Todos nós temos histórias de vida próprias e trajetórias singulares que criam nossa identidade. Viver em sociedade significa lidarmos cotidianamente com opiniões, corpos, posições políticas, repertórios culturais, condições econômicas, juventudes, religiões, infâncias, etnias, sexualidades e velhices… diferentes. Esses marcadores sociais da diferença, na verdade, enriquecem a vida cotidiana por meio de novas possibilidades de aprendizados e trocas de experiências pelo debate e pelo diálogo.
É com base nessas questões que a Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa deste ano de 2019 busca enfatizar a importância de reconhecer e respeitar as diferentes velhices, destacando que a imposição de uma forma única e estereotipada de envelhecer é uma das expressões da violência contra as pessoas com mais de 60 anos.
Essa violência simbólica e psicológica, que muitas vezes se consubstancia em violência física, tem urgência em ser reconhecida e discutida na medida em que acontece dentro das famílias, nas interações cotidianas e na estrutura de nossa sociedade.
Nossos contextos sociais normatizam, rotulam e postulam um modelo ideal de como ser idoso, onde aqueles que rompem com os estereótipos construídos geralmente enfrentam resistência da própria sociedade diante de seus modos de vida.
Assim, é importante reconhecer outras formas de viver a longevidade para que possamos viver as nossas futuras velhices com liberdade. Sem violência.
Respeitem as nossas histórias.
A Campanha acontece de 7 a 15 de junho, nas unidades do Sesc São Paulo.
Acompanhe a programação aqui ou acesse: sescsp.org.br/conscientizacaocontraviolencia
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