VIVA O CURUMIM | 35 anos do programa do Sesc São Paulo

31/07/2022

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PROGRAMA DO SESC SÃO PAULO COMPLETA 35 ANOS VALORIZANDO O BRINCAR E AS RELAÇÕES CONSTRUÍDAS A PARTIR DE INTERAÇÕES ENTRE AS CRIANÇAS

Leia a edição de agosto/22 da Revista E na íntegra

Derivada do tupi (kunumim), a palavra curumim é usada para designar as crianças indígenas, e é também o nome que batiza, desde 1987, o programa socioeducativo gratuito do Sesc São Paulo dedicado a receber crianças, na faixa dos 7 aos 12 anos, no contraturno escolar. Com 35 anos de vida, o Curumim é pautado no diálogo e na construção coletiva, e atende hoje cerca de 2.400 crianças inscritas em todo o Estado de São Paulo.

As crianças são acompanhadas por uma equipe de educadoras e educadores, atualmente formada por 140 profissionais de diferentes formações. A partir de atividades lúdicas e de diversas linguagens, os participantes – em 32 unidades da capital, Grande São Paulo, do interior e litoral – têm espaço para desenvolver diferentes formas de expressão, fortalecer a autoestima, exercitar o pensamento crítico e a solidariedade e, dessa forma, tornarem-se cidadãos mais conscientes. As crianças recebem, ainda, refeições e atendimento odontológico.

Conferência Curumim, 2019
Foto: Matheus José Maria

“O Programa Curumim tem como pilares centrais o protagonismo, a experimentação, a cooperação, a convivência, a autonomia e a ludicidade, pois o ser humano é um brincante por natureza. A brincadeira está presente na nossa vida em vários formatos, permeia o convívio social e promove o desenvolvimento das pessoas. E é na infância que o brincar se torna fundamental, porque dessa forma as crianças vão experimentando o mundo e se conhecendo”, explica Maria Augusta Maia de Araújo, assistente técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais, responsável pelo Curumim no Sesc São Paulo. 

Ao longo das últimas três décadas, essa ação foi se adequando para atender a demandas sociais, criou seu próprio caminho e fez parte da trajetória de milhares de estudantes. “Hoje, ser curumim é muito mais que uma ação no presente: é um sentimento, uma identidade que marca gerações de crianças, mães, pais, educadoras e educadores, complementa Maria Augusta.

Agora, prestes a se estender para a 33ª unidade do estado, o Sesc Thermas de Presidente Prudente, o Curumim reforça seu compromisso de colaborar para a formação de indivíduos que percebam e valorizem a potência da educação como um fazer diário. Conheça essa história e confira os destaques da programação deste mês em: www.sescsp.org.br/curumim.

A EDIÇÃO DE AGOSTO/22 DA REVISTA E ESTÁ NO AR!

Neste mês, quando o mundo comemora o Dia Internacional da Juventude (12/08), o Sesc São Paulo promove mais uma edição da Juventudes: Arte e Território, ação que segue até dezembro discutindo e incentivando a potência das produções culturais das diferentes juventudes. Em reportagem desta edição, damos voz a iniciativas artísticas, em todo o estado de São Paulo, que provam que a arte, em suas diferentes linguagens, dá vazão à expressão e ao potencial criativos dos jovens, impactando os territórios que habitam.

Além dessa reportagem, a Revista E de agosto/22 traz outros conteúdos: um texto sobre os desafios e a importância da amamentação para a saúde dos bebês e o vínculo entre mães e filhos; uma entrevista em que a escritora portuguesa Isabel Lucas, que esteve presente na 26ª Bienal do Livro, defende a literatura como um mapa para se conhecer um país; um depoimento de Davi Kopenawa sobre a defesa da cultura indígena e a preservação da floresta; um passeio fotográfico pelos trabalhos de Eustáquio Neves, artista que reflete sobre o lugar histórico dos afrodescendentes e cuja obra será celebrada em exposição no Sesc Ipiranga, a partir de setembro; um perfil que mergulha no legado plural de Flávio de Carvalho (1899-1973), multiartista que protagoniza uma exposição no Sesc Pompeia, a partir do fim de agosto; um encontro com Renato Maluf, pesquisador que aponta os rostos da fome no Brasil; um roteiro por lugares, atividades e intervenções que espalham poesia pela cidade de São Paulo; um conto inédito da escritora Ieda Magri, intitulado “Vida e amores da senhorita X”; e dois artigos que relacionam língua, discursos e diversidade: Gabriel Nascimento escreve sobre racismo linguístico e Dri Azevedo, sobre linguagem neutra.

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A seguir, leia a edição de AGOSTO/22 na íntegra. Se preferir, baixe o PDF para levar a Revista E contigo para onde você quiser!

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