Para embalar os jogos olímpicos, preparamos uma playlist dedicada a Tóquio e sua cena musical. J-Pop, Enka, Jazz, Funk e muito mais mostram a diversidade de uma cena musical cosmopolita e atenta ao mundo a sua volta. 

Começamos nosso tour nos 70, quando a música japonesa encontrou de maneira definitiva a música ocidental. Um dos principais compositores dessa época é Haruomi Hosono. Seu terceiro disco solo, Paraiso (1978), é uma fusão de ritmos e linguagens surpreendente. Esse álbum também foi o responsável por unir Hosono aos outros dois futuros companheiros de Yellow Magic Orchestra, Yukihiro Takahashi e Ryuichi Sakamoto.

A Yellow Magic Orchestra foi a mais criativa e comercialmente bem-sucedida banda do Japão em seu tempo. A banda rompeu as barreiras culturais para se tornar uma das mais influentes do mundo, no fim dos anos 70 e início dos 80, misturando música tradicional japonesa, experimentalismo eletrônico e estética pop.

Em uma Tóquio altamente urbanizada, artistas como Momoko Kikuchi, Tomoko Aran, Anri e Omega Tribe aprofundaram a fusão com música ocidental, por vezes, até mesmo cantando em inglês. Synth Pop, Funk e AOR eram a tônica desse repertório até hoje popular nos karaokês.

Como nos demais mercados fonográficos, nos anos 90, a música japonesa surpreendeu com o surgimento de muitos grupos independentes.
Alguns vieram parar em terras brasileiras, como os inovadores Pizzicato Five e Cornelius, com uma miscelânia retrofuturista, típica da década. Eles abriram as portas para que outros artistas do país pudessem consolidar carreiras no exterior.

Hiromi Uehara está entre esses artistas que ganharam o mundo. Uma das mais completas pianistas da música contemporânea, transita entre o jazz, o pop e a música de concerto. Suas apresentações são marcadas pela energia e virtuosismo, como a que fez no Jazz na Fábrica, no Sesc Pompeia, em 2014.

Ouça todos esses sons e mais na playlist Na trilha de Tóquio, disponível nas plataformas de streaming!

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