CPF: A Teoria Crítica é a espinha dorsal do pensamento feminista.
Você poderia explicar, em termos gerais, para nossos leitores, o que é a
Teoria Crítica Feminista?
Amy Allen: Essa é uma ótima questão. Acho que o termo “Teoria
Crítica” pode ser definido de várias maneiras, e uma delas definitivamente
inclui o feminismo, mas outras podem não incluir. Nos EUA, falamos
em Teoria Crítica tanto em termos de qualquer teoria que faça crítica aos
mecanismos sociais vigentes – como o feminismo, a Teoria Queer, a Filosofia
Crítica da Raça, a Teoria Pós-Colonial… neste sentido, todas essas
são consideradas teorias críticas (e são diferentes de, por exemplo, abordagens
teóricas mais abstratas ou utópicas que estão interessadas em falar
sobre como a sociedade deveria ser, sem olhar para como ela realmente é)
– quanto em termos mais tradicionais, que se refere à tradição alemã da
Escola de Frankfurt da Teoria Crítica Social. Então, o termo “teoria crítica”
tem aplicações mais abrangentes ou mais restritas, e eu acho que as
da tradição da Escola de Frankfurt não têm sido tão abertas ao feminismo
e às questões de gênero nem, especialmente, às teorias críticas mais
recentes, como a Teoria Queer e a Teoria Pós-Colonial, quanto talvez devessem
ou pudessem ser.
(…)
Confira a entrevista completa:
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