Terra de Gigantes chega ao Sesc Casa Verde a partir do dia 21 de setembro. Com concepção e curadoria do artista, editor e pesquisador Daniel Lima, a mostra se desdobra em uma videoinstalação composta de 11 cenas, incluindo intervenção poética e ateliê educativo, que exaltam as forças poéticas, simbólicas e mitológicas interseccionais entre as culturas negras e indígenas no Brasil.
Repleta de recursos audiovisuais desenvolvidos especialmente para promover uma vivência interativa, sensorial e singular, a mostra tem como inspiração atrações de parques temáticos como trem-fantasma e labirinto de espelhos. Ao longo do percurso, o espectador é provocado por uma série de projeções geradas a partir de sensores óticos acionados por presença: às vezes gigantes, às vezes minúsculas, em um trajeto de luzes e vislumbres fantásticos evocados por personagens, performances, entrevistas e criações visuais.
O que significa ser indígena e negro no mundo contemporâneo?
São protagonistas das cenas 12 artistas, coletivos e lideranças que atualizam a visão de nação brasileira: Katú Mirim, rapper indígena paulista; Davi Kopenawa Yanomami, importante liderança yanomami e autor do livro “Queda do Céu”; Legítima Defesa, coletivo de atores e atrizes negros; Naruna Costa, atriz, cantora e diretora teatral que interpreta o texto “Da Paz” de Marcelino Freire; Jota Mombaça, artista e performer; Jonathan Neguebites, dançarino de passinho carioca; Daiara Tukano e Denilson Baniwa, artistas da cena da arte indígena contemporânea brasileira; a presença musical central de Naná Vasconcelos; cantos inéditos gravados por Juçara Marçal e Daiara Tukano, além da intervenção poética de Miró da Muribeca, poeta e performer pernambucano.
Abertura: 21 de setembro de 2024
Visitação de 21 de setembro a 22 de dezembro de 2024
Horário de visitação:
Terças a sextas-feiras, das 10h30 às 18h30
Sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 17h30
Terra de Gigantes contém sequências luminosas e sonoras que podem afetar os visitantes com sensibilidade a luz e som. A mostra conta com recursos de acessibilidade como audioguia e audiodescrição; videolibras; vibroblaster (que transforma o áudio em vibrações sensíveis); mapa tátil; legendas das obras acessíveis em braille e tinta ampliada.
A exposição conta também com um ateliê educativo aberto ao público com atividades mediadas e um espaço de leitura. Para saber da programação integrada, acesse nosso Portal.
Para agendamento gratuito de visitas com mediação para grupos organizados, como escolas, instituições, entidades, associações, entrar em contato via agendamento.casaverde@sescsp.org.br.
Utilizamos cookies essenciais para personalizar e aprimorar sua experiência neste site. Ao continuar navegando você concorda com estas condições, detalhadas na nossa Política de Cookies de acordo com a nossa Política de Privacidade.