PRODUÇÃO AUDIOVISUAL NEGRA | A nova edição da OJU – Roda Sesc de Cinemas Negros

29/02/2024

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De 20 a 27 de março, o Sesc São Paulo realiza a OJU – Roda Sesc de Cinemas Negros, com exibição de filmes, oficinas e outras atividades que celebram a cinematografia negra

Leia a edição de MARÇO/24 da Revista E na íntegra

A partir de uma seleção de filmes como Mussum – o Filmis, Nosso Sonho, Chic Show e Othelo, O Grande, todos lançados em 2023, e de atividades que celebram o fazer cinematográfico por pessoas negras, o Sesc São Paulo realiza a terceira edição de OJU – Roda Sesc de Cinemas Negros. A mostra, cujo nome “ojú” significa “olho”, em yorubá, é composta por filmes que trazem a presença negra não apenas na direção, mas em toda a equipe, evidenciando o caráter de arte coletiva do cinema. Também se dedica a promover a diversidade de criadoras e criadores brasileiros, a destacar a importância histórica do audiovisual em sua potência poética e política e a contribuir para a decolonização do olhar.

A programação é composta por sessões presenciais, seguidas de bate-papos, além de oficinas, rodas de conversas e apresentações realizadas em 14 unidades da capital, interior e litoral. A abertura da Mostra, no CineSesc, contará com a exibição de Othelo, O Grande, documentário sobre Grande Otelo (1915-1993), com a presença do produtor do filme Ailton Franco e da neta do ator e comediante, Marília Prata. No Sesc Vila Mariana, haverá a exibição do filme Nosso Sonho, uma cinebiografia da dupla Claudinho e Buchecha, enquanto o Sesc Belenzinho recebe a sessão de Chic Show, documentário sobre os 50 anos do baile black na capital paulista, frequentado por importantes artistas como Jorge Ben Jor e o estadunidense James Brown (1933- 2006). Também será realizada a oficina Cinema de gaveta: contando histórias através dos arquivos pessoais, no Sesc 24 de Maio, com o pesquisador e documentarista Caio Franco.

Segundo a equipe curatorial dessa edição, o objetivo é apresentar narrativas afirmativas que possam assegurar pluralidade e representatividade, bem como compartilhar e fomentar imaginários positivos, marcados pelo afeto, pelas conquistas e pela alegria. Ao ressaltar a produção audiovisual negra, a OJU ainda pretende destacar a importância do fazer coletivo, respeitando a singularidade dos diferentes sujeitos, corpos e formas de contar histórias.

Para Luiz Galina, diretor do Sesc São Paulo, “é preciso colocar em perspectiva as singularidades e as complexidades das representações – e o momento é propício, a ver pela significativa produção recente selecionada”.

Confira a programação completa: sescsp.org.br/oju

É preciso colocar em perspectiva as singularidades e as complexidades das representações – e o momento é propício,
a ver pela significativa produção recente selecionada

Luiz Galina, diretor do Sesc São Paulo

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