Com mais de 30 anos de experiência no audiovisual infantojuvenil, Beth Carmona reflete sobre qualidade, educação midiática e investimentos em produções nacionais para TV, internet e cinema
Por Luna D’Alama
FOTOS ADRIANA VICHI
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Nos anos 1980 e 1990, décadas em que a programação infantil da TV Cultura se destacou com produções prestigiadas, como Mundo da Lua, Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum, Cocoricó, entre outros, Beth Carmona exerceu as funções de gerente de programação e diretora geral da emissora paulista. Nos 12 anos em que trabalhou no canal público, a profissional – formada em rádio e televisão pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) – estabeleceu um conceito no qual cultura e educação caminhavam juntas dentro da programação, boa parte dela dedicada às crianças. Foi naquela época, também, que a TV Cultura estreou programas voltados aos públicos jovem e adulto, como Matéria-Prima (com Serginho Groisman) e Roda Viva, que está no ar até hoje.
Antes de sua passagem pelo canal, Beth Carmona acumulou experiências em rádio, no ambiente acadêmico – com pesquisas sobre a história do rádio e da televisão –, em sala de aula e em assessoria de imprensa. “Mudei da Rádio Cultura para a TV. E, de assessora que escrevia sobre a programação, comecei a fazer a programação”, conta a especialista.
Após sua saída da emissora, e com a expansão dos canais por assinatura, Beth foi convidada para trabalhar no grupo Discovery, em Miami (EUA), representando o Brasil numa equipe multicultural que atuou em canais como Discovery Kids e Animal Planet. Ao voltar para cá, foi contratada pelo Disney Channel. Ficou alguns meses no cargo, até assumir a presidência da TV Educativa (TVE), no Rio de Janeiro, mantida pela Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto. Em paralelo a isso, em 2002, Beth Carmona fundou o Midiativa – Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes. Inspirou-se em órgãos e referências mundiais que defendem a qualidade da programação audiovisual infantojuvenil. Hoje, o Midiativa promove o festival comKids, em parceria com o Sesc São Paulo, o Instituto Goethe, o Itaú Cultural e Centros Educacionais Unificados (CEUs). Nesta Entrevista, Beth Carmona fala sobre qualidade na cena audiovisual, educação midiática, produções latino-americanas e a necessidade de cotas e investimentos em obras nacionais para televisão, internet e cinema.
Depois do auge da programação infantil na TV Cultura, nos anos 1980 e 1990, como você avalia aquele momento do audiovisual infantojuvenil na TV aberta?
Aquele foi o momento certo, no qual a TV Cultura tinha condições muito propícias para que as coisas acontecessem. Uma equipe competente, uma direção que entendia o papel da televisão, novas tecnologias, condições de produção, investimentos públicos com parcerias privadas. A gente conseguiu estabelecer um pensamento de qualidade, entendendo a programação infantil para diferentes faixas etárias, e para além das manhãs. Nessa época, a televisão por assinatura ainda estava começando no Brasil, e a TV Cultura se consolidou como uma alternativa para crianças e adolescentes, que ainda estavam desassistidos pela TV aberta. Claro que havia Xuxa, Manchete, Globo, mas tudo numa linha mais comercial, com desenhos animados comprados no exterior. A Cultura, por outro lado, apostou numa linha formativa, que trouxesse benefícios culturais e explorasse a curiosidade dos pequenos. Uma TV mais preocupada com os cidadãos. Nos inspiramos em diferentes modelos internacionais, da Austrália, Japão, Estados Unidos, Canadá e de países da Europa. Queríamos representar o Brasil e a criatividade brasileira também no conteúdo, em aspectos regionais. A audiência foi, então, respondendo a essa programação, que atendeu também às necessidades dos pais. Mundo da Lua, por exemplo, chegou a dar 12 pontos no Ibope, segundo lugar no horário nobre. A Cultura acabou ocupando um espaço nacional, e tendo expressão inclusive no exterior, mesmo sendo uma emissora paulista. Foi uma efervescência, um período em que aprendemos muito.
Quais fatores fizeram a programação infantil praticamente desaparecer da TV aberta?
