Vitor Pordeus caminha com vitalidade nas fronteiras criadas entre a arte a medicina.
“A doutora Nise dizia: não sou filantropa, não sou velhinha interessada em ajudar infelizes enfermos, não sou caridosa. Eu sou uma cientista, interessada em entender o que se passa dentro de uma psicose na cabeça de uma pessoa”. Nessas palavras, Vitor Pordeus cita Nise da Silveira, inspiração do trabalho que ele desenvolveu no mesmo prédio em que a cientista revolucionou a saúde mental no Brasil na década de 40.
Assim como Nise, que não se encaixava nos estereótipos que tentavam lhe empurrar, Vitor Pordeus também é um médico fora da curva. Ele caminha com vitalidade nas fronteiras criadas entre a arte a medicina. Sim, fronteiras criadas. Como bem lembra Vitor, o teatro era um remédio hipocrático, em referência à Hipócrates de Cós, pensador que é considerado o pai da medicina.
Nesta entrevista, o psiquiatra fala sobre Nise da Silveira, loucura, arte, xamanismo e cura.
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Vitor Pordeus participou do evento A Saúde nos Territórios da Arte e Cultura – Perspectivas Inspiradoras.
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