento atabaque. 


Mediação: Lígia Zamaro: Especialista em Educação para Acessibilidade na Gerência de Educação para Sustentabilidade e Cidadania do Sesc São Paulo.

Curso | Atividades físicas e esportivas para crianças, jovens e adultos no Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Com Thalita Gonçalves e Débora Fabiani

Dia 23/10. Quarta, 10h às 16h30 (com 2 horas de intervalo). 
Teatro. Grátis.  Inscrições de 8 a 18/10 em https://form.jotform.com/sescsaopaulo/encontro-saberes-acessos Vagas limitadas. 
Tradução em libras. 16 anos.  

Com base na compreensão do Transtorno do Espectro Autista e nos conteúdos abordados na Educação Física, é possível promover a conscientização sobre a importância das atividades físicas e esportivas para crianças, jovens e adultos com TEA. O objetivo é capacitar os profissionais para uma atuação mais efetiva, oferecendo atividades adaptadas e inclusivas que atendam às necessidades específicas dessas pessoas. 

Thálita Gonçalves Santos é doutoranda na Educação Física com ênfase em atividade física adaptada (UNICAMP). Especialista em Esportes e atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência (UFJF). Experiência com crianças, jovens e adultos autistas. 

#paratodomundover: selfie de Thalita, sorrindo, está com cabelos cacheados castanhos na altura dos ombros e usa uma blusa rosa. 

Débora Fabiani é doutoranda em Educação Física e Sociedade (UNICAMP). Docente na educação infantil e não formal na DEdIC/UNICAMP e no curso de Bacharelado em Educação Física no Centro Universitário de Paulínia (UNIFACP) 

#paratodomundover: Foto de Débora, mulher de cabelos castanhos abaixo dos ombros. Débora usa uma blusa vinho e um blazer cinza, está sorrindo e no fundo há plantas desfocadas. 

Oficina | Projetos culturais acessíveis e com acessibilidade: a criatividade como antídoto
Com Paula Lopez (GerA Acesso e Diálogo – Acessibilidade Criativa)

Dia 23/10. Quarta, 10h às 16h30 (com 2 horas de intervalo) 
Sala de multiuso. Grátis.  Inscrições de 8 a 18/10 em https://form.jotform.com/sescsaopaulo/encontro-saberes-acessos Vagas limitadas. 
Tradução em Libras. 16 anos. 

Como tornar seus projetos e obra mais acessíveis? Serão discutidos elementos textuais, sonoros, táteis e imagéticos que tornam as obras mais acessíveis e as medidas necessárias para projetos em diferentes formas de arte. A reflexão sobre a obra buscará identificar as barreiras comunicacionais, sensoriais e físicas e propor soluções de acesso.  

Paula Lopez é roteirista e narradora de audiodescrição. Atua há 30 anos nas áreas da Comunicação Social, da Tradução e das Artes. Pesquisa acessibilidade criativa e artística com foco na integração dos recursos de acessibilidade às criações.

#paratodomundover: Sobre um fundo azul, Paula Lopez, sorrindo, olha para a lateral esquerda. Usa blusa de mangas longas na cor cinza e tem cabelos loiros com reflexos. Está sentada em uma cadeira azul. 

Palestra | Muros e grades são invenções humanas
Com Ariadne Antico (Palhaça Birita) 

Dia 23/10. Quarta, 17h30. 
Teatro. Grátis. Retirada de ingressos 1h antes na Loja Sesc. Lugares limitados. 
Atividade com audiodescrição. Podem participar da atividade públicos com e sem deficiências.  
Tradução em Libras e audiodescrição. 
60 minutos. Livre – autoclassificação

Um dia a menor máscara do mundo entrou em sua vida, ou melhor, no seu nariz e através da palhaça “Birita”, aprendeu a usar suas limitações a seu favor, transformando limites, dificuldades e crises em alegrias, desafios e realizações. Sendo assim, resolveu sair por aí, contando suas aventuras e desventuras, incentivando a não superproteção da criança/pessoa com deficiência e enfatizando a importância da arte como agente transformador.  