É preciso analisar esse contexto com muito cuidado, porque não houve um único fator, mas vários. Em um primeiro momento, sem dúvida, foi o impacto da TV por assinatura. Hoje temos pelo menos 12 canais pagos que estão 24 horas dedicados exclusivamente às crianças. A concorrência ficou enorme, e a programação começou a ter nichos: para pré-escolares, para quem só queria ver desenhos animados, para meninas etc. Esses nichos fizeram parte também da evolução das tecnologias a partir dos anos 2000. Aquele momento coincidiu, ainda, com um ativismo saudável de vários institutos e grupos, culminando na Resolução 163/2014, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que passou a proibir propaganda direcionada diretamente para as crianças, do tipo: “Peça para a mamãe comprar”. A mensagem deveria ser destinada aos adultos. Esse tipo de legislação foi uma conquista, a gente aplaudiu, porque realmente havia um abuso. Como a TV aberta se sustenta comercialmente de publicidade, esse cenário reduziu a programação infantil nesses canais. Já no ambiente da TV a cabo, via satélite ou fibra ótica, além dos anunciantes, há os assinantes. Mas, o reinado da televisão por assinatura também acabou em função da chegada do streaming, do desenvolvimento da internet e das múltiplas telas. Esse cenário transformou completamente o universo da comunicação e da produção dos canais de TV. Hoje as programações estão pulverizadas. Podemos acessar conteúdos onde e quando quisermos, seja em casa, no ônibus, na rua ou num centro cultural.
Falando do meio digital, como você avalia essa profusão de canais e de influenciadores no YouTube e em plataformas de streaming dedicadas a crianças e adolescentes?
As crianças que nascem hoje já têm outro tipo de interação com as telas e celulares. Elas dominam esses aparatos a partir de uma facilidade incrível. Para quem trabalha com audiovisual para o público infantil, portanto, há uma necessidade constante de atualização, porque as coisas têm mudado muito rapidamente, sobretudo nas últimas duas décadas. Dentro do streaming, há os canais estabelecidos e grandes grupos de comunicação, como Disney, Netflix, Amazon e Warner – que comprou o Discovery em 2022. Já no YouTube, existe a possibilidade de cada um ter o seu próprio canal, e foi aí que surgiram os youtubers e influenciadores infantis. Hoje há desde influenciadores adultos [como Luccas Neto, Brancoala e Ronaldo Azevedo Souza, o Gato Galáctico], até as próprias crianças com seus canais [como Maria Clara e JP, e Lucas Vasconcelos], muitas delas incentivadas ou acompanhadas pelos pais. Isso virou uma fonte de renda para diversas famílias. Alguns canais têm uma vida mais longa, mas muitos são efêmeros, começam e acabam rápido. A internet é um oceano, então, é difícil ser visto e reconhecido por milhões de pessoas. Por isso que ali vale tudo, não tem regulamentação. Neste momento, em vários países, há uma discussão sobre a regulamentação do streaming e da internet, tanto de conteúdo para crianças quanto para adultos. O Brasil, infelizmente, está muito atrasado nessa questão, exposto a fake news e a conteúdos inapropriados.
E quais são os critérios e limites desejáveis para conteúdos infantojuvenis, seja na internet ou fora dela?
A internet se comporta como uma rua. Se você está na rua, tudo pode acontecer. Você conhece pessoas, se relaciona com elas, está exposto a riscos. No mundo virtual, você não sabe bem o que acontece do lado de lá. Temos, portanto, que nos educar digitalmente, midiaticamente, para saber também educar nossas crianças dentro desses limites. Toda a sociedade precisa de uma educação midiática para que os indivíduos não sejam roubados, abusados etc. Seja em qualquer tela ou aparato, num aplicativo, num jogo de videogame, num livro, num e-book, na TV ou no cinema, as crianças precisam saber o que estão assistindo. Se você tem filho/a(s), discuta isso com ele/a(s), converse, pergunte por que ele/a(s) gosta(m) daquilo, veja junto, jogue junto. Não adianta simplesmente proibi-los(as) de assistir ou jogar. Histórias audiovisuais também podem ajudar a promover conversas em família sobre os mais diferentes assuntos, como racismo, pedofilia, bullying, medo, educação sexual etc. Assim, será mais fácil debater com seu(s)/sua(s) filho(s), a partir de um momento de entretenimento.
O que pode ser considerada uma produção de qualidade voltada para o público infantil?
