Conheça as exposições em cartaz no Sesc São Paulo em 2024

16/02/2024

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Trecho da pintura ‘A volta de Kehinde’ (2022), de Kwaku Ananse Kintê, uma das obras expostas em “Um Defeito de Cor”, em cartaz no Sesc Pinheiros. Foto: Raphael Fonseca

[atualização em 7 de novembro de 2024]

Obras de mais de cem artistas dialogam com a história do país, reescrita (mas ainda não reparada). Retratos de pessoas negras de variadas idades e fazeres povoam um espaço expositivo – e o imaginário coletivo – com símbolos de poder e dignidade, expressos em suas roupas e em seu caminhar. A contribuição de mulheres na arte e na ciência ao longo dos séculos, tantas vezes invisibilizada. Bules, chapéus e bandejas se transformam em partituras. Tudo é música, tudo é arte! São tantos os universos que você pode adentrar e conhecer! E todos esses exemplos são recortes de técnicas que estão, atualmente, em cartaz em diferentes exposições nas unidades do Sesc São Paulo. 

Visitar uma exposição de arte no Sesc SP é para todo mundo: as visitas são gratuitas e livres para todos os grupos. E elas contam, ainda, com equipes educativas que podem tanto atender a visitas espontâneas, como também a grupos agendados. Há também diferentes recursos de acessibilidade disponíveis em cada montagem nas unidades.  

E aí, que história você vai conhecer esse mês?

Neste artigo, listamos pra você as exposições atualmente em cartaz nas unidades do Sesc SP — é só se programar e ir!

CAPITAL E ZONA METROPOLITANA

INTERIOR E LITORAL


Novo Poder: passabilidade

Fotografia mostra cinco pinturas. Todas são feitas de papel pardo, com o fundo pintado de branco, e retraram diferentes homens e mulheres negras caminhando. As roupas e posturas de cada um são diferentes mas todas passam uma impressão de confiança, orgulho e dignidade.
Obras de Maxwell Alexandre na montagem de “Novo Poder: passabilidade” no Sesc Avenida Paulista. Foto: Bruna Damasceno

Exposição individual de Maxwell Alexandre. Novo poder: passabilidade faz parte da série “Novo Poder” e trata-se da itinerância em São Paulo do primeiro Pavilhão do artista, localizado no bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro.
A mostra reúne mais de 50 retratos, todos pintados a óleo sobre papel pardo, exibindo pessoas negras caminhando confiantes, ocupando todo o espaço. Maxwell propõe uma ocupação simbólica de corpos negros em locais tradicionalmente pouco receptivos a estes sujeitos, como museus e galerias de arte. No pincel de Maxwell, crianças em uniformes escolares, entregadores de aplicativos com suas jaquelas e mochilas bagageiras, garis e jovens vestidos para festas são retratados como modelos em uma grande passarela.

Sesc Avenida Paulista 
Av. Paulista, 119 – Bela Vista, São Paulo, SP 
Até 1º de dezembro
Terça a sexta, 10h às 21h30; sábados, 10h às 19h30; domingos e feriados, 10h às 18h30 
• Agendamento de grupos: expo.avenidapaulista@sescsp.org.br
• Acessibilidade: audioguia com audiodescrição, videolibras, objetos táteis, piso tátil e maquete tátil do espaço expositivo


Terra de Gigantes

Fotografia mostra público em frente à obra com Davi Kopenawa Yanomami, no Sesc Casa Verde. Foto: Matheus José Maria

Pensada a partir das memórias dos parques temáticos – trem fantasma, labirinto de espelhos, montanhas e rodas -, Terra de Gigantes propõe um jogo de proporções em que o visitante é reduzido ou ampliado diante de projeções em diferentes escalas, enquanto atualiza a visão de uma nação brasileira. Participação de lideranças e artistas negros e indígenas: Daiara Tukano, Davi Kopenawa Yanomami, Denilson Baniwa, Jonathan Neguebites, Jota Mombaça, Juçara Marçal, Katú Mirim, Legítima Defesa, Naná Vasconcelos e Miró da Muribeca.
Concepção e curadoria de Daniel Lima.

Sesc Casa Verde
Avenida Casa Verde, 327 – Jardim São Bento, São Paulo, SP
Até 22 de dezembro
Terça a sexta, 10h30 às 18h30; sábado, domingo e feriados, 10h30 às 17h30
• Agendamento de grupos: agendamento.casaverde@sescsp.org.br
• Acessibilidade: mapa tátil, legendas em braile, tinta ampliada, audiodescrição, videoguia, audioguia e vibroblaster.


