Feriado com Roda de Samba da Palhaça Rubra

09/11/2024

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Na estrada com o projeto Roda de Samba da Palhaça Rubra desde 2019, a artista Lu Lopes vai animar o feriado da Proclamação da República, no Sesc Campo Limpo dia 15 de novembro, sexta, às 16 horas, com um repertório eclético, misturando clássicos do gênero com cantigas de roda e suas releituras, ao lado do Trio Gato Com Fome – Cadu Ribeiro (pandeiro), Gregory Andréas (cavaquinho) e Renato Enoki (violão 7 cordas), além de Diego Mundão (Percussão). A entrada é gratuita e sem retirada de ingressos.   

“Sou palhaça há 33 anos, e sempre tive vontade de misturar a palhaçaria com o samba, pensando muito no Adoniran, no Riachão, que tem um repertório muito cômico. O Adoniran, mais em São Paulo, cantando essa mistura dos italianos com o samba preto, e o Riachão cantando a Bahia”, aponta ela, que também é capoeirista, e resolveu realizar essa vontade quando completou 50 anos. 

De quatro anos para cá, em especial na pandemia, Lu Lopes conta que a ideia tem sido trazer muitas brincadeiras durante o show. “A gente precisa tirar as crianças da tela [celular, TV, tablet]. O samba, serve, não só como música, mas como um brinquedo, um instrumento para brincar com as famílias”, destaca Lopes. 

A experiência oferecida na roda de samba proporciona uma atmosfera de magnetismo e amor, pano de fundo para canções de Adoniran Barbosa, Cartola, Noel Rosa, Clara Nunes, Beth Carvalho, Aracy de Almeida, Dona Ivone Lara. “Essa sonoridade e a minha condução como palhaça, é afetiva: quando se dão conta, já estão todos cantando. Junto essas habilidades com a liberdade que a palhaçaria tem, que é diferente das outras modalidades cômicas do humor: é amorosa, sagaz e inteligente”, pontua a Palhaça Rubra. 

Com a atuação atenta para as possibilidades de improviso e interação com o público, Lu Lopes tem muita consciência do seu papel enquanto artista.  “Gosto muito da rua, da área de convivência, do parque, da praça.  A partir do improviso, a gente ativa comicidade, poética, dramaticidade e musicalidade, o improviso costura tudo isso, gerando autonomia criativa”, finaliza ela. 

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