E aí galera! Os jovens estão chegando!
E somos nós que estamos no comando aqui desse post.
O Juventudes na FIL é um projeto formado por um grupo de jovens aqui do Sesc de Ribeirão Preto, e que a partir da perspectiva da juventude vamos cobrir a Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto.
Com um olhar atento ao posicionamento da nossa geração, queremos transmitir o poder da literatura de maneira dinâmica e descontraída
Convidamos todos vocês a acompanhar as atividades, a interagir conosco e se juntar a esse projeto.
Nossa juventude tem voz ativa e queremos mostrar isso! Bora nessa?
No dia 1° de agosto de 2024, tivemos a abertura oficial da 23ª FIL, (Feira Internacional do Livro) que ocorreu no teatro Pedro II, na zona central de Ribeirão Preto.
Nós do programa Juventudes, dentro do projeto Juventudes na FIL e em nome do Sesc, prestigiamos a abertura oficial que trouxe para o público e para os autores homenageados pela Feira apresentações musicais e teatrais, além da participação de representantes da esfera política e empresarial.
A abertura narrou as trajetórias marcantes dos poetas Luís de Camões e Ferreira Gullar com apresentações cênicas, recursos audiovisuais e a presença de representantes do Instituto Camões e de familiares de Gullar.
O centro cultural Orùnmilá prestigiou os autores: Sueli Carneiro e o Dr. Carlos Assunção, celebrando a cultura e as religiões de matriz africana. Todos caracterizados e criando uma apresentação emocionante elevando pautas raciais. Infelizmente a autora Sueli Carneiro não esteve presente por conta de uma enfermidade.
A feira deste ano trouxe várias atividades relacionadas a poesia, para além dos épicos e clássicos, também o Encontrão Poético, com poesias de rua, de grandes poetas da periferia, e poetas locais.
A noite contou também com a importante fala de Dulce Neves, presidente da fundação do livro e leitura de Ribeirão Preto: “Já estamos consolidados como uma feira que tem suas relações internacionais com embaixadas, consulados, universidades e autores internacionais. Isso já nos credenciou para ter a titularidade de ser uma feira internacional”.
Existe uma expectativa de que a FIL se torne a maior feira a céu aberto do mundo, procurando movimentar a economia local, melhorar o incentivo à leitura, promover a cultura e a celebração da literatura nacional e internacional.
Participe da 23° edição da feira internacional do livro? Fica de olho hein!
A 23° Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto aborda como temática esse ano os “Cotidianos Poéticos: do épico de Camões as batalhas de rua”, com um repertório que transporta os visitantes para a literatura de Portugal, mas também valoriza as expressões literárias da rua. A FIL traz personalidades que dialogam com essa realidade da escrita formal e a linguagem oral.
Dessa forma, recebeu nesta sexta-feira (3), o “Recital, RAP e Tal: A atemporalidade da poesia”, com o rapper, escritor, ator e cineasta MV Bill, e o advogado, escritor homenageado e professor Carlos de Assumpção. O encontro desses autores esteve repleto de citações de poemas, indicações de livros e conversas acerca da marginalização da população negra no Brasil. MV Bill recitou a letra de sua música “Insalubre” e após o bate-papo teve uma sessão de autógrafos com os artistas.
Em uma entrevista para a jovem Mirella Archangelo, participante do projeto Juventudes na FIL, o rapper MV Bill comentou sobre as expectativas para o encontro poético e musical: “Acho que quando a gente tem uma feira do livro, uma feira literária, temos que falar dos problemas sociais, raciais, pois são coisas que podem melhorar a vida das pessoas. Falar de política, é um assunto importante, a gente não vai dar um churrasco, não vai dar uma festa, a gente vai falar de assuntos sociais.” Além disso, MV Bill relatou também sobre o seu companheiro de palco, Carlos de Assumpção, demonstrando a importância do escritor homenageado: “As pessoas mais velhas assim né, somente as pessoas pretas né, elas parecem que depois de muito tempo vão virando entidades né sabe. Eu fico imaginando esse cara com 97 anos, tanta coisa que esse maluco não passou, as histórias que ele tem, as coisas que ele viu, que ele sentiu e o que está vendo hoje. É uma visão de mundo muito grande, é um livro, um arquivo vivo.”
Na sala principal do Theatro Pedro II, a união do rap nacional com a literatura negra foram os destaques da noite, demonstrando a importância dessa representatividade para a juventude negra. Esse bate-papo trouxe a poesia e a música de modo atemporal, de modo a atravessar todas as gerações envolvidas com a literatura e as batalhas de rua.
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