100 anos de Paulo Vanzolini, o cientista boêmio

Forografia mostra uma sala dentro no Sesc Ipiranga. À direita há um painel acrílico com um mapa da América do Sul. Ao centro, uma bancada de madeira tem várias pranchas com informações e um microscópio. À esquerda, prateleiras com cubos de madeira com vidros de animais conservados.
Fotografia mostra uma das salas da exposição em cartaz no Sesc Ipiranga. Foto: Fernanda Baldo

A exposição celebra a vida do cientista e compositor Paulo Vanzolini. Diretor do Museu de Zoologia da USP por mais de três décadas, Vanzolini desempenhou papel fundamental na construção do maior acervo de répteis e anfíbios da América Latina. Vanzolini também deixou um legado marcante no cenário do samba paulistano, destacando-se como compositor, com grandes clássicos como Ronda e Volta Por Cima. 
Curadoria de Daniela Thomas.

Sesc Ipiranga
Rua Bom Pastor, 822 – Ipiranga, São Paulo, SP
Até 16 de março de 2025
Terça a sexta, 9h às 21h30; sábado, 10h às 20h; domingo e feriados, 10h às 18h30
• Agendamento de grupos: agendamento.ipiranga@sescsp.org.br
• Acessibilidade: videolibras, audiodescrição, leitura ampliada e em braile, reproduções, mapa e pisos táteis e legendagem


Nós – Arte e Ciência por Mulheres

Fotografia mostra nichos em prateleiras de madeira clara iluminados com led. Neles há vasos de plantas, sementes, vidros com líquidos coloridos. Um painel tem um texto sobre "A invenção da bruxa". No canto há um lettering em verde, lilás e laranja com o nome da exposição "Nós - Arte e Ciência por Mulheres".
Vista da entrada da exposição em cartaz no Sesc Interlagos. Foto: Bruna Damasceno

Em destaque, a trajetória das mulheres como produtoras e mantenedoras de conhecimento nas áreas científica, intelectual e artística. A exposição abrange cenários históricos que vão desde a sabedoria ancestral até a crescente presença feminina nas instituições científicas. A narrativa revela a contínua luta das mulheres por uma sociedade mais igualitária, onde todos tenham pleno acesso a direitos políticos, econômicos e sociais. 
Concepção do Estúdio M’Baraká e cocuradoria de Isabel Seixas, Letícia Stallone, Gisele Vargas e Diogo Rezende. Consultoria pela pesquisadora Magali Romero Sá.

Sesc Interlagos
Avenida Manuel Alves Soares, 1100 – Parque Colonial, São Paulo, SP
Até 30 de março de 2025
Quarta a domingo, 10h às 16h30
• Agendamento de grupos: clique aqui e preencha o formulário
• Acessibilidade: audiodescrição, braile e Libras


Um Defeito de Cor

Pintura mostra sete mulheres negras vestidas de branco, com lenços nas cabeças. Elas caminham da esquerda para a direita e seguram uma corda dourada, que as une. O fundo é azul escuro no chão e azul mais claro no céu.
Trecho do painel ‘romaria’ pintado por Emerson Rocha na entrada do Sesc Pinheiros, uma das obras comissionadas para compor a montagem de “Um Defeito de Cor” em São Paulo

Um Defeito de Cor é uma exposição homônima ao livro de Ana Maria Gonçalves. A convite de Amanda Bonan e Marcelo Campos, curadores no Museu de Arte do Rio – MAR, a autora juntou-se a uma construção curatorial focada em criar uma mostra de arte que revisitasse a trajetória do livro de forma imagética. Com uma estrutura circular, a mostra tem dez núcleos temáticos – assim como são dez os capítulos do livro. Assim, a história da protagonista Kehinde, africana escravizada confrontada com a necessidade de reconstrução em terras brasileiras e uma incessante luta por liberdade, dialoga com obras de 131 artistas – entre 77 vivos e 37 já ancestralizados -, além de 17 convidados a produzir novas obras para a mostra.

