Os Jogos Paralímpicos de Paris estão chegando! Além das competições e dos resultados esperados, esse momento traz uma ótima chance para refletir sobre coisas importantes e necessárias.
Afinal, superar desafios e limites físicos vai além do sucesso no esporte. Muitas dificuldades que enfrentamos também dizem respeito às diferentes formas de viver e se relacionar. Essas adversidades influenciam bastante o esporte, especialmente em nível profissional e competitivo. Por isso, é crucial reconhecer e respeitar as diferenças para construir uma sociedade mais justa e democrática.”
Nessa perspectiva, o Sesc Itaquera lançará ainda em agosto de 2024 a 2ª edição da exposição virtual “Ser Atleta” na Plataforma Digital do portal Sesc SP. A exposição explora a relação entre esporte e questões contemporâneas como diversidade étnico-racial, de gênero e sexualidade, identidade e pertencimento.
Com curadoria da jornalista, pesquisadora e professora Katia Rubio – e o apoio institucional do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) -, o projeto mergulhará em mais de duas décadas de histórias e pesquisas sobre o esporte brasileiro.
Como resultado deste trabalho, você poderá explorar vários eixos temáticos, conhecendo as histórias de vida de atletas olímpicos e paralímpicos brasileiros de diferentes épocas e esportes através dos seus relatos pessoais; entendendo a diversidade de corpos e experiências no mundo esportivo; e apreciando uma perspectiva que desafia os padrões corporais e as ideias tradicionais sobre o que é “ser normal”. Entre os atletas que participam da mostra estão Diogo Silva (Tae-Kown-Do), Fabi Alvim (Vôlei), Milton Castro (Velocista), Edênia Garcia (Natação Paralímpica), e muitos outros.
Os cinco eixos tratados na exposição Ser Atleta fazem também uma referência aos cinco aros olímpicos, que representam a união dos continentes, e trazem os seguintes temas: Ser Diferente?; Ser LGBTQIAPN+; Ser Migrante; Ser Mulher; Ser Negra e Negro.
Em cada um deles, seis atletas (4 olímpicos e 2 paraolímpicos) narram – por meio de fotos, vídeos, textos, animações e áudios – suas histórias de pertencimento e identificações sociais.
Encontrar no esporte pessoas que representem a diversidade humana em posição de destaque pode suscitar novos olhares e auxiliar no enfrentamento ao preconceito e à discriminação, advindos do racismo, machismo, misoginia, assédio, homofobia, transfobia, xenofobia, gordofobia, capacitismo, segregação e exclusão social.
Que os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris favoreçam, também, a possibilidade de mais reflexões e diálogos.
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