“Qualidade” é uma palavra muito subjetiva, por isso é tão difícil defini-la. Houve uma época em que qualidade se aplicava a muita coisa, como conceito. Há 20 anos, fizemos uma pesquisa no Midiativa para entender o que era qualidade no audiovisual e na televisão para pais e filhos. Realizamos um estudo sério, financiado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em que levantamos dez pontos do que poderia significar qualidade em um conteúdo. Nesses “dez mandamentos” da qualidade foram citados: o conteúdo não ser apelativo, gerar curiosidade, ser atraente, confirmar valores, ter fantasia, gerar identificação, mostrar a realidade, despertar o senso crítico, incentivar a autoestima e preparar para a vida. Muitos dos itens mencionados ainda continuam válidos, embora tenha havido grandes mudanças no mundo contemporâneo, com diferentes questões que afligem ou são importantes para as infâncias neste momento. Digo infâncias, no plural, porque devemos considerar as crianças indígenas, afro-americanas, quilombolas, as que vivem no interior, no litoral, nas capitais, em comunidades nas florestas. As infâncias são muitas. Por isso, ao pensar na qualidade de um produto, precisamos observar a diversidade entre esses públicos, a representatividade e, também, a variedade de gêneros e técnicas. Falar de temas atuais da maneira correta, pôr as questões em contexto histórico. Por isso, o audiovisual é tão forte e tão potente. Você trabalha imagens, narrativas e emoções – as emoções nos impactam e, ao nos impactar, ensinam. Nos fazem ver as coisas de outra forma. Em resumo, a qualidade hoje passa por conteúdo, estética, jeitos de contar, contexto, diversidade, abordagens. E pela criança, em primeiro lugar, como protagonista.
A qualidade hoje passa pelo conteúdo, pela estética, pelos jeitos de contar, pelo contexto, pela diversidade, pelas abordagens. E pela criança, em primeiro lugar, como protagonista.
De que forma o contato com esses programas audiovisuais ao longo da infância pode interferir na formação de uma identidade sociocultural?
Eu sempre acreditei que a criança tem que se ver na TV, na obra audiovisual. A criança brasileira precisa se enxergar e também ver o mundo, mas principalmente o que está ao seu redor, seus vizinhos. A escola onde se passava Mundo da Lua, por exemplo, era uma unidade do Serviço Social da Indústria (Sesi). Nós, brasileiros, reconhecíamos aquela escola, não era um colégio norte-americano, com todos os seus estereótipos. Acho importante termos essa representatividade, principalmente do que está no nosso quintal e no dos nossos vizinhos latino-americanos. As crianças não são uma massa única, e não se pode dizer que as faixas etárias são estanques, que aos três anos todas vão se comportar de uma determinada maneira. O desenvolvimento infantil é dinâmico, e a evolução da humanidade acompanha esse dinamismo.
Você representa o pensamento latino-americano na Fundação Prix Jeunesse International, que trabalha globalmente pela excelência dos conteúdos infantis. Como avalia a produção audiovisual latina para crianças e adolescentes hoje?
É muito boa. Há histórias, projetos e produtos maravilhosos. O Brasil já ocupou um posto-chave, de cabeça da produção audiovisual latina para crianças e adolescentes, principalmente por causa da TV Cultura. Infelizmente, nosso país foi mudando, outras preocupações surgiram, a programação infantil passou a receber menos dinheiro e menos atenção, e retrocedemos. Por outro lado, em outros países da América Latina, talvez pelo impulso da própria TV Cultura, o cenário avançou. O canal argentino Pakapaka, por exemplo, é direcionado à infância e tem alto nível, com produções excelentes. Representa não só as crianças portenhas, nascidas em Buenos Aires, mas também as do interior, de norte a sul. Além disso, eles trabalham bem o conceito de edutainment, que é mesclar educação com entretenimento para ajudar na formação das crianças. O Pakapaka tem séries de animação e uma postura invejável, que serviu de modelo para muitos outros países latinos.
E que outros países são polos importantes na América Latina?
Colômbia (Mi Señal e Eureka), Chile (NTV) e Cuba (Rede UNIAL). O Chile, inclusive, exporta diretores e animações, e tem um prêmio anual de fomento, que reconhece produções infantojuvenis. É um país para nos espelharmos. E Cuba, mesmo com toda a sua dificuldade, nunca parou. É um país com tradição no audiovisual. Somos uma rede, conversamos e trocamos formas de produzir, de pensar. É muito bacana saber que uma criança brasileira pode ver uma produção em que a protagonista seja uma criança argentina ou colombiana. Temos muito em comum: nossas cores, maneiras de viver, nossas culturas, nossa proximidade geográfica. O Canal Futura, por exemplo, exibe muita produção latino-americana atualmente.
Hoje o Brasil também produz diversos desenhos e séries nacionais bem populares entre as crianças, como Irmão do Jorel, O Show da Luna, Galinha Pintadinha, Mundo Bita, Peixonauta, Meu AmigãoZão e Detetives do Prédio Azul. Estamos nos aprimorando nesse campo?