Sesc Pinheiros
Rua Pais Leme, 195 – Pinheiros, São Paulo, SP
Até 26 de fevereiro de 2025
Terça a sábado, 10h30 às 21h; domingo e feriados, 10h30 às 18h
• Agendamento de grupos: agendamento.pinheiros@sescsp.org.br  


A Natureza das Coisas – Carlito Carvalhosa

Fotografia mostra a obra "Imaterialidade", de Carlito Carvalhosa. Instalação consiste em parede branca com 11 linhas verticais de lâmpadas brancas equidistantes. Espalhados pela área iluminada estão copos de vidro, colados na parede pelo lado da boca.
Montagem anterior da obra “Imaterialidade”, de Carlito Carvalhosa. Foto: Alexandre Nunis

Nesta primeira exposição retrospectiva da obra instalativa do artista Carlito Carvalhosa (1961-2021), suas obras são remontadas conforme o projeto original. Ocupando o galpão principal do espaço projetado por Lina Bo Bardi, foram selecionadas quatro obras que evocam os principais materiais utilizados pelo artista em suas instalações: postes de iluminação pública, lâmpadas fluorescentes, tecidos e gessos, além das ativações sonoras.
Curadoria de Luís Pérez-Oramas e Daniel Rangel, e curadoria adjunta de Lúcia Stumpf.

Sesc Pompeia
Rua Clélia, 93 – Pompeia, São Paulo, SP
Até 9 de fevereiro de 2025
Terça a sábado, 10h às 21h30; domingos e feriados, 10h às 18h

ofício: barro: Gabriella Marinho: Argila-Griô

Fotografia mostra uma espécie de túnel construído com bambus. O caminho é iluminado no topo e, nas paredes, há obras feitas com argila pela artista Gabriella Marinho. À esquerda, esculturas que lembram quiabos com búzios presos nas pontas. À direita, cabaças amarradas com cordas.
Montagem da exposição no Sesc Pompeia. Foto: Camila Macedo

A artista Gabriella Marinho apresenta seus trabalhos em diversas escalas, bem como criações pensadas especialmente para o espaço das Oficinas do Sesc Pompeia.

Sesc Pompeia
Rua Clélia, 93 – Pompeia, São Paulo, SP
Até 8 de dezembro
Terça a sexta, 10h às 21h; sábado, domingo e feriados, 10h às 18h
• Acessibilidade: mapa e obras táteis e Libras e audiodescrição das obras através do aplicativo Musea, disponível na Apple Store e Play Store. 


Lélia em nós: festas populares e amefricanidade

Obra de André Vargas, “Leia Lélia”, 2020-2021. Foto: Gabriel Zimbardi, cortesia da Galeria Vermelho.

A mostra é inspirada no pensamento da antropóloga, historiadora e filósofa brasileira Lélia Gonzalez (1935 – 1994), um dos nomes mais importantes do pensamento antirracista brasileiro. O recorte curatorial destaca as festas e tradições afro-brasileiras, com artistas e obras históricas e contemporâneas em diálogo com o pensamento da autora, que cunhou o termo ‘amefricanidade’. 
Curadoria de Glaucea Britto e Raquel Barreto.

Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana, São Paulo, SP
Até 9 de fevereiro de 2025
Terça a sexta, 10h às 21h; sábados, 10h às 20h; domingos e feriados, 10h às 18h
• Visita mediada: aos sábados, domingos e feriados, às 11h e às 16h30. Capacidade máxima: 15 pessoas
• Acessibilidade: audioguia, audiodescrição e obra tátil


Mulher Esqueleto

Detalhe de obra da Lídia Lisboa em montagem de Mulher Esqueleto no Sesc Pompeia, em 2023. Foto: Ricardo Ferreira

Contemplando a arte têxtil, a obra de Lídia Lisbôa estabelece conexões entre fazeres artesanais utilitários e práticas artísticas autorreflexivas. A pesquisa de Lisbôa tem caráter autobiográfico, fazendo de suas experiências motes para a elaboração de um vocabulário expressivo próprio. 

Sesc Araraquara
Rua Castro Alves, 1315 – Quitandinha, Araraquara, SP
Até 19 de janeiro de 2025
Terça a sexta, das 13h às 2130; sábado, domingo e feriados, das 9h30 às 18h


Somos aquelas por quem estávamos esperando

Mural criado pela artista Yacunã Tuxá no Sesc Catanduva. Foto: Luiz Áureo

Nove artistas mulheres indígenas foram convidadas a pensar sobre a força que emerge de suas ancestralidades, que se representa nas lutas, nas cosmologias, nas ludicidades e nas artes, para trazer ao grande público um pouco mais deste universo que atravessa, desloca, comunga e constitui as perspectivas de outras realidades.
Fazem parte desta exposição a céu aberto quatro pinturas tipo muralismo e quatro obras site specific (obras criadas de acordo com o ambiente e com um espaço determinado).
Curadoria de Naine Terena.

