Sesc Ipiranga receberá a abertura do Festival Florestar realizado pelo Sesc São Paulo

19/05/2023

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Festival que estimula o debate sobre a importância do contato com as áreas verdes acontece entre os dias 2 e 18 de junho em várias unidades da capital e do Interior.

Nos dias 2 e 3 de junho, sexta e sábado, o Sesc Ipiranga recebe 3 mesas de debate na abertura do Festival Florestar, projeto que aborda a importância do contato com as áreas verdes por meio de vivências, bate-papos, oficinas e reflexões relacionadas às diversas conexões entre natureza, sociedade e cultura. As ações acontecerão no período de 2 a 18 de junho e serão realizadas em diversas unidades da capital e do interior do Sesc São Paulo.

A abertura do festival traz atividades que abordam o conceito da Sociobiodiversidade, tema do Festival Florestar, trazendo histórias, inspirações e trajetórias ligadas ao meio-ambiente, com a participação de ambientalistas, pesquisadoras, jornalistas, artistas, agricultoras urbanas e jardineiros, que podem inspirar e ensinar como a convivência e a produção de áreas verdes pode ser ampliada e decodificadas em várias linguagens.

O festival tem como ponto de partida 3 mesas de debates: “Florestar o Pensamento” (2/6); “Sociobiodiversidade” e “Comunicar a Sociobiodiversidade” (3/6), que abordarão a inter-relação entre a diversidade biológica e a diversidade de sistemas socioculturais, a partir de pontos de vistas e trajetórias diferentes, convidando as pessoas a perceberem-se como parte integrada à pauta socioambiental.

As mesas serão seguidas de intervenções artísticas como a Espiral da Morte de Uýra, indígena da Amazônia, bióloga, artista visual, arte educadora e pesquisadora, que se apresenta no dia 2/6, e Curiosos Compostos, que acontece no dia 3/6, obra de Elisabete Finger com as artistas Danielle Mendes e Mariza Virgolino, desenvolvida como uma performance comissionada para a Nuit des Idées, no Instituto Francês.

Além das conversas e das performances artísticas, no dia 3/6, sábado, das 10h30 às 14h haverá a ação “Como Plantar Árvores em Áreas Urbanas?”, teremos um bate-papo para conhecer diferentes experiências de plantio de árvores em área urbana. Após a conversa, as pessoas serão convidadas a plantar algumas espécies arbóreas na Praça Altemar Dutra, em Heliópolis, na cidade de São Paulo.

Ainda, no domingo, 4/6, às 18h, o teatro recebe o show “Zhytata”, com Kaê Guajajara, cantora, compositora, arte-educadora e engajadora do gênero musical MPO – Música Popular Originária. A artista compartilha suas vivências enquanto indígena urbana e favelada, através da música. Com influências de ritmos ancestrais indígenas e funk carioca, Kaê traz à tona assuntos de relevância política e social.

FLORESTAR

Essenciais à manutenção da vida, as áreas verdes têm sido cada vez mais reconhecidas por seu valor, não só pelo equilíbrio do clima e pelas funções ecológicas que garantem a biodiversidade, mas também por seu aspecto social e cultural na vida cotidiana. Para o Sesc, as áreas verdes alcançam relevância ainda maior dado seus potenciais educativo, de convivência, saúde e bem-estar, além dos ganhos paisagísticos.

Fazendo jus à proposta do projeto, as atividades, em seus diversos formatos, não se restringem somente aos espaços internos das unidades do Sesc, mas estão presentes também em ruas, praças, jardins, parques, lugares da cidade onde as ideias podem e devem circular. Confira a programação aqui.

MINI BIOS

Adriana Ramos é assessora do ISA (Instituto Socioambiental) desde 1995. Estudou comunicação social e atua no campo das políticas públicas socioambientais há mais de 25 anos. Representou o Fórum Brasileiro de ONGs no Comitê Orientador do Fundo Amazônia de 2008 a 2013 e foi membro da Diretoria Executiva da Associação Brasileira de ONGs (Abong). 

