Memória, identidade e território: mapas afetivos como indicadores de hábitos culturais

18/06/2018

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Por Kaian Nóbrega Maryssael Ciasca

Resumo
O objetivo deste artigo é propor a utilização do conceito de mapas afetivos
para qualificar certos indicadores culturais, normalmente quantitativos,
a fim de obter diagnósticos mais aprofundados dos hábitos culturais
de um recorte da população da cidade de São Paulo. Para isso, é analisada
uma experiência de construção desse recurso cartográfico, o Laboratório
CEU: Território Novo Mundo, em diálogo com dados de indicadores culturais
levantados em pesquisas realizadas nos últimos anos sobre satisfação
e bem-estar. Nesta análise, são levados em conta a relação entre a memória
e o território, a importância dessa relação na construção da identidade
de um indivíduo ou coletivo e processos de legitimação cultural que,
normalmente, permeiam essas abordagens. Pretende-se, portanto, debater
aqui que a proposição de um mapa afetivo pode atingir camadas de
percepção de hábitos culturais de uma população que melhor abordam a
complexidade envolvida no diagnóstico desses hábitos, podendo, inclusive,
ser utilizado na proposição de políticas públicas.
Palavras-chave: Mapas afetivos. Indicadores culturais. Hábitos culturais. Memória. Identidade.

Abstract
The present article aims to propose a use of the concept of affective
maps in order to qualify certain cultural indicators, usually quantitative
ones, for a more deepened diagnosis of the cultural habits of a population
cut. In order to do so, we analyze the construction of this cartographic
resource: the ‘CEU Laboratory: New World Territory’, in a dialogue with
data from cultural indicators previously collected in satisfaction and welfare
surveys, carried out in recent years. This analysis takes into account
the relationship between memory and territory, this relationship’s importance
during the construction of the identity of an individual or collective
and processes of cultural legitimation that normally permeate theseapproaches. It is intended, therefore, to discuss here that the proposition of an affective map can reach layers of perception of cultural habits of a
population that better address the complexity involved in the diagnosis of
these habits, and may even be used in the proposal of public policies.
Keywords: Affective maps. Cultural indicators. Cultural habits. Memory. Identity.

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