Sesc Catanduva
Praça Felício Tonello, 228 – Vila Rodrigues, Catanduva, SP
Até 9 de fevereiro de 2025
Terça a sexta, 13h às 21h30; sábado, domingo e feriados, 9h30 às 18h
• Agendamento de grupos: (17) 3524-9245 ou pelo e-mail educativo.catanduva@sescsp.org.br
• Acessibilidade: legenda expandida, audioguia com audiodescrição por QR Code e videolibras por QR Code


CRIA_Experiências de invenção

Diversos objetos estão dispostos sobre uma mesa, em primeiro plano São linhas e redes vermelhas, flores secas, sementes, tinta, pedaços de madeira. Ao fundo, em outra mesa, vasos com plantas, cabaças e outros objetos, como um medidor de grãos em metal.
Montagem da exposição CRIA_Experiência de Invenção em itinerância pelo Sesc Sorocaba, em 2023. Foto: Pedro Henrique Negrão

Arte contemporânea voltada a todos os públicos – mas, em especial, para estimular as crianças a expandirem seus modos de ler, pensar, imaginar, ver e apreender o mundo. Com curadoria de Marconi Drummond Lage, a mostra reúne diversos artistas contemporâneos e suas imaginativas obras.

Sesc Bauru
Avenida Aureliano Cardia, 6-71 – Vila Cardia, Bauru, SP
Até 1º de dezembro
Terça a sexta, 8h às 11h* e 13h às 21h30; sábados, domingos e feriados, 10h às 18h30.
*Faixa de horário voltada a grupos agendados.
• Agendamento de grupos: agendamento.bauru@sescsp.org.br


Na Palma da Mão

Fotografia da montagem no Sesc São Caetano, em 2023. Foto: Bruna Damasceno.

A exposição ateliê “Na palma da mão”, concebida tendo a criança como público principal, promove o encontro entre trabalhos de artistas contemporâneos e o conceito de ateliê, enquanto um espaço/tempo de investigação e criatividade.
Curadoria de Diana Tubenchlak e Renata Sant’Anna.

Sesc Jundiaí
Av. Antonio Frederico Ozanan, 6600 – Jardim Botânico, Jundiaí, SP
Até 1º de dezembro
Terça a sexta, 9h às 19h; sábado, domingo e feriados, 10h30 às 17h30
• Agendamento de grupos: agendamento.jundiai@sescsp.org.br


Roça é Vida

Meninas quilombolas visitam exposição Roça é Vida, no Sesc Registro. Foto: Nilton Fukuda

Uma exposição que possibilidade um contato mais próximo e o conhecimento histórico de uma importante comunidade tradicional da região do Vale do Ribeira – o Quilombo de São Pedro, localizado no município de Eldorado.
Resultado de ações em parceria entre a Associação Museu Afro Brasil e a Associação dos Remanescentes de Quilombo de São Pedro, Roça é Vida contribui com o fortalecimento da autoestima da população local e com o aprendizado referente aos conhecimentos ancestrais pertencentes às comunidades quilombolas.

Sesc Registro
Avenida Prefeito Jonas Banks Leite, 57, Prédio KKKK – Centro, Registro, SP
Até 2 de fevereiro de 2025
Terça a sexta, 13h às 22h; sábado, domingo e feriados, 10h às 19h
• Agendamento de grupos: clique aqui e preencha o formulário
• Acessibilidade: Libras e legendas


Antimobília

Público interage com peça da exposição, uma espécie de banco com mesa acoplados a uma base curva, como numa cadeira de balanço. É necessário colocar mãos e rosto dentro de buracos, como que para dormir sentado e apoiado na mesa. Ao fundo, vemos instruções em texto e ilustradas sobre como manusear a antimobília. Foto: Laís de Jesus
Público interage com peça da exposição. Ao fundo, vemos instruções em texto e ilustradas sobre como manusear a antimobília. Foto: Laís de Jesus

Inédita na América do Sul, Antimobília é uma individual do artista russo-brasileiro Fyodor Pavlov-Andreevich que apresenta uma série de esculturas performáticas. As pessoas são convidadas a interagir com sete móveis que representam uma ou mais fobias. O uso convencional desse mobiliário é subvertido e causa desconfortos, a fim de provocar reflexões sobre os medos de cada um – mas também sobre como enfrentá-los.

