2024 já começou e a programação integrada da exposição “Araetá: A Literatura Dos Povos Originários” em janeiro está repleta de atividades para todas as idades. Entre espetáculos, oficinas, contações de histórias e outras linguagens artísticas, a rede de ações destaca as temáticas abordadas na exposição.
Com curadoria de Ademario Ribeiro Payayá, Kaká Werá Jecupé e Selma Caetano, “Araetá: A Literatura Dos Povos Originários” ocupa diferentes espaços do Sesc Ipi e dá visibilidade a cosmovisões de 50 povos, prestando tributo a Davi Kopenawa e destacando os escritores Ailton Krenak, Daniel Munduruku e Eliane Potiguara.
Integrando também o projeto “Teatro Mínimo”, Contra Xawara – Deus das doenças ou troca injusta – com direção, dramaturgia e atuação Juão Nyn – manifesta uma crítica acerca das Primeiras Colonizações Européias (virulentas e bacteriológicas), as quais também mataram milhares de indígenas desde 1492.
“Xawara”, Deus das doenças na cosmovisão Indígena Yanomami, é representado nessa performance feita por um cocar com mais de 120 seringas que retrata como essas violências ainda são existentes no cotidiano atual.
A temporada acontece entre 5 de janeiro e 2 de fevereiro, no Auditória da Unidade. Confira a disponibilidade de ingressos e horários aqui.
Para a criançada, diferentes contações de histórias acontecem ao longo do mês. Começando nos dias 6 e 7/1 com O canto do Uirapurú, com o educador Artur Nava, que narra como nasceu o rio Andirá e o pássaro amazônico.
Já nos dias 20, 25 e 27/1, é a vez de Helena Ribeiro e Henry Castelli contarem a história de A Cobra Canoa, uma narrativa de criação do mundo, do povo Desana, através da música e da dança.
Com o Grupo de Artes Dyroá Bayá, nos dias 21 e 25/1, respectivamente, acontecem A festa dos pássaros e a união dos mundos e A lenda da cobra traíra Do’e Pino e o Homem Sol, contações que ressaltam lendas sobre a cultura ancestral.
Em “Caiçu-inde: O primeiro grande amor do mundo”, com Artur Nava e Mireille Antunes, nos dias 21 e 28/1, as crianças e famílias a história da jovem guerreira Yãny e como se apaixonou pelo Deus-sol, Guaracy.
Em Percorrendo o caminho de Peabiru, nos dias 10 e 17/1, os educadores da exposição realizam visita narrativa pela exposição através da rota de Peya Beyú,
As crianças são convidadas para Observar, Desenhar e Reconectar, com a educadora Isabelle Pauliuk, se conectando com as árvores do nosso Quintal através do “Livro das Árvores”, do povo Ticuna. A ação acontece nos dias 11 e 18/1.
Nos dias 19 e 26/1, a oficina Um passeio pela produção de tintas, com Gustavo Santana e Thito, apresenta a história das diferentes técnicas de produção de tintas, desde pigmentos naturais à diversidade de aglutinantes.
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