O homem influente que sou: é capaz de manipular as mentes de outrem para vários pensar, “não é a toa que o homem influente que sou”, sou: manipulador, orador, escritor, leitor, trabalhador, editor, governador e presidente que sou, consigo não ter consciência dá: pan-de-mi-a “demência em que estou” para o meu leitor.
O Homem comum que sou; é capaz de repassar ao próximo: “amor, atenção, olhar, ignorância; à estupidez, à virose, à pandemia”; por tão comum homem que sou.
O Homem absolutamente ridículo que sou, é capaz de ignorar a vida por várias razões; é capaz de se boicotar e boicotar o próximo por tão ridículo homem que sou.
A pura verdade do homem ridículo que sou; é capaz de fazer da mentira à verdade e da verdade à mentira, por simplesmente viver de “verdades” na pura verdade mentirosa do homem que sou.
Mas, “eu disse” – mas – : … sou um ser simples do ser simples que sou: não é mais homem ou menos homem que ninguém; simplesmente é mais uma bula dos homo sapiens por ser simplesmente o ser simples que sou.
Penso na gente: no abraçar mentalmente, no toque dos olhares distantes, no falar entre máscaras forçadas.
Penso em mim em receptor que sou; do vírus que carrego com a máscara da pandemia que grita!
Penso em você morrendo: no trono de sua cama, no quadro de seu quarto, no quadrado em sua casa; na máscara que te habita.
Penso… só penso. Enquanto eu penso, muitos morrem no alento; se perde muitas vidas.
Enquanto eu só penso: já pensarão na cura da tal vacina deste tormento.
E quando me faltares o vento,
Diga que tal dia, o tal pensador que gabava da muralha de seu corpo,
Não foi capaz de “prevenir-se” a tempo
E acabou introduzindo o tal veneno de seu próprio pensamento.
A tal peste se propaga sobre os hostes de seres em plano individual de comprovação em “descarga de canhão” – que tem siso.
A sombra sobre homens que orbitam dentro de um planeta no sistema solar – às vezes, exprimem – observando-se em: espanto, impaciência…: – em alguns – ; naqueles – que jugam ter paixão – ; os tais: “corretos”, ”retos”, ”certos”, “justos…”; (na verdade não passam de entes que não estão ou são maduros): “que não atingiram ou atingirão seus plenos desenvolvimento” é devastadora.
São meros modelos de seres criados em manifestações subjuntivas; ”genéricos”: que dizem ser seres pensantes, espalhando-se e difundindo-se dentro do planeta terra.
Cada uma das partes iguais em que se dividem em um todo: ”Homem e Mulher” que realizam suas “polinizações” sobre a superfície terrestre e sob o céu; e sem piedade – “os que excluem”-: afastam ou separam do centro de seus núcleos sociais “aquele” que são taxados como “doentes” ou estão contaminados pela peste, não passam na verdade, de utópicos…; são verdadeiros doentes excluídos por sua ignorância racional.
ALLAN FERNANDO é intelectual, escritor e poeta, tendo participado de saraus de poesia, peças teatrais e um curta-metragem, entre outros eventos. Trabalhou também em revistarias e livrarias, tendo em seu currículo duas publicações pela Editora Pindorama: Antologias Poéticas “Vôti” e “Florilégio do Brasil”.
Habitar Palavras – Biblioteca Sesc Birigui
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