Por Carlos Henrique de Souza*
Uma latência que nos desafia frequentemente a mudar nossos paradigmas, nos desafia entregar o controle, arrancar esse olhar ensimesmado e ampliar nossa visão diante dos horizontes que surgem.
Enxergar, escutar e sentir tantas ideias e fazeres surgindo e ressurgindo, nascendo e renascendo, novamente, e de novo, e de novo, e de novo, mas com a certeza de que tudo vai dar certo.
Bagunçado e reordenado, talvez sejam essas sensações que vivencio quando atravessado pelas ações das mais diversas juventudes. Potentes juventudes. Lindas juventudes, não romantizadas, não dentro desse estereótipo amarelado que algumas pessoas trazem em mente quando pensam em jovens, não!
Está mais para uma imagem que sintetiza tudo, igual meme. Essa juventude que ri da cara do perigo, propõe uma solução incrível e segue com sua rotina de batalhas, com ou sem recompensas, com ou sem glamour, não importa, apenas segue. Continua no fluxo, garantindo sua existência, dando seu rolê.
Através da troca de saberes contemporâneos efervescentes e saberes ancestrais tradicionais esse “corre” não para! Um corre pela garantia de direitos de primeira, segunda e terceira geração, simplesmente direitos humanos.
Na “função” e com a “visão” que os sustentam de pé, sobre a margem, contemplando seu território e vislumbrando sua casa, ou seja, o mundo todo.
Sabedores de que sua arte conecta mundos, assim como no Mario Bros, exploram tubos de infinitas possibilidades e linguagens. Eles sabem que é por esse canal de comunicação, o papo reto, direto, que ferramentas transformadoras são criadas e compartilhadas.
Nenhuma nuvem de palavras pode descrever essa potência criativa de jovens adolescentes e jovens adultos que brotam como um conceito vivo do que é ilimitado e diverso, dando vazão as múltiplas corporeidades, explodindo diariamente universos, verdadeiros Big Bangs de diversidade.
Promova a circulação das juventudes em todos espaços possíveis, públicos e particulares, internos e externos, objetivos e subjetivos, para que haja transformação através dessa territorialização.
*Carlos Henrique de Souza é ator, formado em Comunicação Social e educador do Programa Juventudes no Sesc Ribeirão Preto.
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Durante os meses de agosto, setembro e outubro, vídeos de artistas e coletivos jovens ocuparão as redes digitais do Sesc São Paulo. E você, jovem, está convidada(o) a publicar suas criações com a hashtag #ArteTerritorio_Sesc, a partir da palavra, do movimento, da imagem, do som ou de tudo isso junto!
Aquilo que você produz é cultura, é arte e diz sobre sua comunidade, suas experiências, sua vida! Compartilhe conosco, assim como fez as minas do Sarau Disseminas, no quinto episódio do #ArteTerritorio_Sesc:
Esse vídeo é um trabalho de edição e produção feito por jovens. Ficha Técnica:
Edição Geral – Wesley Gabriel
Animação vinheta – Rodrigo Eba
Animação trilha – Paulo Junior
Libras – Amanda Alves Rodrigues
Fotografia Sarau Disseminas – Arquivo Pessoal de Letícia Andreolli
Poesia “Contamina” – Autora: Letícia Andreolli
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