Fábio Feldmann é advogado, ambientalista e político. Um dos fundadores da Fundação SOS Mata Atlântica, da qual foi também o primeiro presidente, tem atuado como consultor em questões ambientais e de desenvolvimento sustentável, nos últimos anos, bem como conferencista em eventos nacionais e internacionais.

Ângela Mendes é coordenadora do Comitê Chico Mendes, criado em homenagem a seu pai. A ativista ambiental Ângela Mendes conta de que maneira tem preservado a memória do líder seringueiro e dado continuidade ao seu legado.

Herton Escobar é jornalista especializado na cobertura de ciência e meio ambiente. Atualmente trabalha na Universidade de São Paulo, como repórter especial do Jornal da USP

Uýra utiliza o corpo como suporte para narrar histórias de diferentes naturezas via fotoperformance, performance e instalações. A partir da paisagem Cidade-Floresta, se interessa pelos sistemas vivos e suas violações, com ênfase na diversidade, resistência e memória da diáspora indígena. Possui obras em acervos, como da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte de Los Angeles (EUA) e Museu de Arte Contemporânea Castello Di Rivolli (Itália).

Hélio Silva é um plantador de árvores e seu trabalho de reflorestamento contribuiu para a criação do Parque Linear Tiquatira, situado no bairro da Penha, zona leste de São Paulo. Atualmente, está aposentado e dedica-se ao plantio de árvores também em outras áreas de São Paulo/SP.

Nik Sabey é o idealizador da empresa Novas Árvores por Aí que incentiva o plantio de árvores nativas nas cidades e no campo. A iniciativa conta com diversos parceiros e voluntários atuando em projetos de paisagismo e plantio coletivo. Formado em administração, Nik ensina e promove o resgate do verde no ambiente cinzento das áreas urbanas.

Casé Oliveira está à frente da Missão Ambiental que é uma associação civil sem fins lucrativos, que contribui com a criação de espaços de convivência para a comunidade de vida na Terra por meio de ações voltadas para cultivo em hortas comunitárias, agroecologia, mutirões e viveiro de mudas nativas para as ações de plantio. Formado em Ciências Biológicas, contribui em atividades de Educação Ambiental e atua na iniciativa Bug’s Cook promovendo a introdução de insetos na alimentação humana.

Alessandra Araújo é bióloga e profissional de biomimética desde 2012, pelo Biomimicry 3.8 e em 2015 pela Arizona State University (ASU), com experiência internacional de aplicação desta tecnologia. Integra a CHIE Integrates, ecossistema de desenvolvimento de consciência e lideranças em organizações.

Joelma Marcelino dos Santos é agricultora urbana, nascida em Ilhéus, na Bahia, trabalha junto ao Mulheres do GAU. As Mulheres do GAU (Grupo de Agricultura Urbana) são mulheres imigrantes nordestinas que trabalham como agricultoras no Viveiro Escola União de Vila Nova, em São Miguel Paulista. Elas trabalham para manutenção de um viveiro escola, por meio do plantio, cultivo, colheita e manejo agroflorestal.

Antonio Oviedo coordena projetos de pesquisa voltados para pequenos agricultores e famílias rurais da Amazônia, que têm interagido com mercados de commodities, programas e políticas de desenvolvimento, movimentos sociais e mudanças climáticas. Pesquisador colaborador no Instituto Socioambiental – ISA desde 2017. Pesquisador associado em mudanças climáticas para a Rede Clima-INCT-UnB.

Giovana Girardi é jornalista de meio ambiente e ciências. Repórter e apresentadora do podcast Tempo Quente.

Afra Balazina é jornalista especializada em meio ambiente. Fellow da Convenção do Clima da ONU (UNFCCC). Trabalhou no jornal Folha de São Paulo, onde passou pelas editorias de Cotidiano e Ciência. E, no jornal O Estado de São Paulo, foi repórter de meio ambiente e responsável pela coluna Planeta. Atualmente, é gerente de comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica.

Duda Menegassi é jornalista ambiental especializada em unidades de conservação, montanhismo e divulgação científica. Escreve para ((o))eco desde 2012.

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