#paratodomundover: sobre fundo preto com algumas luzes em segundo plano, palhaça Ariadne Antico (palhaça Birita), está com a boca aberta, nariz vermelho e usa óculos. Veste uma blusa amarela com colete cinza e tira um fio de dentro de sua blusa, esticando-o para o alto. 

Vivência | Iniciação esportiva no paradesporto
Com Taylor Pereira 

Dia 24/10. Quinta, 9h às 12h. 
Ginásio de eventos. Grátis.  Inscrições de 8 a 18/10, ou até esgotarem as vagas em https://form.jotform.com/sescsaopaulo/encontro-saberes-acessos.Vagas limitadas. 
Tradução em Libras. 16 anos 

A iniciação esportiva é um processo na qual crianças e jovens são introduzidos em uma prática esportiva específica, considerando ser um período crucial para o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas, sociais, e fundamental para despertar o interesse pela prática de esportes. Nesta atividade o conteúdo será direcionado no processo de planejamento e aplicação de programas de iniciação esportiva para crianças e jovens com deficiência.  

Taylor Pereira é doutorando em Educação Especial pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos UFSCar e foi treinador Paralímpico nos jogos de Beijing 2022.   

#paratodomundover: Imagem de Taylor, um homem de cabelos longos, usando um casaco amarelo e touca verde. Ele está sorrindo. No fundo, há uma montanha coberta por neve e vegetação, além do céu vibrante na cor azul.

Bate-Papo – Esporte e acessibilidade 
Com David Farias e Ciro Winkler  

Dia 24/10. Quinta, 14h30. 
Teatro. Grátis. Inscrições na hora e no local da atividade. Lugares limitados. 
Tradução em libras. 16 anos 

Troca de experiências sobre diferentes dimensões sociais do acesso e das possibilidades de esporte voltados para as pessoas com deficiência.  

David Farias é Coordenador do Programa de Educação Paralímpica no Comitê Paralímpico Brasileiro.   

#paratodomundover: colagem de foto de David Farias sorri, olhando para a frente. Veste camisa branca, terno preto e faz sinal de positivo com uma das mãos. 

Ciro Winkler é doutor em Educação Física e professor da Universidade Federal de São Paulo, foi coordenador técnico de Atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro, seu campo de estudos tem ênfase em Atividade Física Adaptada e no Esporte Paralímpico. 

#paratodomundover: colagem de foto de Ciro Winkler sobre um painel verde, Ciro, com um livro nas mãos, aponta para o título “Pedagogia do Paradesporto”. Veste camisa roxa escura, terno cinza escuro, óculos e tem cabelos pretos curtos. 

Mediação: Andresa Caravage De Andrade – atua como Técnica de programação do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

Bate-papo | Parentalidades atípicas e o papel fortalecedor das redes de apoio
Com Thiago (InvisibiliDOWN), Rozimarie Fernandes (ONG Espaço Azul) e mediação de Maíra Schiavinato 

Dia 24/10. Quinta, 16h30. 
Teatro. Grátis.  Inscrições na hora e no local da atividade. Lugares limitados. 
Tradução em libras. 16 anos 

A jornada da parentalidade atípica pode ser marcada por singulares e desafios únicos, e a rede de apoio exerce um papel essencial neste caminho. Para dialogar sobre o tema, Thiago Ribeiro e Rozimarie Fernandes vão compartilhar experiências e dividir as conquistas e as estratégias que fortalecem esses laços.  

Thiago Ribeiro é paulistano, fotógrafo documentarista, tradutor, intérprete, pesquisador, ativista pelos direitos humanos e pai do Noah, que tem 4 anos e síndrome de Down. Fundador do Instituto InvisibiliDOWN e autor do e-book “Racismo Inclusivo – Disparidades Raciais na síndrome de Down”.

Rozimarie Fernandes é fundadora da ONG Espaço Azul, idealizada a partir do encontro de mães que buscavam informações sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). É mãe da Júlia, que é uma pessoa com autismo. 