Sesc Rio Preto
Av. Francisco das Chagas Oliveira, 1333 – Chácara Municipal, São José do Rio Preto, SP
Até 10 de novembro
Terça a sexta, 13h às 21h30; Sábados, domingos e feriados, 10h às 18h30


Ocupação Charivari Dominó

Crianças brincam com peças vestíveis da ocupação Charivari Dominó, no Sesc São Carlos. Foto: Rachel Amoroso

Charivari Dominó é um fanzine composto por um jogo visual com ilustrações no lugar dos números. A partir dele, foram criadas intervenções visuais e tridimensionais em diversos suportes e escalas para ocupar espaços internos e externos do Sesc São Carlos. O jogo possibilita múltiplas formas de narrativas e interações, adequados para pessoas de todas as idades.

Charivari é um coletivo de artistas que, desde 2005, publica zines, participa de feiras de publicações independentes, promove oficinas e realiza palestras e exposições. Participam desta edição: Carol Grespan, Daniel Bueno, Fabio Zimbres, Fernando de Almeida, Luana Geiger, Madá Elek, Marcelo Salum e Silvia Amstalden.

Sesc São Carlos
Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jardim São Carlos, São Carlos, SP
Até 20 de abril de 2025
Terça a sexta, 13h às 22h; sábado, domingo e feriados, 9h30 às 18h30


Retratistas do Morro

Montagem mostra três crianças pequenas, duas meninas e um menino, todos negros, segurando diplomas nas mãos e vestido becas de formatura da pré-escola.
Montagem mostra três retratos de crianças vestidas com becas em suas formaturas na pré-escola, obras presentes na exposição “Retratistas do Morro”. Foto: Bruna Damasceno

Retratistas do Morro celebra a vida pulsante no cotidiano das pessoas moradoras do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. A exposição reúne retratos de formatura, casamentos, bailes black, aniversários e tantas outras cenas que ressoam com facilidade nas memórias pessoais e experiências da classe trabalhadora. A partir do trabalho dos fotógrafos Afonso Pimenta e João Mendes ao longo das décadas de 1960 a 1990, a mostra busca construir e revisitar uma narrativa da história recente das imagens brasileiras.
Curadoria do pesquisador e artista visual Guilherme Cunha. 

Sesc São José dos Campos
Avenida Dr. Ademar de Barros, 999 – Jardim Sao Dimas, São José dos Campos, SP
Até 20 de junho de 2025
Terça a sexta, 8h às 21h; sábado, domingo e feriados, 10h às 18h30
• Agendamento de grupos: agendamento.sjcampos@sescsp.org.br


Nise da Silveira: a revolução pelo afeto

Fotografia mostra diversas pinturas emolduradas em uma parede azul. O quadro mais visível é o retrato de uma mulher. Acima dele, lê-se "Eu queria ser flor"
Montagem da exposição no Sesc Belenzinho, em 2022. Foto: Adauto Perin

Uma exposição que celebra o pensamento inovador e inclusivo da médica Nise da Silveira (Maceió, 1905 – Rio de Janeiro, 1999), convidando o público a refletir e a ressignificar o conceito de loucura por meio de um resgate histórico entre os campos da saúde mental e das artes. 
A mostra traz um recorte científico e histórico sobre a vida e obra de Nise, brasileira reconhecida mundialmente por sua contribuição à psiquiatria, e dos artistas do hospital psiquiátrico no bairro carioca Engenho de Dentro, como Adelina Gomes, Arthur Amora, Beta d’Rocha, Fernando Diniz e Carlos Pertuis, além de apresentar o papel da cidade de Sorocaba na luta antimanicomial no país. 

Sesc Sorocaba
Rua Barão de Piratininga, 555 – Jardim Faculdade, Sorocaba, SP
Até 26 de janeiro de 2025
Terça a sexta, 9h às 21h30; sábados, domingos e feriados, 10h às 18h30
• Agendamento de grupos: agendamento.sorocaba@sescsp.org.br

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