"A Parábola do Progresso", no Sesc Pompeia. Foto: Matheus José Maria
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Virada de ano é tempo fértil para reflexão, esperança e renovação – e também para passear! Para facilitar sua programação cultural, aqui você encontra todas as exposições atualmente abertas nas unidades do Sesc SP em todo o Estado, além de informações sobre acessibilidade e agendamento de grupos.
O programa de exposições do Sesc São Paulo trabalha com temas tão variados quanto arte contemporânea afro-brasileira, movimentos sociais e a origem das espécies. Atualmente, espalhadas por todo o estado de São Paulo, há 27 exposições e intervenções artísticas abertas!
Em suas visitas às unidades, você pode conhecer projetos originais e itinerâncias, realizadas a partir de outras unidades do Sesc ou de parcerias com instituições no Brasil e no mundo, que celebram a livre circulação de arte e cultura para públicos em todo o Estado de São Paulo.
Para além da diversidade de temas e linguagens, as exposições ocupam múltiplos espaços nas unidades, de salas e corredores a praças e jardins – e o acesso a elas é sempre livre e gratuito, assim como a entrada em todas as unidades do Sesc SP.
Acessibilidade e educação
Os espaços físicos das unidades do Sesc possuem recursos como rampas e elevadores, e os cães-guia acompanhantes de pessoas com deficiência são bem-vindos.
Algumas atividades também contam com outros recursos, como mapas táteis, audioguias e descrições em braile – confira o caso de cada exposição.
As exposições contam com equipes de educadores e educadoras, preparadas para acompanhar grupos agendados e mediar a experiência do público durante as visitas, com explicações, reflexões e conteúdos complementares.
Para saber mais sobre as mostras, navegue por unidades:
CAPITAL
INTERIOR E LITORAL
CONTEÚDOS EXTRAS
A mostra oferece um mergulho na obra de Darcy Ribeiro, antropólogo, educador, ensaísta e político. Ao revisitar seu legado como intérprete do Brasil, ela nos dá a oportunidade de refletir sobre nosso futuro como povo e nação.
A Magia do Manuscrito
Sesc Avenida Paulista
Fundamentada na coleção de manuscritos de Pedro Corrêa do Lago, considerada uma das maiores e mais relevantes do mundo nesse campo, “A Magia do Manuscrito” é uma exposição que apresenta a escrita como um dos meios viscerais pelos quais deixamos rastros de nossa existência. Conta com cerca de 180 peças originais na letra de figuras de destaque no Brasil e no mundo nos campos da arte, história, literatura, ciência, música e entretenimento.
A mostra apresenta em torno de 70 trabalhos de Sidney Amaral (1973-2017) que transitam entre as linguagens do desenho, da pintura e da escultura. Revela a intimidade dos procedimentos que o artista realiza com desenvoltura e sua densidade poética que, não raro, resulta em obras de acurado e ácido comentário social.
A exposição valoriza o pensamento inovador e inclusivo da médica alagoana Nise da Silveira e convida o público a refletir e ressignificar o conceito de loucura através de um resgate histórico entre os campos da saúde mental e das artes. Criada pelo estúdio M’Baraká em parceria com o Museu de Imagens do Inconsciente, traz um recorte científico e histórico sobre a vida e obra de Nise da Silveira e dos artistas do hospital psquiátrico do Engenho de Dentro.
A exposição é composta por uma seleção de histórias de vida presentes no acervo do Museu da Pessoa, em suporte audiovisual, bem como uma cabine de autodepoimentos em que o público pode contar suas próprias histórias, a partir da frase: Qual é o seu legado?
A ideia é criar um espaço de reflexão junto com o público sobre a imaginação coletiva e o processo de construção de identidades e subjetividades, sempre enfatizando o respeito aos Direitos Humanos e a importância da preservação da memória em sociedade.
Margens de 22: Presenças Populares
Sesc Carmo
A exposição se propõe a apresentar o conceito de “modernidade” a partir de nove núcleos, refletindo sobre os desafios da vida urbana da capital. Traz experiências de artistas e movimentos que ocorreram em paralelo à Semana de Arte Moderna, mas que não obtiveram a mesma visibilidade daqueles que estiveram no Theatro Municipal.