A Lei do Cabo (nº 8.977/1995) propiciou que parte do lucro vindo da programação de canais estrangeiros fosse direcionada à produção nacional. Assim, a produção audiovisual brasileira voltada ao público infantojuvenil cresceu, e é por isso que existem esses programas atualmente. Eles têm cumprido cota, na última década e meia, em canais como Cartoon Network e Discovery Kids. Foi por meio desse fomento, desse dinheiro, que houve um boom na animação brasileira. Eu, inclusive, participei do pitching [apresentação de um projeto a um canal de TV] do Irmão do Jorel para o Cartoon, há mais de uma década. Já O Show da Luna, feito pela produtora de animação brasileira Pinguim Content [que também produziu Tarsilinha, desenho inspirado na pintora Tarsila do Amaral], já está presente em mais de 120 países, com oito temporadas e mais de 200 episódios. Alguns da equipe começaram no Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. É ciência pura.
Quais fatores, então, ainda impedem ou dificultam que o Brasil desponte como uma indústria do audiovisual destinada a crianças e adolescentes?
Nós temos excelentes roteiristas, produtores e diretores. O problema é que, para fazer audiovisual para crianças, até acertar, você precisa treinar muito, realizar muito. E, ao longo da nossa história, toda hora acontece alguma interrupção. Agora mesmo, por exemplo, os canais por assinatura atravessam um momento de crise, e eles também contribuíam com as produções nacionais, investiam dinheiro. Então, hoje ficou muito mais difícil emplacar uma produção brasileira em um canal por assinatura. O momento é outro, o número de assinantes caiu. O streaming chegou com tudo. Esses altos e baixos e essa descontinuidade atrapalham, interrompem projetos. Por isso é tão difícil profissionais independentes sobreviverem nesse meio. A indústria de animação no Brasil só não morre porque nossos animadores são muito bons e continuam sendo contratados em projetos do exterior, podendo trabalhar à distância. É preciso que os governos no Brasil tenham mais visão e reconheçam a importância das produções audiovisuais para crianças e adolescentes, do ponto de vista da educação e da formação cidadã.
De que maneira festivais brasileiros, como o comKids, cumprem o papel de fomentar essas produções audiovisuais?
O comKids nasceu há mais de 15 anos, como um selo do Midiativa. Veio de uma herança chilena, o Festival Prix Jeunesse Iberoamericano, realizado na América Latina desde 2003, atualmente em São Paulo. Quando o Chile deixou de promover esse festival, eu o abracei, tinha acabado de sair da TV Cultura. O comKids forma produtores e, também, audiências. Premia o que há de melhor na produção latino-americana, troca informações, realiza exibições – para crianças e adultos – e debates francos sobre os conteúdos apresentados, com a participação de produtores, diretores e roteiristas. No Sesc São Paulo, por exemplo, há todo um trabalho de educação audiovisual: os participantes do Curumim fazem parte do júri infantil, selecionam os melhores filmes na opinião deles, premiam, sobem ao palco. É lindo de ver.
Nos cinemas brasileiros, tivemos, nos últimos anos, diversos lançamentos infantojuvenis, como Perlimps (2023), O Menino e o Mundo (2013) os filmes da Turma da Mônica (Laços [2019], Lições [2021] e Reflexos do Medo [2023]), Pluft, o Fantasminha (2022) etc. Isso sem contar os filmes do Luccas Neto, do Gato Galáctico, da Maísa e da Larissa Manoela. Como você vê o cinema brasileiro para crianças e adolescentes na atualidade?
As crianças não vão sozinhas ao cinema. Em geral, são levadas pela família. Muitas dessas produções nacionais têm temáticas de aventura, de maneira que os pais também se divirtam juntos. Na história do cinema infantil no Brasil, temos números fantásticos, a exemplo dos filmes dos Trapalhões e da Xuxa. Quando exploramos os universos dos livros infantis, das histórias em quadrinhos, e os levamos para o cinema ou para a televisão, como agora temos Franjinha e Milena: Em busca da ciência no Discovery Kids, o retorno costuma ser muito bom. Turma da Mônica: Laços, do universo Mauricio de Sousa, levou mais de 2 milhões de espectadores aos cinemas e arrecadou mais de R$ 30 milhões em bilheteria, segundo dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Até o fim deste ano, deve estrear Chico Bento e a goiabeira maraviosa, de Fernando Fraiha. Os filmes do Alê Abreu [Perlimps e O Menino e o Mundo] são claramente viagens familiares, obras poéticas belíssimas, em que tanto as crianças quanto os pais aproveitam muito. Também temos os filmes baseados na obra do Ziraldo, além da série Marcelo, Marmelo, Martelo (2023), adaptada do clássico de Ruth Rocha, que estreou na Paramount+. Esse é um setor que, na minha opinião, deveria ser tratado de maneira prioritária, pois é na infância que se começam tantas coisas, inclusive o hábito de consumir obras audiovisuais. Seja exibido na plataforma que for, o audiovisual infantojuvenil merece mais atenção e investimentos, porque o retorno vem lá na frente, quando as crianças crescem.
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