Junho de 2013 inaugurou um novo período histórico. Movimento deflagrado a partir dos protestos contra o aumento das tarifas de ônibus na cidade de São Paulo, as Jornadas de Junho de 2013 foram o estopim que fez emergir um cenário inédito na história do país.
Um período de crise na política institucional, sem dúvida, mas também de intensa reflexão sobre a vida nacional por grupos sociais cuja voz se ergueu com mais força: indígenas ameaçados, estudantes precarizados, movimentos de moradia, de mulheres, de negros, entre outros.O debate que se disseminou a partir de então, opondo os críticos ao levante de junho, por terem supostamente minado as instituições democráticas, e os seus defensores, que sustentam que a insatisfação popular é um ingrediente fundamental de qualquer democracia que mereça esse nome, acabou por soterrar essas vozes que trouxeram novas formas de pensar e de transformar a realidade brasileira nos últimos dez anos.
A energia social desencadeada nas ruas produziu uma série de outras mobilizações: diversas iniciativas pedagógicas, experimentos tecnológicos, coletivos de criação artística e movimentos de contestação encontraram naquele acontecimento um impulso decisivo.
Na breve mostra que o Sesc Campo Limpo traz ao público, oferecemos um panorama que compreende tanto o aspecto artístico da reflexão e da intervenção sobre a realidade brasileira, quanto um debate reunindo atores sociais de diversas áreas.
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