30ª Mostra de Arte da Juventude – itinerância
Sesc Consolação
Em sua 30ª edição, comemorativa pela longevidade e tradição, a Mostra de Arte da Juventude chega a São Paulo pela primeira vez em sua história com o intuito de fomentar discussões sobre juventude e a ideia que se faz de jovens artistas. Apresenta um conjunto de 40 artistas em suas variadas formas, possibilidades plásticas, visuais, materiais e virtuais que problematizam o sistema hegemônico da arte.
Darwin, o original
Sesc Interlagos
Com caráter lúdico e interativo, nessa mostra você conhece as teorias e o legado da revolucionária produção científica do inglês Charles Darwin (1809-1882), famoso por suas contribuições ao conhecimento da origem e evolução das espécies na Terra.
Composta de 70 obras, entre fotografias e vídeos, exposição narra histórias que perpassam o corpo e a ancestralidade afro-brasileira de Eustáquio Neves, reunindo séries do início dos anos 1990, inéditas, recentes e em andamento, em quase 40 anos em atividade do fotógrafo mineiro. Curadoria de Eder Chiodetto.
Desvairar 22
Sesc Pinheiros
Exposição invoca as potências do sonho e do desvario para revisitar o modernismo brasileiro. Num exercício de imaginação histórica a partir de obras e documentos que vêm do Egito antigo até o Brasil contemporâneo, a mostra renova a compreensão da Semana de Arte Moderna.
Com curadoria de Marta Mestre, Veronica Stigger e Eduardo Sterzi.
A Parábola do Progresso
Sesc Pompeia
Exposição reflete sobre os ideários de modernidade e independência do país, buscando projetos inclusivos e diversos. Com cinco territórios dialógicos, apresenta a vocação de reunir forças sociais em ambientes acolhedores para suas comunidades, cada um com uma singularidade própria: o Acervo da Laje (subúrbio ferroviário de Salvador, BA), a Aldeia Kalipety (São Paulo, SP), a Casa do Povo (São Paulo, SP), o Quilombo Santa Rosa dos Pretos (Itapecuru Mirim, MA), e Savvy Contemporary – the Laboratory of form-ideas (Berlim, Alemanha).
Exposição investiga o caráter experimental e múltiplo da obra de Flávio e suas reverberações no presente, trazendo algumas das incursões de vanguarda do artista nos campos da arquitetura, da moda, da pintura, do teatro e sua relação com os meios de comunicação de massa.
Curadoria de Kiki Mazzucchelli e Pollyana Quintella.
Em mostra inédita, a artista carioca Marcela Cantuária apresenta trabalhos com dimensão onírica e olhar para lutas sociais das mulheres do Sul Global. O projeto Ofício: Mancha explora a potência do pigmento e seus possíveis embates com a tradição da pintura.
Êxodos • Nossa Alice • Panorama • Realismo Fabuloso
Sesc Santana
O Sesc Santana, na zona norte da capital paulista, traz simultaneamente quatro expressões das artes visuais, em diferentes espaços.
Na área de convivência, Êxodos apresenta uma pesquisa e produção pictórica com que o artista Ramo faz conexões poéticas e estéticas entre bairros Vila Maria e Canindé, as escolas de samba Unidos do Peruche e Unidos de Vila Maria, e a antiga penitenciária Carandiru, explorando suas potências, paradoxos e complexidades.
Na rua Viri, o mural Nossa Alice é inspirado no livro de Lewis Carroll. Enquanto Alice no País das Maravilhas é guiada por sua curiosidade em uma aventura inesperada de encontros improváveis, a da artista Cléo Moreira representa a juventude periférica, em uma vivência intensa para atravessar com vida a trama fantasiosa e perigosa da sociedade.
No foyer do teatro, a mostra Panorama, de Thiago Nevs, apresenta um conjunto de obras que referencia aspectos da ornamentação e linguagem visual popular presente nos caminhões, como letras e grafismos pintados a mão, lameiras e lameirões decorados com frases e paisagens, cordas, lonas, bibelôs e franjas.
Na galeria do 1º andar, a exposição Realismo Fabuloso, de Daniel Normal, bebe na fonte do movimento literário latino-americano do século XX, no qual traços de surrealismo e do fantástico fazem parte da realidade sem que esses acontecimentos sejam vistos pela ótica cartesiana do absurdo. Com influência da cultura popular e seus personagens brincantes, o artista se propõe a imaginar a inserção dessas personas no contexto periférico da zona norte de São Paulo.
