No contexto de pandemia de covid-19 observamos o surgimento de uma série de preconceitos e estereótipos relacionados às pessoas idosas, seja por meio de memes ou por comentários em nossos grupos em redes sociais. Como grupo de risco, ao invés de protegermos e reforçarmos a autonomia dos idosos, às vezes, nos deparamos com piadas de mau gosto e até mesmo com propostas de leis que ferem a liberdade individual das pessoas acima de 60 anos.
Além disso, em tempos de isolamento social, estamos todos em casa convivendo em famílias intergeracionais – formadas por indivíduos de diferentes gerações, com variadas formações parentais dividindo o espaço doméstico para o autocuidado, para o trabalho, para a educação e para o lazer. Entretanto, se antes do novo coronravírus os dados do Disque Direitos Humanos já apontavam que grande parte da violência contra os idosos acontecia dentro de casa, como será que estão as relações neste momento?
Será que é possível cometer violência contra as pessoas idosas sem perceber?
Este foi o tema da campanha Violências Veladas, realizada pelo Sesc em 2017 com o objetivo de discutir a possibilidade de existirem violências silenciosas, que não são percebidas – nem pelas vítimas, nem pelos agressores.
Há vários tipos de violência contra pessoas idosas: como a agressão física, o abandono, a negligência, o abuso financeiro e sexual. Mas existem também violências psicológicas: como formas variadas de menosprezo, discriminação, preconceito e humilhação, levando a pessoa idosa à tristeza, ao sofrimento e, consequentemente, à depressão.
Assim, na perspectiva de que o cuidado na pandemia valorize o envelhecimento e a longevidade, convidamos para assistir a fala da Cláudia Fló, coordenadora da Área Técnica da Saúde do Idoso da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
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