É doutorando em Ciência Política na Faculdade de Direito e Ciência Política da Universidade de Barcelona; pesquisador da Open Society Foundation sobre desinformação e política e professor-visitante no Afro-Latin American Research Institute do Hutchins Center da Harvard University, nos EUA. Mestre em Letras e Linguística pelo Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia, Wyllys é autor de cinco livros, sendo o mais recente “O que não se pode dizer” (2022, Editora Civilização Brasileira), em parceria com a filósofa e novelista Marcia Tiburi. Jornalista premiado, escreveu centenas de reportagens e artigos para os mais importantes jornais e revistas do Brasil. Atuou como repórter, roteirista e apresentador de programas de televisão, entre os quais Cinema em Outras Cores no Canal Brasil. Atualmente escreve para Open Democracy, onde mantém o programa O Informante, sobre as questões envolvendo desinformação e política na América Latina, e para Counter Punch, revista norte-americana. Ativista de Direitos Humanos com reconhecimento e prestígio internacional, Jean Wyllys exerceu dois mandatos consecutivos como deputado federal; antes de iniciar o terceiro, ameaças de morte contra ele e contra sua família obrigaram-no a se exiliar. Ganhou Prêmios Internacionais por sua atuação intelectual e política e já figurou na lista das “50 pessoas que mais defendem a diversidade no mundo”, entre estas alguns Nobel da Paz, elaborada por The Economist. Já proferiu conferências nas mais importantes universidades do planeta. Há três anos se dedica à pesquisa sobre as relações entre o fenômeno da desinformação programada e dirigida, o contágio por fake news e a ascensão de governos, partidos e/ou personalidades autoritários. E também dedica às artes visuais como nova forma de expressão na esfera pública e de ampliação de imaginários e sensibilidades, misturando e combinando técnicas analógicas conhecidas para exposição em plataformas digitais. Depois de expor parte de seu trabalho na Fábrica de Artes Roca Umbert, em Granollers, Wyllys fez a exposição individual “Desexílio” em La Virreina. E a versão estendida desta – “Desexílios” – ficou em cartaz por três meses (janeiro a março) deste ano (2024) no Museu de Arte Contemporânea da Bahia.
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