Sesc Santo Amaro recebe a 8ª edição da mostra Mulheres em Cena

25/09/2024

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Entre os dias 1 e 4 de outubro, a mostra Mulheres em Cena chega ao Sesc Santo Amaro com sete trabalhos protagonizados por artistas mulheres. Idealizado pela coreógrafa Vanessa Macedo e produzido pela Cia Fragmento de Dança, o evento está em sua 8ª edição. Confira a programação:

Este solo teatral de Bruna Betito que tem como ponto de partida o universo das amantes – ou da condição das amantes ao longo da história -, figura transgressora e indissociável ao casamento, condenada e sem direito de defesa. O trabalho parte da autobiografia da atriz Bruna Betito, mas já de início, deslocada para um universo onírico, surreal e mitológico, a partir dos seus sonhos com o Apocalipse, que são narrados e dramatizados, misturando realidade documental, ficção e uma dose de sarcasmo. | Duração: 60 min. | Com Bruna Betito

1/10. Terça, 20h | Espaço das Artes | 18 anos
Ingressos de R$ 15 a R$ 50 nas bilheterias e pelo aplicativo Credencial Sesc SP

Subitamente es artistas surgem no espaço em meio ao público e performam através do dispositivo de dublagem Lipsync hits remixados dos anos 1990. Interessades pelo universo paradoxal da cultura pop, que é ao mesmo tempo massificadora e provocadora, a playlist selecionada tensiona essa relação a partir de um recorte nacional e internacional que dá destaque a músicas interpretadas por mulheres. Duração: 30 min. | Com Grupo Vão

2/10. Quarta, 20h | Convivência | Livre
Grátis

Neste solo de dança, Eliana de Santana traz para a cena um vislumbre da força das palavras de Estamira, personagem da vida real apresentada no documentário “Estamira” de Marcos Prado. No seu depoimento, Estamira toca em várias feridas sociais como a sedução pelo capital, o prestígio sem obra, a indiferença com o outro e o silêncio autorizante diante do horror nesses tempos de apagamento de toda singularidade. Duração: 45 min. | Com Eliana de Santana / E² Cia de Teatro e Dança

2/10. Quarta, 20h40 | Espaço das Artes | 14 anos
Ingressos de R$ 15 a R$ 50 nas bilheterias e pelo aplicativo Credencial Sesc SP

Vienen por mi
Este espetáculo com Fábia Mirassos fala sobre pessoas trans. Uma peça travesti escrita por uma travesti e atuada por uma travesti que possibilita uma biografia travesti diferente daquelas que aparecem nos obituários dos jornais. Porque se trata de uma travesti escrevendo sua história enquanto vive. E isso é tudo que importa. Duração: 50 min. | Com Fábia Mirassos

Maria Samambaia faz 50 anos ou desaparece na selva
Aborda a trajetória de Maria Samambaia, que faz 15 anos, e de Gladis das Santas, que faz 50 anos, em outubro de 2024. É sobre fúria também em viver como mulher, mãe, artista, professora da universidade pública num país chamado Brasil. Este trabalho teve início, como processo, no primeiro ano da pandemia 2020. O corpo não consegue dançar, deita e se perde. No entanto, ganha de presente sintomas de uma menopausa que beira a loucura e que segundo a médica, “a pandemia pode ter intensificado, o isolamento”. Duração: 40 min. | Com Gladis das Santas

3/10. Quinta, 20h | Espaço das Artes | 18 anos
Ingressos de R$ 15 a R$ 50 nas bilheterias e pelo aplicativo Credencial Sesc SP

No te vayas
Nesta obra, dois corpos testemunham a força do invisível. E lá, num espaço-sensação que não se define na forma e nem no tempo, criam seu pacto de transcendência. Sugerem ser duplo e avesso um do outro. Espelho. Sombra. É possível que o mito da alma gêmea faça sentido. Nele, em busca de uma resposta sobre o que é o amor, cria-se a narrativa de que, no princípio, éramos seres de quatro braços, quatro pernas e duas cabeças. Ao desafiarmos os deuses, fomos cindidos ao meio e condenados a viver à procura da nossa metade. Não há confronto, nem celebração. Dançamos a incompletude que se camufla na brevidade do toque. Do encontro. Da desesperança. Duração: 30 min. | Com Cia Fragmento de Dança

Pedras soltas
Com direção de Regina Miranda e atuação de Lígia Tourinho, aborda a obra da escritora, jornalista, tradutora e dramaturga, Patrícia Galvão, a Pagu, que tornou-se amplamente conhecida como a bela e mítica “musa do Modernismo brasileiro”. Lígia Tourinho recoloca em cena a mulher radical, que se revolta e resiste, sem entregar os pontos à loucura e à impotência. Baseada em “Até onde chega a sonda” (1939), texto escrito por Pagu enquanto estava na prisão, mais do que um diário de sobrevivência, a performance expressa a situação limite em que a autora se encontrava. Duração: 25 min. | Com Lígia Tourinho

4/10. Sexta, 20h | Espaço das Artes | 16 anos
Ingressos de R$ 15 a R$ 50 nas bilheterias e pelo aplicativo Credencial Sesc SP

Aproveite, conheça os trabalhos e prestigie as artistas!

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