O Fórum tem por objetivo desvelar reflexões que evidenciem experiências, narrativas e produções de conhecimento de mulheres, travestis e pessoas transmasculinas, tendo como força motriz o debate sobre saúde, por meio de uma programação interseccional, intergeracional e intercultural.
Pretende-se discutir, assim, direitos e acessos aos contextos de saúde, tomando como base a qualidade de vida em uma esfera que rompa com estigmas de gênero e sexualidade, provocando um olhar atento e elegendo um pressuposto comum: a confluência das relações humanas.
Esse debate, que parte da perspectiva da saúde integral, é fundamental na construção de sociedades mais justas e inclusivas. Trata-se de uma discussão que deve ser contínua, a fim de promover a conscientização das pessoas acerca da temática e o envolvimento delas em ações que garantam a igualdade, a equidade e o acesso à saúde para todas as pessoas. Desse modo, esse Fórum surge como um manifesto.
Um manifesto que declara e expressa a vivência, a experiência, as memórias de e sobre corpos emancipadores, vivos e que urgem liberdade e autonomia.
O Fórum é gratuito e para participar, basta se inscrever aqui. Lembramos também que é possível se inscrever no dia. O evento contará com acessibilidade em Libras.
Dia 16 de abril, das 10h às 19h
10h30 – Como se estabelece o pensamento em saúde hoje?
Com Sofia Favero, Vanessa Fredrich e mediação de Helena Vicente
Existe o paradigma atual em compreender a saúde para além da doença em sociedades industriais ocidentais modernas e capitalistas, como a brasileira. Com o intuito de reconhecer e abordar as disparidades de saúde enfrentadas por indivíduos em toda sua diversidade, seja ela singular ou coletiva, essa discussão traz o debate contemporâneo sobre políticas e práticas do pensamento social em saúde em um contexto histórico da população brasileira.
12h30 – Olhares sobre o cuidado diverso
Com Jaqueline Conceição, Kellen Natalice Vilharva, Leonardo Peçanha e mediação de Brune Mantese
Encontro de saberes que tem como objetivo refletir sobre a confluência das expressões culturais como ferramenta de cuidado e promoção da saúde afim de expor de maneira transversal quais fatores que neste momento influenciam no desenvolvimento de saúde a partir de histórias e perspectivas individuais que podem revelar experiências coletivas.
15h30 – Rodas de Conversa
A roda de conversa propõe uma reflexão acerca de estratégias para a promoção da saúde de mulheres negras a partir de sua ancestralidade. Alicerçadas nas tecnologias ancestrais que são transmitidas pelas mais velhas, por meio da oralidade e observação
Nessa roda de conversa será abordado saberes calcados em redes nacionais e internacionais de pesquisa, que demonstram que a gordofobia atua no saber médico, na patologização e medicalização das pessoas gordas. No Brasil, os estudos ativistas transdisciplinares das corporalidades gordas enfrentam dois obstáculos principais: baixa visibilidade e preconceito epistemológico.
Roda de conversa para discutir as políticas de saúde integral da população LGBTQIA+ com espaço para trocas, falar e escutas.
17h30 – O que você faz com seus privilégios?
Com Neon Cunha
Propõe reflexões sobre questões relacionadas à transexualidade e aos corpos LGBTIAPN+ e compartilha histórias e narrativas de sua vida em uma perspectiva de diálogos sobre privilégios, pluralidade de lutas, acesso e diálogo são caminhos para construir uma cidade que seja, de fato, para todas as pessoas.
Classificação indicativa: 16 anos
Teatro. Evento com acessibilidade em Libras.
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