NESTE MÊS: NUM CENÁRIO DE URGÊNCIA CLIMÁTICA, COMO AS CIDADES PODEM SE ADAPTAR AOS EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL? / APRENDER MÚSICA GERA AMPLIAÇÃO DE REPERTÓRIO E SENSO DE COLETIVIDADE / RELEMBRE O SUINGUE INIGUALÁVEL DE JOÃO DONATO / CONVERSAS COM RICARDO ALEIXO, JOANA LIRA E FABIANA COZZA. LEIA MAIS!
Leia a edição de FEVEREIRO/24 da Revista E na íntegra
Mais uma edição da Revista E está disponível! Em FEVEREIRO/24, a publicação mensal do Sesc São Paulo traz em suas páginas reportagens, entrevistas, artigos inéditos e textos de ficção.
A CAPA é ilustrada pela obra “Sem título” (2020), de Ana Berenice Hubner Flores, presente no livro Mario Pedrosa: revolução sensível, lançado em 2023 pelas Edições Sesc São Paulo e a Fundação Perseu Abramo. Organizada pelos professores Everaldo de Oliveira Andrade, Francisco Alambert e Marcelo Mari, esta coletânea de ensaios, depoimentos e imagens apresenta as várias dimensões de Mário Pedrosa (1900-1981): advogado, jornalista, militante político, crítico de arte, intelectual e vanguardista.
A primeira REPORTAGEM (Calor nas cidades – LEIA AQUI) discute como as cidades podem mitigar os efeitos do aquecimento global e buscar, assim, alternativas para se adaptar aos fenômenos naturais cada vez mais frequentes num cenário de emergência climática – como o aumento expressivo das temperaturas, enchentes, desmatamento e emissão de gases de efeito estufa. Para isso, o texto apresenta o trabalho de iniciativas como o Seminário Emergência Climática e Cidades, realizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil do Departamento de São Paulo (IABsp), e a Virada Sustentável, além de destacar a ação dos Centros de Educação Ambiental do Sesc São Paulo (presentes nas unidades de Bertioga, Guarulhos e Mogi das Cruzes).
Outra REPORTAGEM do mês (Experimentação sonora – LEIA AQUI) defende que o ato de aprender música pode gerar benefícios pessoais e coletivos, como desenvolvimento emocional, ampliação de repertório e senso de coletividade. Para isso, o texto apresenta o resultado de pesquisas relacionadas ao tema, além de destacar o trabalho de educadores e instituições de ensino musical, como o Instituto Baccarelli, a Escola Municipal de Iniciação Artística (Emia) e o Projeto Guri, além dos Centros de Música do Sesc São Paulo, localizados nas unidades Consolação, Guarulhos e Vila Mariana.
Multiartista com 45 anos de carreira, Ricardo Aleixo é o nosso convidado para uma ENTREVISTA exclusiva (Além do chão – LEIA AQUI). Durante a conversa, Aleixo fala de suas referências na literatura, de sua relação com a arte desde a infância, dos seus processos de escrita e defende a força transformadora da poesia. Aos 63 anos, o mineiro é um dos mais prolíficos artistas de sua geração, e aproveita o papo com a Revista E para refletir sobre o papel da educação em sua vida.
A seção BIO de fevereiro (Indispensável mistura – LEIA AQUI) relembra o suingue inigualável de João Donato (1934-2023), que construiu um legado imortal a partir da mistura de sons e ritmos. O pianista, compositor e arranjador acreano era venerado por ter produzido uma sonoridade única, própria, em que mesclava outros ritmos latinos à bossa nova. Aproveite para conhecer quatro álbuns lançados pelo Selo Sesc e dois especiais audiovisuais transmitidos pelo SescTV com participações de Donato.
No ENCONTROS desta edição (Frevo mulher – LEIA AQUI), a artista visual Joana Lira conversa com a Revista E sobre a busca constante de fazer da sua obra autoral uma celebração ao Carnaval e à cultura brasileira, rompendo as fronteiras entre design e arte. Seja na criação de objetos ou na identidade visual da folia pernambucana, a artista é especializada em representar pássaros, mandacarus, mulheres, seres oníricos e outros personagens em xícaras, pratos, roupas de cama e de vestir.
A matéria GRÁFICA deste mês (Retra(atos) Parlapatões – LEIA AQUI) celebra, em imagens, as mais de três décadas de palhaçaria do grupo paulistano Parlapatões. Exímio na arte da criação coletiva, no papel transformador do riso e no diálogo aberto com o público, a trupe acaba de lançar, com as Edições Sesc São Paulo, o livro Parlapatões: No ato (2023) com centenas de fotos de autoria de Cuca Nakasone que registram os espetáculos que marcaram a trajetória do grupo.
O DEPOIMENTO de fevereiro (Reencantar o mundo – LEIA AQUI) convida Fabiana Cozza para bater um papo em que a artista celebra a poesia ancestral do Carnaval e compartilha memórias afetivas da sua relação com o samba. Com duas décadas de carreira, a cantora e compositora também se dedica è pesquisa acadêmica, investigando a relação entre a voz e o tambor na música afro-brasileira e afrodiaspórica.
No mês do Carnaval, a seção EM PAUTA (Direito à folia – LEIA AQUI) reúne dois artigos que refletem sobre a folia na capital paulista nos últimos anos. O texto “Os dilemas do crescimento do Carnaval de ruas de São Paulo: cidadania cultural ou negócio” é assinado por Nabil Bonduki, professor de planejamento urbano na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e ex-secretário municipal de cultura e vereador. Enquanto isso, a percussionista, arte-educadora e cientista social Elisabeth Belisário, fundadora do bloco afro Ilú Obá de Min, é autora do texto “Carnaval de rua e nova (?) identidade cultural paulistana”.
O INÉDITOS de fevereiro (A sorte grande – LEIA AQUI) apresenta um conto inédito de Joca Reiners Terron. No texto, o escritor matogrossense, autor de “O riso dos ratos” (2021) e “Onde pastam os minotauros” (2023), ambos lançados pela editoria Todavia, conta a história de uma senhora que morreu em frente a uma lotérica de bairro. A produção literária é ilustrada, nas páginas da Revista E, pela artista visual Amanda Justiniano.
Por fim, o ALMANAQUE (Carnavalizar – LEIA AQUI) indica cinco blocos carnavalescos que ocupam as ruas de São Paulo em cortejos, trios elétricos, baterias e bandas. Entre eles, conheça o Bloco das Emílias e Viscondes, que homenageia o universo ficcional de Monteiro Lobato; o Bloco Esfarrapado, um dos mais antigos da capital paulista, fundado em 1947; o Bloco Abacaxi de Irará, que celebra a vida tropicalista de Tom Zé; o Bloco Filhos do Zé, que estreia neste ano, nas ruas do Bixiga, em homenagem a Zé Celso Martinez Corrêa; e o Bloco Pagu, com uma banda predominantemente formada mulheres.
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