QUARTA EDIÇÃO DO PRIMAVERAS PERIFÉRICAS CELEBRA BOAS PRÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS E CULTURAIS PROTAGONIZADAS POR INDÍGENAS, QUILOMBOLAS E CAIÇARAS
No mês em que as flores desabrocham, o Sesc Itaquera se enfeita com as pétalas do Primaveras Periféricas. Realizado de 10 a 18/09, esse projeto de cunho educativo, artístico e cultural busca potencializar a ação transformadora das periferias por meio da valorização de boas práticas e iniciativas socioambientais. Inspirado em feitos históricos que geraram transformação social, como a Primavera dos Povos (1848), a Primavera de Praga (1968) e a Primavera Árabe (2010 a 2012), o nome dessa ação propõe um novo significado à palavra primavera, que vira sinônimo de movimento em favor das pessoas, da liberdade e do bem-estar social.
“O Primaveras Periféricas visa identificar nos territórios periféricos atores, organizações, movimentos, coletivos, instituições, bem como experiências transformadoras da realidade, considerando princípios éticos, solidários e sustentáveis, e que, de alguma maneira, possam intervir nesse território no sentido de valorizar e potencializar essas ações em conjunto com a comunidade local”, explica Amanda Martins Jacob, agente de educação ambiental do Sesc Itaquera.
Nesta quarta edição, que tem como tema “(Re)viver tradições”, a unidade da Zona Leste se inspira nas manifestações culturais de populações tradicionais e de povos originários, realizando uma série de ações que valorizam os saberes e fazeres de indígenas, quilombolas e caiçaras. Entre os destaques da programação, uma mostra de iniciativas culturais e socioambientais, com expositores de todo o Estado; o bate-papo Sem povos não há floresta, com Sônia Guajajara, Ditão (do quilombo Ivaporanduva) e a liderança caiçara Adriana de Souza Lima; e o show Ciranda sem fim, com Lia de Itamaracá, entre outras vivências, intervenções artísticas e oficinas.
Confira a programação completa em:
www.sescsp.org.br/primaverasperifericas
“O Primaveras Periféricas visa identificar experiências transformadoras da realidade, considerando princípios éticos, solidários e sustentáveis”
AMANDA MARTINS JACOB,
Agente de educação ambiental do Sesc Itaquera
A EDIÇÃO DE SETEMBRO/22 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!
Neste mês, a reportagem principal (Palcos por todos os lados – LEIA AQUI) conta como espaços não convencionais, como hospitais, barcos, apartamentos e estações de trem, viram protagonistas de espetáculos criados para serem encenados fora do teatro. Esses trabalhos subvertem a lógica da tradicional caixa cênica, fomentam novas narrativas e borram as fronteiras entre artistas e plateia. Conheça, ainda, os destaques da edição 2022 do Mirada – Festival Ibero-americano de Artes Cênicas, que acontece de 9 a 18 de setembro, em Santos (SP).
Além dessa reportagem, a Revista E de setembro/22 traz outros conteúdos: especialistas da área da saúde e do esporte defendem que a escolha da atividade física mais apropriada para cada pessoa pode ser definida com a ajuda do autoconhecimento; entrevista com a antropóloga e historiadora Lilia Schwarcz que propõe um novo olhar para o passado, incluindo outras narrativas e protagonistas na trajetória recente de nosso país; conheça a trajetória de Letieres Leite, maestro baiano cuja sonoridade ancestral ampliou as bases da música afro-brasileira; a jornalista e cofundadora da Agência Pública Natalia Viana é a convidada do Encontros desta edição e fala sobre os desafios do jornalismo investigativo; conheça projetos arquitetônicos que, com o objetivo de pautar a sociedade e a vida coletiva, refletem os desafios da cidade contemporânea; depoimento da atriz e roteirista Cláudia Abreu, que esteve em cartaz no Sesc 24 de Maio, em julho, com o monólogo Virginia, de sua autoria – sobre a obra da escritora britânica Virginia Woolf; artigos de Fernanda Kaingáng e André de Paiva Toledo refletem sobre conceito, história e questões jurídicas da biopirataria, que consiste na exploração ilegal da biodiversidade e dos saberes tradicionais associados a ela; na seção literária, texto do psicanalista e escritor Caio Garrido sobre os dilemas existenciais de um bebê nascido em maio de 2020; o Almanaque desta edição dá seis dicas de lugares em São Paulo para desconectar da cidade, olhar para dentro de si e relaxar.
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