Rios DesCobertos – dos Jerivás aos Pinheiros
Sesc Santo Amaro
Com recursos lúdicos e multimidiáticos, a exposição apresenta uma viagem no tempo pela história de um dos principais rios da capital paulista, provocando um olhar cuidadoso para a relação do rio Pinheiros com o processo de urbanização da cidade.
Uma narrativa sobre a história da arte em azulejaria no Brasil. Com exemplares oriundos de diferentes coleções, inclusive o Acervo Sesc de Arte Brasileira — presente em todas as unidades do Sesc SP, em espaços como corredores, salas e piscinas, dentre outros espaços.
EntreMeadas
Sesc Bauru
A mostra dá destaque ao artesanato brasileiro feito por mulheres e valoriza o patrimônio cultural ao reunir o trabalho de artesãs e coletivos de diversas cidades paulistas, para as quais o artesanato é um meio de expressão, de afirmação de identidade e de geração de renda.
Ocupação Xilográfica
Sesc Birigui
A exposição apresenta 63 obras de 11 jovens artistas que trabalham variadas técnicas de gravura em madeira, que possibilitam a reprodução da imagem em papéis ou outros materiais. Essa técnica, chamada de xilogravura, é apresentada aqui de diversas formas, com pesquisas de cor, de formatos e tridimensionalidades variadas.
Coração na aldeia, pés no mundo
Sesc Piracicaba
Exposição sobre o olhar do universo feminino indígena que, mesmo distante da aldeia na luta pela preservação de suas terras, mantém o coração transpassado pela paixão por sua cultura. Com mais de 100 obras de 22 artistas – em sua maioria, de origem indígena -, de sete estados brasileiros e do exterior, a mostra é curada por Fabiane Medina da Cruz e Fabiana Bruno.
Zero Hidrográfico
Sesc Ribeirão Preto
A dupla brasileira Gisela Motta & Leandro Lima é a criadora da instalação Zero Hidrográfico, peça do acervo do Instituto Figueiredo Ferraz e, agora, instalada para visitação no Sesc Ribeirão Preto.
Composta por uma teia de lâmpadas azuis fluorescentes, a obra reproduz o estado de leveza provocado pela alusão ao movimento do oceano. O “zero hidrográfico” é a altitude tomada como baliza para aferir a profundidade dos oceanos, cujas águas tendem a se elevar diante do aquecimento global. A obra é uma representação de flexibilidade, mesclando a calmaria das , águas e os movimentos incessantes das ondas.
Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros
Sesc Rio Preto
Dedicada à trajetória da autora mineira que se tornou internacionalmente conhecida com a publicação de seu livro “Quarto de Despejo”, em 1960, a mostra apresenta ao público sua produção autoral, além de destacar facetas pouco conhecidas de sua criação, como as incursões como compositora e cantora.
A exposição reúne fotografias, manuscritos, vídeos, material documental e excertos de seus textos, além de um conjunto de obras de arte contemporânea que tangenciam e dialogam com vida e obra de Carolina.
A exposição apresenta o trabalho de mulheres artistas que, a partir de diferentes contextos sociais e geográficos, utilizam a arte têxtil envolvendo ancestralidade e contemporaneidade, memória comunitária e intimidade, escuta coletiva e muitas trocas.
Gilberto Mendes – 100
Sesc Santos
Em comemoração ao que seria o centenário do músico e compositor Gilberto Mendes, o Sesc Santos recebe a exposição Gilberto Mendes – 100, com curadoria de Lorenzo Mammi e consultoria de Lívio Tragtenberg. A mostra contempla a memória do compositor erudito brasileiro mais conhecido e influente da segunda metade do século XX, Gilberto Ambrosio Garcia Mendes (1922-2016).
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Sesc Sorocaba
Exposição apresenta o trabalho desenvolvido no JAMAC, Jardim Miriam Arte Clube, espaço cultural localizado na periferia da cidade de São Paulo. Criado pela artista Mônica Nador em 2004, o JAMAC tem desenvolvido práticas e oficinas continuadas de estêncil, serigrafia, yoga e cinema para o público em geral, bem como diversas propostas que se situam na intersecção de arte e formação para a cidadania, diversidade, memória e direito à cidade.
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