Manuel Cuenca Cabeza

11/08/2016

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RESUMO
No momento em que apenas parece existir a pesquisa empírica, a proposta deste artigo é responder a uma pergunta puramente reflexiva, por sinal muito importante para o ser humano, uma vez que costumeiramente não se sabe como respondê-la de forma objetiva: o que é o ócio? Depois de muitos anos de estudos e aprofundamento no termo, o
autor encontra encaminhamentos para a resposta, analisando o conceito
de ócio autotélico, termo que deve ser diferenciado de outros que, normalmente,
confundem o ócio com o tempo livre e lazer. Após uma introdução
contextual, a reflexão concentra-se nas raízes do significado desse conceito
na obra de Aristóteles, presente no pensamento clássico posterior, e atualizado
para o nosso tempo por importantes pensadores dos séculos XX e
XXI. As páginas a seguir apontam os traços essenciais desse tipo de ócio
que, graças às adaptações realizadas desde o século passado, seguem vigentes
e nos convidam a viver um ócio orientado para a felicidade e para
o desenvolvimento humano.
Palavras-chave: ócio, ócio autotélico, ócio aristotélico, felicidade.

Abstract
In a time when only empirical research seems to have the
right to exist, this article asks a purely reflexive question that is important
to the human being and that we often do not know how to answer:
what is leisure? After many years studying and deepening into the topic,
the author finds an answer by analyzing the concept of autotelic leisure, a
term that must be distinguished from other words currently applied to leisure,
free time or recreation. After a contextual introduction, the reflexion
focuses on the roots of this concept in Aristotle’s work, present in classical
thought and updated for our time by relevant thinkers of the 20th and
21st centuries. The text deals with the essential features of this kind of
classical leisure, which, thanks to the adaptations undertaken since the
last century, still remain valid and invite us to orient leisure towards happiness
and human development.
Keywords: leisure, autotelic leisure, aristotelic leisure, happiness.

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