Série de cursos e oficinas “Jardim Visual | Artes Visuais + Plantas” no Sesc Bertioga apresenta e aprofunda técnicas de jardinagem e práticas artísticas sobre temas e materiais desse universo. Montamos aqui um pequeno glossário de termos curiosos para ninguém ficar para trás.
Nas revistas e canais sobre estilo de vida, casa e decoração, há uma tendência: a do urban jungle (assim mesmo, em inglês). As tais “florestas urbanas” referem-se, na verdade, à prática de espalhar dentro de casas e apartamentos, nas cidades, o verde de plantas e peças artísticas baseadas em folhagens. A presença de jardins verticais e praças arborizadas, onde há pouco só se via cimento, também encontra ressonância no espírito de quem embarcou nessa moda. E quanto mais tudo isso for feito colocando-se a mão na massa (no caso, a mão na terra) ainda mais gostoso pode ficar!
Há quem diga que estamos simplesmente falando da boa e velha jardinagem – só que em tempos de Pinterest e Instagram. E tudo bem!
Surfando nessa onda, o Sesc Bertioga preparou para os próximos meses um conjunto de cursos e oficinas que misturam design, artes visuais e jardinagem: “Jardim Visual | Artes Visuais + Plantas”. As inscrições para as atividades que têm início no mês de julho começam no dia 7 de julho, às 15h para credencial plena, e às 16h para o público em geral na Central de Atendimento do Sesc Bertioga. Já as inscrições para as atividades que começam a partir do dia 6 de agosto começam somente no dia 4 de agosto, às 15h para credencial plena, e às 16h para o público em geral, também na Central de Atendimento do Sesc Bertioga.
Enquanto isso, vale a pena dar uma olhada em um glossário de termos curiosos que têm tudo a ver os assuntos abordados nos cursos e oficinas dessa programação:
Amigurumi
Amigurumi no formato de suculentas (Foto: Tainá Denardi)
Amigurumi é um termo japonês que vem da união de duas palavras: ami, que significa trama, malha, e nuigurumi, que significa “brinquedo de pelúcia”. Ele pode ser realizado em diversas técnicas, como crochê e tricô. No Brasil e no resto do mundo, chamamos de amigurumi os personagens e objetos geralmente feitos à mão e tridimensionais, que usam aumentos e diminuições estratégicos para criar formas e são recheados de algum enchimento. (Fonte: Cris Bertoluci e Tainá Denardi, professoras e artistas)
Antotipia
Antotipo (Foto: Beth Lee)
A fotógrafa Beth Lee conta que anthos significa “flor” em grego. Na língua inglesa, formou-se, então, a termo anthotype, referindo-se ao processo fotográfico inventado no século XIX por John Herschel e atribuído também a Robert Hunt: a partir do uso do sumo de plantas como material fotossensível, gera-se cópias de uma matriz.
Fitotipia
Fitotipo (Foto: Beth Lee)
Segundo Beth, a fitotipia é um processo fotográfico similar à antotipia. Especificamente na fitotipia, se utiliza a folha de uma planta para produzir nela mesma a cópia de uma imagem fotográfica. Há, no entanto, quem acabe nomeando os dois processos simplesmente como antotipia.
Kokedama
Arranjo em kokedama (Foto: Aline Matsumoto)
Aline Matsumoto, artista floral, conta que kokedama é uma técnica de arranjo japonesa e seu nome vem de koke (musgo) e dama (bola). Na técnica, “uma planta é arranjada e cultivada em uma bola de musgo”. O resultado deve ser mantido suspenso para contemplação.
Macramé
Trama elaborada a partir da técnica do macramé (Foto: Divulgação)
Segundo a artista plástica e designer têxtil Letícia Matos, o macramé (ou macramê) é uma das mais antigas técnicas de artesanato, possivelmente originada no Oriente Médio. Ela envolve a trama de fios, cordas e malhas com os próprios dedos, formando figuras geométricas e franjas para criação de acessórios, vestuário e peças de decoração.
Monstera
Folhas de monstera (Foto: Pixabay.com)
Monstera é um gênero de plantas com diversas espécies catalogadas. A variedade Monstera deliciosa é bastante conhecida pela folhagem que remete a um queijo suíço. Originárias da região tropical do continente americano, são bastante cultivadas em interiores de casas e apartamentos em função de sua aparência exótica, mas também por tolerarem pouca luz e baixa umidade.
Terrário
Exemplo de terrário (Foto: Pixabay.com)
Terrários são pequenas estufas feitas em recipientes transparentes e fechados, onde podemos cultivar algumas espécies de plantas. Eles funcionam como pequenos ecossistemas autossustentáveis, graças aos mesmos ciclos que existem no planeta Terra: fotossíntese, respiração e evapotranspiração. Sua atmosfera sempre úmida, temperatura geralmente elevada e luz indireta permitem o cultivo de plantas tropicais e subtropicais, simulando o micro-clima do interior de uma floresta úmida, como a Mata Atlântica, por exemplo. (Fonte: Terra Jardim – Terrários)
Tillandsia
Exemplo de espécie de tillandsia (Foto: Vinícius Leiro)
A artista floral Aline Matsumoto define as tillandsias como uma variedade de plantas aéreas que habitam as árvores, sem parasitá-las. São, portanto, espécies epífitas. Elas obtêm nutrientes e umidade a partir do ar. Chamam a atenção pela forma exótica e possuem flores delicadas e vibrantes.
Utilizamos cookies essenciais para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando você concorda com estas condições, detalhadas na nossa Política de Cookies de acordo com a nossa Política de Privacidade.