#paratodomundover: Foto de Thiago Ribeiro com seu filho, um menino com cabelos cacheados. Thiago, um homem de barba longa, está com um sorriso discreto e usa uma camiseta preta com letras em branco. Pai e filho estão com os rostos próximos. 

Mediação de Maíra Schiavinato Massei – artista multifacetada com deficiência, consultora e produtora de acessibilidade cultural, além de ser escritora e coordenadora de uma Câmara Temática de Inclusão na Diversidade. Possui formação em Artes Plásticas, especialização em Fotografia e Gravura em Metal, e estudou Cinema Nacional, Desenho, Pintura e Escultura no Brasil e no Reino Unido. Também possui capacitação em gestão pública e produção cultural. 

#paratodomundover: foto de Maíra que usa uma blusa azul com pequenos desenhos em branco. Maíra tem cabelo lisos e castanhos acima dos ombros e olha para frente

Bate-Papo | Acessibilidade pedagógica no contexto escolar: dos especialismos às abordagens universalistas
Com Enicéia Gonçalves e Mey de Abreu Van Munster 

Dia 24/10. Quinta, 18h30. 
Teatro. Grátis. Inscrições na hora e no local da atividade. Lugares limitados. 
Tradução em libras. 16 anos 

No contexto escolar, adotar abordagens universalistas e preventivas para garantir a acesso pode ser uma estratégia pedagógica. Isso inclui a organização de um sistema de suporte multicamadas para atender às necessidades específicas dos alunos e alunas. Além disso, estratégias como o desenho universal para aprendizagem, o ensino diferenciado, o trabalho colaborativo e a aprendizagem cooperativa são essenciais para responder à diversidade e promover um ambiente educacional inclusivo e eficaz. 

Enicéia Gonçalves é doutora em Psicologia pelo IP-USP (1995), mestrado em Educação Especial na UFSCar e graduação em Psicologia na FCLRP-USP. Professora titular da Universidade Federal de São Carlos UFSCar, docente do Departamento de Psicologia e do programa de pós-graduação em Educação Especial. 

#paratodomundover: foto de Enicéia, que está sorrindo levemente. Eniceia tem cabelos curtos com alguns fios grisalhos, usa um óculos de armação escura e brincos de pérolas.  

Mey de Abreu Van Munster é doutora em Educação Física, professora da Universidade Federal de São Carlos UFSCar, onde coordena o Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada – NEAFA e projetos de extensão relacionados à temática.  

#paratodomundover: sobre fundo cinza, Mey está sorrindo de braços cruzados e veste uma camisa azul claro com botões brancos. Usa armação de óculos quadrados e tem os cabelos loiros na altura dos ombros. 

Mediação: Gaby Modesto – atua como técnica de programação no Sesc São Carlos. 

Espetáculo | Birita Procura-se 
Com A Casa das Lagartixas

Dia 24/10. Quinta, 20h30
Teatro. Grátis. Retirada de ingressos 1h antes na Loja Sesc. Lugares limitados. 
Atividade com audiodescrição. Podem participar da atividade públicos com e sem deficiências. Tradução em Libras e recurso de audiodescrição.  
Livre. 

Todos os dias você acorda e se dá conta de que tem contas para pagar. Birita é uma palhaça com (d)eficiência que para (sobre)viver e pagar as contas, parte em busca de um emprego e desafia (seus) limites para exercer alguma função importante na sociedade. Assim como qualquer mortal, tem sua sonhada meta, mas será que ela está preparada para lidar com as frustrações que encontrará pelo caminho? Birita tem limitações reais ou impostas pela sociedade?  

Palhaça Birita
Foto: Renato Oliveira

#paratodomundover: Foto da palhaça Birita. Birita está com a cabeça inclinada para o alto, sorrindo, com um jornal com o título “Classificados” em suas mãos.

Atriz/Palhaça: Ariadne Antico
Direção: Esio Magalhães
Responsável técnico: Renato de Sousa Jr
Criação e operação de luz: Renato de Sousa Jr
Operação de som: Renato de Sousa Jr
Cenotécnica: Diogo Cábuli
Audiodescrição: Diogo Cábuli  

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